MARY E MAX – UMA AMIZADE DIFERENTE

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Existe um contraponto que torna MARY E MAX – UMA AMIZADE DIFERENTE genial, pois enquanto a grande maioria das animações atuais usa computação gráfica para criar todo aquele universo, o diretor ADAM ELLIOT (UNCLE) preferiu o stop-motion.

Além disso, dialoga e apresenta ao público uma época em que não existia a rapidez e o dinamismo da internet e a espera para receber uma correspondência fazia com que cada palavra fosse ‘degustada’ com uma tremenda importância.

Dividir tão bem as fotografias dos protagonistas – ele, que já não tem grandes sonhos na vida e apenas espera a morte, ganha cores acinzentadas e opacas, ela, uma criança, que aprende a cada segundo uma coisa nova, ganha cores vivas – poderia bloquear o restante do longa, mas isso de fato não acontece.
O único ponto negativo é que o roteiro demora um pouquinho para engrenar, mas nada muito prejudicial.

Mary é uma garotinha solitária de oito anos, moradora de Mellbourne, que um dia resolve escolher um endereço aleatório e mandar uma carta. Max, um homem com quase cinqüenta anos, que vive em Nova York, recebe a correspondência e com isso, acabam criando uma irmandade forte, durante longos anos.

O maravilhoso nesta obra, não são apenas os personagens – e suas formas completamente caricaturais -, com seus dramas e dificuldades, mas também a lição de moral emocionante, que prega o valor da amizade, do companheirismo e do carinho recíproco que está em falta nos dias atuais. E se eles construíram um sentimento tão forte, sem ao menos se encontrarem pessoalmente, porque nós não iremos conseguir fazer o mesmo?

Título Original: Mary and Max
Ano Lançamento: 2009 (Austrália)
Dir: Adam Elliot
Vozes: Toni Collette, Philip Seymour Hoffman, Eric Bana, Barry Humphries, Bethany Whitmore, Renée Geyer

ORÇAMENTO: 8,2 Milhões de Dólares Australianos
NOTA: 10,0

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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