O Pianista, drama com cara de Oscar

o pianista

Obras sobre a 2ª Guerra Mundial já estão defasadas e cair nas armadilhas deste gênero é fácil. Mas ao contrário do que muitos imaginavam, Roman Polanski – dono de pelo menos duas obras inesquecíveis: O Bebê de Rosemary e Chinatown – conseguiu fluência e um diálogo claro com o público.

O Pianista mostrou ao mundo o talento de Adrien Brody (Camisa de Força) e pode ser considerado o trabalho mais pessoal do diretor. Aliás, o mesmo já esteve preso num campo de concentração nazista e sofreu na pele todo tipo de humilhação.

A fotografia perfeita, deixa claro o tamanho do perfeccionismo da equipe de produção. Além disso, a edição cautelosa, dá a entender o conhecimento de causa de Polanski.

A história é baseada na luta de Wladyslaw Szpilman para sobreviver ao Holocausto. O espectador presencia, desde a busca por um pedaço de pão, logo depois a procura por moradia e o tratamento humilhante, até a degradação física e os corpos jogados como lixo. Ao se separar da família, Szpilman começa a viver em esconderijos e é ajudado por alguns amigos.

Portanto, o Oscar de Melhor Ator não poderia cair em mãos mais certas. Apesar de levemente cansativo em seu segundo ato, O Pianista se torna um drama espetacular e quase imbatível.

NOTA: 8,0
ORÇAMENTO: —

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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