Bruce Willis não consegue se desvencilhar da imagem de John McClane. Também, pudera. Duro de Matar reinventou o gênero de ação. Contudo, em Refém, ele tenta mudar o tom e interpretar um policial mais sério e falho em sua moral, mas a gente aceita Willis do jeito que é.
O diretor Florent Emilio Siri, traz uma câmera vertiginosa e uma fotografia opaca, que combinou perfeitamente com o clima de suspense. Porém, os sequestradores e suas motivações são bastante rasas e o final, premeditado, nada soma à trama. Como produto escapista, até vale a pena.
Requer certa paciência, pois há muitas frases manjadas, situações que tiram risadas do espectador e algumas sequências de ação completamente desconexas. Portanto, na falta do que fazer num fim de semana chuvoso, Refém pode ser um caminho!
Sinopse de Refém:
Jeff Talley era um negociador de reféns até passar por uma tragédia pessoal. Resolve então deixar tudo para trás e se mudar para um local pacato. Encontra uma cidade chamada Bristo Camino e vai para lá, mas três adolescentes fazem sua família refém e Talley terá que trabalhar novamente como negociador, para salvar as pessoas lá dentro.
NOTA: 5,0
ORÇAMENTO: —
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