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BILL MURRAY – VIDA E OBRA

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William James Muray, ou simplesmente Bill Murray, é o quinto de nove filhos do casal Lucille e Ed Murray e nasceu no subúrbio de Chicago em 21 de setembro de 1950. Quando adolescente, participou de grupos de teatro na escola, mas era um péssimo aluno. Foi preso por contrabando de maconha aos 20 anos.

Conseguiu o apoio de seu irmão mais velho e começou a participar de um grupo de stand-up comedy chamado ‘Second City Trupe’, ao lado de Alan Arkin e John Belushi.

Em 1974, foi para Nova York para integrar o ‘The National Lampoon Hour’, um programa de rádio que contava com o talento dos três humoristas de Chicago e mais Chevy Chase e Gilda Radner. Com o sucesso, não demorou muito para ser chamado para diversos programas de televisão, até que veio a chance de aparecer no lendário ‘Saturday Night Live” e em 1976 teve a responsabilidade de encabeçar o elenco do programa com a saída de Chase.

Foi em 1980 que foi tentar a sorte nos cinemas com o filme ‘Almôndegas’, de Ivan Reitman e conseguiu a proeza de ir bem nas bilheterias, mesmo sendo um projeto pequeno. Seguiram-se mais dois sucesso, ‘O Clube dos Pilantras’, dirigido Harold Ramis e ‘Recrutas da Pesada’, no ano de 1981, sob a batuta de Reitman outra vez.

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Após casar-se com Margaret Kelley – com quem teve dois filhos -, fez uma pequeníssima participação em ‘Tootsie’ de Sidney Pollack e estrelou o mega-blockbuster ‘Os Caça-Fantasmas’, na terceira parceria com Reitman em 1984. Rendeu uma indicação ao Globo de Ouro para o astro.

Mas foi em 1986 que se viu em maus lençóis com a imprensa, pois as críticas foram totalmente negativas para ‘O Fio da Navalha’, dirigido por Somerset Maugham. Deu uma pausa na carreira e voltou apenas em 1988 com a comédia ‘Os Fantasmas contra Atacam’, que também não teve o sucesso esperado.

Como é normal com todos os atores que estão em má fase, resolveu participar da sequência de ‘Os Caça-Fantasmas’ em 1990 e a bilheteria foi estrondosa, mesmo que o filme não fosse tão bom quanto o primeiro.

Então, chega o momento não só de atuar, mas também de dirigir um projeto, e surge a comédia ‘Não Tenho Troco’ (1990). Para provar que havia voltado com tudo, engata três sucessos seguidos: ‘Nosso Querido Bob’ (1991), com Richard Dreyfuss, ‘Uma Mulher para Dois’ (1993), com Robert De Niro e ‘O Feitiço do Tempo’ (1993), excelente comédia que foi repetida a exaustão pela Rede Globo.

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‘Três é Demais’ colocou o nome do astro novamente nos holofotes das premiações, e conseguiu ganhar os prêmios da Crítica em Nova York e Los Angeles e ser indicado ao Globo de Ouro.

O ano de 1994 foi um ano pessoalmente complicado, pois se divorciou de Margaret e profissionalmente fez apenas uma ponta no drama ‘Ed Wood’, estrelado por Johnny Depp.

A repetição de filmes descartáveis nos anos que se seguiram foram absurdas, como exemplo tempos ‘Uma Herança da Pesada’ (1996) e ‘O Homem que Sabia de Menos’ (1997).

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Em ‘As Panteras’, Murray ficou marcado muito mais por suas crises de histeria no set, do que, propriamente pela qualidade da atuação. ‘Os Excêntricos Tenenbaums’ (2001) é uma comédia amalucada, com todos os minimalismos de Wes Anderson e foi uma escolha correta do ator, que se recusou a participar de ‘As Panteras – Detonando’.

Leva o Globo de Ouro de Melhor Ator Musical/Comédia em 2003 pelo romance ‘Encontros e Desencontros’, dirigido por Sofia Coppola e faz as pazes com a crítica e no ano seguinte repete a parceria com Anderson em ‘A Vida Marinha com Steve Zissou’, que conta com Seu Jorge no elenco.

Murray também emprestou a voz a Garfield nos dois filmes que foram para os cinemas, mas logo depois retomou os trilhos novamente com ‘Flores Partidas’ (2005), comédia madura, provando que o astro já sabia lidar muito melhor com a vida profissional.

