Munique prova, novamente, todo talento de Spielberg

Munique

Sai o Spielberg “marketeiro” e de produções milionárias como Guerra dos Mundos. E entra o Spielberg diretor das obras memoráveis do cinema moderno como A Lista de Schindler e O Resgate do Soldado Ryan.

Ao contrário dos filmes citados acima, onde ele se coloca a favor, primeiramente dos judeus, bem como constrói um épico de guerra enaltecendo os americanos, em Munique, ele apenas filma. Tudo isso para deixar os espectadores tirarem suas próprias conclusões sobre o atentado. Que foi feito pelo grupo terrorista Setembro Negro, contra atletas israelenses nos jogos olímpicos de 1972.

Portanto, a produção é grandiosa e desvencilha-se das citações irrelevantes. Além disso, joga aos cinéfilos a árdua guerra entre culturas diferentes e seus objetivos diante das ações. Há sequências memoráveis, diálogos nervosos e que, de certa forma, incomodam.

O aspecto fundamental para a ligação entre Munique e o espectador é a trilha sonora. Esta é sempre usada com extremo bom gosto.

O elenco afiado tem Eric Bana (Tróia) e Daniel Craig (007 – Cassino Royale), que acham o tom ideal durante os cento e sessenta minutos desta obra prima. A história só se deixa cansar pela longa duração e porque, às vezes, nos perdemos no meio dos inúmeros nomes citados. Enfim, fora isso é a película mais séria e adulta do diretor em anos.

NOTA: 8,5
ORÇAMENTO: 75 Milhões de Dólares

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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