Rei Arthur poderia render um filmaço… só que não
Após Gladiador se transformar num sucesso absoluto e faturar o Oscar de Melhor Filme, a enxurrada de produções épicas já dá sinais de desgaste. Primeiramente tivemos Alexandre, uma besteira sem tamanho encabeçada por Colin Farrell). Passando por Brad Pitt em Tróia e, enfim, Cruzada e seu elenco discutível. Porém, o gênero perdeu encanto.
Rei Arthur, traz um herói conhecido e que poderia render um filme grandioso. Só que, desde o início, houveram rumores de desentendimentos do diretor Antoine Fuqua (Dia de Treinamento) com a produtora.
Na tela se vê um emaranhado de diálogos vergonhosos e Clive Owen (Closer – Perto Demais) relegado a uma interpretação robótica e muito aquém daquilo que realmente poderia mostrar.
Quando a ação, propriamente dita aparece, eleva-se o grau de diversão e aceitação. Contudo, temos a sensação de estarmos acompanhando muito mais um Piratas do Caribe, do que um épico visceral.
Keira Knightley (Orgulho e Preconceito), Ioan Gruffudd (Quarteto Fantástico), Stelan Skarsgard (Mamma Mia) também tentam dar ânimo a esta sonolenta aventura medieval com cara de Sessão da Tarde… e não conseguem!
NOTA: 4,0
ORÇAMENTO: 90 Milhões de Dólares
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