Outra ponta foi feita em ‘Viagem a Darjeeling’ (2007), trabalhando novamente com Wes Anderson e aparece como coadjuvante de luxo na aventura que pouca gente viu, chamada ‘Cidade das Sombras’ (2008) e no mesmo ano participa da homenagem à série de TV, no filme ‘Agente 86’.

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Com um tom mais sério, faz ‘Segredos de um Funeral’ e divide a tela com um espetacular Robert Duvall e já engata em 2009, ‘Os Limites do Controle’, drama policial barra-pesada. Volta a emprestar a voz e a trabalhar com Wes Anderson no brilhante ‘O Fantástico Sr. Raposo’ e interpreta ele mesmo em uma cena memorável no divertidíssimo ‘Zumbilândia’.

Em 2010, cai na armadilha dirigida por Mitch Glazer, chamado ‘O Anjo do Desejo’, filme descartável com a péssima Megan Fox, mas retorna em grande estilo com o aclamado ‘Moonrise Kingdom’ (2012).
Dali em diante apareceu em produções pouco vistas por aqui, como ‘A Glimpse Inside the Mind of Charles Swan III’ (2012), ‘Um Fim de Semana em Hyde Park (2012), onde concorreu novamente no Globo de Ouro e ‘The Monuments Men’, dirigido por George Clooney (2013). E já tem engatilhado para 2014, ‘St. Vincent De Van Nuys’, onde atuará ao lado de Naomi Watts.

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Hoje, Murray vive uma vida mais pacata, com sua atual esposa Jennifer Butler e é proprietário de um time de beisebol da segunda divisão.
Qual o melhor filme da carreira de Murray na sua opinião? E ele é um ator tão bom quanto todos falam por aí?

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8 Filmes que Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

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Leonardo DiCaprio merecia o Oscar por diversas vezes, tudo porque, ao longo de sua carreira, nos presenteou com personagens inesquecíveis e atuações impecáveis que conquistaram a crítica, o público e, por muitas vezes, foram ignoradas pela Academia. Ele tem uma carreira marcada pela escolha de papéis desafiadores, e a cada novo projeto, ele eleva o nível da interpretação.

Embora finalmente tenha levado para casa o cobiçado prêmio de Melhor Ator com O Regresso (2015), há vários outros momentos espetaculares. E você, concorda com esta lista?

8 Filmes que Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Diário de um Adolescente (1995)

Filmes que Leonardo DiCaprio merecia o Oscar
Filmes que Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Apesar de ainda ser um jovem ator na época, DiCaprio já demonstrava seu talento em Diário de um Adolescente, um drama psicológico que lida com questões complexas como o vício em drogas e suas consequências devastadoras. O filme, baseado no romance de Jim Carroll, segue o protagonista através de sua difícil jornada pela dependência química e suas degradações físicas e mentais.

DiCaprio não só convence como o adolescente problemático, mas consegue captar a vulnerabilidade e os dilemas internos do personagem de forma brilhante. A performance, intensa e visceral, marca o começo de sua jornada como um dos grandes nomes do cinema, mesmo que a Academia ainda não estivesse pronta para reconhecê-lo.

Titanic (1997)

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Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Com um orçamento colossal e uma direção de James Cameron que se tornaria histórica, Titanic se consagrou como um dos maiores sucessos de todos os tempos, arrecadando 11 Oscares, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. No entanto, um prêmio ficou de fora: o de Melhor Ator. Mesmo que a performance de DiCaprio como Jack Dawson não seja a mais complexa de sua carreira, é inegável que ele conseguiu criar um dos personagens mais adorados da história do cinema.

Sua química com Kate Winslet, o desfecho épico e a carga emocional que transmite ao público são ingredientes que tornam sua atuação memorável.

Gangues de Nova York (2002)

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Em Gangues de Nova York, Martin Scorsese apresenta uma história épica ambientada na Nova York do século XIX, marcada pela violência e pela luta pelo poder nas ruas. DiCaprio contracena com um dos maiores ícones do cinema, Daniel Day-Lewis, que, de fato, roubou a cena com sua interpretação visceral do vilão Bill “The Butcher” Cutting.

Ele consegue equilibrar a vulnerabilidade de seu personagem com a sua sede por justiça e, embora o filme tenha sido reconhecido com várias indicações ao Oscar, DiCaprio não conseguiu ser indicado, o que foi uma grande falha da Academia.

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O Aviador (2004)

Melhores Filmes sobre Aviões
Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Em O Aviador, conhecemos Howard Hughes, o excêntrico magnata do cinema e da aviação, cujos problemas mentais e obsessões se tornam o cerne da história. A direção (mais uma vez) de Martin Scorsese e o elenco de peso, que inclui Cate Blanchett e Alec Baldwin, dão o tom ao filme, mas a verdadeira força do projeto reside na interpretação de DiCaprio.

Ele não apenas traz à vida a complexidade de Hughes, mas faz isso de forma brilhante, explorando o sofrimento mental do personagem e sua constante busca pela perfeição. Mesmo assim, o Oscar foi para Jamie Foxx por sua atuação em Ray, deixando DiCaprio mais uma vez de fora.

Diamante de Sangue (2006)

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Em Diamante de Sangue, DiCaprio mergulha no violento mundo do comércio de diamantes durante a guerra civil em Serra Leoa. Interpretando Danny Archer, um contrabandista de diamantes, o ator entrega uma performance poderosa que mistura charme, corrupção e redenção. A complexidade do personagem exigia um grande alcance emocional, e DiCaprio faz um trabalho excepcional, lidando com temas delicados como a exploração e os horrores da guerra. Ao lado de Djimon Hounsou e Jennifer Connelly, ele entrega um desempenho de alto nível, mas a Academia mais uma vez ignorou sua performance em favor de outros nomes naquele ano.

Ilha do Medo (2010)

Leonardo DiCaprio merecia o Oscar
Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Em Ilha do Medo, DiCaprio tem a tarefa de encarnar Teddy Daniels, um detetive enviado a um hospital psiquiátrico isolado para investigar o desaparecimento de uma paciente. Dirigido por Martin Scorsese, o filme é um thriller psicológico que mistura mistério e terror psicológico, e DiCaprio brilha ao transmitir a crescente paranoia e a dor emocional de seu personagem.

Sua performance é brilhante, especialmente quando o filme revela suas camadas mais profundas. A tensão criada ao longo da trama, combinada com sua entrega visceral, mas a Academia (mais uma vez) preferiu não reconhecer sua atuação, deixando-o mais uma vez de fora da disputa por um Oscar.

Django Livre (2012)

Leonardo DiCaprio merecia o Oscar
Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Embora Django Livre tenha sido dominado pela performance magnética de Christoph Waltz, que levou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, a atuação de DiCaprio também é digna de reconhecimento. Interpretando o vilão Calvin Candie, um proprietário de uma plantação cruel e insano, ele está arrebatador, mostrando a capacidade de criar um personagem detestável, mas fascinante. Candie é um homem que encontra prazer na morte e no sofrimento de outros. Sua cena de jantar, em que se corta com uma taça de cristal, é um exemplo perfeito de sua entrega emocional e física.

O Lobo de Wall Street (2013)

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Em O Lobo de Wall Street, também entrega uma das performances mais frenéticas e engraçadas de sua carreira, como o corretor da bolsa de valores Jordan Belfort. O filme de Martin Scorsese é uma montanha-russa de excessos, e DiCaprio consegue equilibrar o caos e a decadência de seu personagem com uma energia irresistível.

Uma das atuações mais energéticas de toda sua carreira, mas a estatueta foi para Matthew McConaughey por sua performance em Clube de Compras Dallas (2013). A performance também cheia de camadas, mostrando a ascensão e queda de um homem completamente obcecado por poder e riqueza.

Apesar de todas essas atuações memoráveis, foi apenas em 2016 que DiCaprio finalmente conquistou o Oscar de Melhor Ator por sua performance em O Regresso (2015), um prêmio merecido após uma carreira de desempenhos impecáveis. No entanto, as atuações acima mostraram que ele merecia o reconhecimento muito antes.

E você, acredita que esses são os filmes que ele merecia o Oscar? Ou tem outras atuações que você consideraria dignas do prêmio? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião conosco!

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Críticas

Crítica: Morte a Pinochet

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Morte a Pinochet é uma produção chilena, dirigida por Juan Ignacio Sabatini e que chegou no Brasil com o selo da A2 Filmes. E assim como tantas obras nacionais como Marighella ou Batismo de Sangue, esta expõe toda a luta de uma pequena parcela que não queria, no futuro, que seus entes queridos passassem pelas mesmas atrocidades que elas. E é um diálogo fundamental nos dias de hoje, ainda mais quando notamos um retrocesso na mentalidade de muitos cidadãos.

Nestes pouco mais de 80 minutos, temos uma entrega sem igual de Daniela Ramírez, que interpreta Tamara, bem como de todos do elenco. Além disso, ficamos diante de cenas de arquivo, com a guerra civil explodindo por todos os cantos. Só senti falta de mais imagens reais ao longo da trama, pois complementaria todo o enredo.

Talvez por conta do baixo orçamento, Sabatini tenha preferido takes mais fechados para facilitar a reconstrução de época. Contudo, não há um arrojo tão denso na fotografia e há diferenças gritantes, se comparados com o já citado Marighella, de Wagner Moura.

Outros prós e contras de Morte a Pinochet

Certamente, o espectador notará um grande suspense no ar desde os primeiros minutos, e não dá para ser diferente, até porque, o cerne do roteiro é o planejamento do grupo para eliminar o ditador. Apesar disso, a balança moral é colocada em prova poucas vezes, deixando os personagens com uma dubiedade mais amena (o que, neste caso, pesa contra).

Entenda o seguinte: há diálogos pontuais, como quando a protagonista visita seu pai e entrega algumas cartas para ele ou mesmo na narração em off onde diz que “às vezes, a história tem que ser pintada com balas, não para nós, mas para o futuro de nossos filhos“, que valem cada segundo. Mas porque não fazê-los mais vezes?

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Se tiver oportunidade, veja Morte a Pinochet, pois o cinema, além de tudo, também educa e molda caráter.

Onde assistir Morte a Pinochet?

É possível adquirir o filme para aluguel ou compra nos seguintes sites: Microsoft Store, Amazon Video, bem como Apple TV e Google Play Movies.

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Sinopse do filme

Em setembro de 1986, um grupo de jovens tinha nas mãos a oportunidade de mudar o destino de um país: acabar com a ditadura de Pinochet matando-o. Enquanto o Chile vivia uma das ditaduras mais cruéis de Augusto Pinochet, poucos ousados consideravam o impossível: matar o tirano. O professor de educação física Ramiro, a psicóloga Tamara, e Sasha, nascida na favela, marcam o ataque armado para uma tarde de domingo em 1986.

Ramiro, ex-professor de educação física que se dedicou à luta armada, esquecendo-se das relações pessoais; Sacha, um jovem humilde das favelas de Santiago, um entusiasta do futebol, sem formação política, e Tamara, uma psicóloga atraente que deixou uma família de classe alta para viver na clandestinidade e se tornou a única mulher com posto de comandante na Frente Patriótica: todos eles têm um objetivo comum – matar Pinochet. Baseado na história real de um ataque fracassado lançado por um braço armado do Partido Comunista Chileno.

Nota Cinema e Pipoca: ★★★½

Título Original: Matar a Pinochet
Ano Lançamento: 2022 (Chile)
Dir: Juan Ignacio Sabatini
Elenco: Daniela Ramírez, Cristián Carvajal, Juan Martín Gravina, Gabriel Cañas, Gastón Salgado, Julieta Zylberberg

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Destaque

DAVID FINCHER – FILMOGRAFIA

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David Fincher, nasceu em 28 de agosto de 1962 em Denver, é um diretor tanto autoral, quanto “industrializável” e consegue o que pouquíssimos diretores alcançaram na Hollywood atual: poder suficiente para tocar seus projetos particulares e liberdade suficiente para inserir suas idéias em produções como o pesado “O Homem que não Amava as Mulheres”.

Aos 18 anos começou a trabalhar na Industrial Light and Magic de George Lucas, onde teve a oportunidade de trabalhar em ‘O Retorno de Jedi’ (1983) e ‘Indiana Jones e o Templo da Perdição’ (1984). Deixou a empresa para se dedicar ao ramo de comerciais publicitários, além de dirigir clips para bandas como Aerosmith, Madonna e etc.

Logo abaixo sua filmografia, pouco extensa, mas com um valor incrível!

Leia mais sobre a filmografia de David Fincher
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