Críticas
ARGO

Por incrível que pareça, aquele ator medíocre que tem em seu currículo bombas como ‘Demolidor – O Homem sem Sombra’, ‘Pearl Harbor’ e ‘Contato de Risco’, provou ao mundo seu talento para a direção em ‘Medo da Verdade’ e agora em ‘Argo’, excepcional filme de espionagem à moda antiga.
A apresentação em forma de histórias em quadrinhos pontua bem o espectador em relação ao tenso episódio, passado na embaixada norte americana no Irã.
O roteiro, tirado do artigo de JOSHUAH BEARMAN e escrito por CHRIS TERRIO tem o cuidado de não ser seletivo e fica inerte, expondo as agruras dos dois governos e também do cerne de Hollywood, que aparece como sendo uma maquina, não de sonhos, mas de enganos.
O diretor e protagonista ainda dá espaço para seus coadjuvantes brilharem, e eles o fazem com total parcimônia e podemos destacar entre eles ALAN ARKIN (PEQUENA MISS SUNSHINE) e BRYAN CRANSTON (ROCK OF AGES). E ao resvalar no drama familiar – onde o dramalhão, nas mãos de outro profissional ficaria irritante – traz um grau de emergência severo.
O antigo xá iraniano, que teve um governo opressor e violento, consegue asilo político nos Estados Unidos – país que apoio o ditador. Nas ruas de Teerã aconteciam diversos protestos contra os americanos, até que, num surto de violência a embaixada é invadida e apenas seis diplomatas conseguem escapar para a embaixada canadense. Vivendo em sigilo absoluto, a CIA arquiteta um plano mirabolante para libertá-los.
É um mosaico de sentimentos onde o medo é o maior deles e a angústia de todos aqueles cidadãos, que são colocados em um universo completamente distintos dos seus, prendem o
espectador em sua poltrona e transformam ARGO em uma das experiências mais interessantes deste início de ano.
Título Original: Argo
Ano Lançamento: 2012 (Estados Unidos)
Dir: Ben Affleck
Elenco: Ben Affleck, Bryan Cranston, Alan Arkin, John Goodman, Victor Garber, Tate Donovan, Clea DuVall
ORÇAMENTO: 44,5 Milhões Dólares
NOTA: 9,0
Críticas
Uma Noite Alucinante 3 | Resenha | Vale a pena assistir?

Lançado em 1992, Uma Noite Alucinante 3 é o tipo de filme que desafia classificações tradicionais e abraça o absurdo como nenhum outro. Dirigido por Sam Raimi, o longa marca o fim da trilogia Evil Dead, mas não o fim da jornada do icônico personagem Ash Williams, interpretado com carisma e exagero pelo inesquecível Bruce Campbell. Mais do que isso, é uma explosão de criatividade, terror, batalhas medievais e comédia pastelão.
Enquanto os dois primeiros filmes da franquia – The Evil Dead (1981) e Uma Noite Alucinante II (1987) – investem na tensão e no gore com doses variáveis de humor, este terceiro episódio dá um salto: abandona a cabana isolada e a floresta maldita para jogar seu protagonista no século XIV. A mudança de cenário, portanto, traz consigo o nonsense, o pastelão e até mesmo o épico heroico em tom de paródia – o que é um peso, hora positivo, hora negativo, pra essa balança.
Bruce Campbell em Uma Noite Alucinante 3
Bruce Campbell está completamente solto, interpretando Ash como uma mistura de anti-herói arrogante, galã canastrão e improvável salvador da humanidade. O roteiro, também assinado por Sam Raimi ao lado de seu irmão Ivan Raimi, não economiza nas referências e citações.
Há ecos claros de obras como As Viagens de Gulliver, especialmente na sequência em que Ash enfrenta versões miniaturas de si mesmo, e até uma curiosa citação à frase clássica de O Dia em que a Terra Parou.
A graça está justamente na quebra de expectativa: a trama poderia, nas mãos de outro diretor, seguir por caminhos mais tradicionais, mas Raimi prefere o inesperado. Se Ash é enviado ao passado, é lógico que ele será visto como um forasteiro messiânico, que trará armas e sabedoria dos tempos modernos para derrotar o mal ancestral. Mas como tudo em Evil Dead, isso acontece de forma caótica e hilária, com o herói tropeçando nos próprios erros enquanto, milagrosamente, salva o dia.
Stop motion como caminho para os efeitos práticos
Do ponto de vista técnico, Uma Noite Alucinante 3 é um deleite para os olhos dos fãs do cinema artesanal. As sequências com stop-motion evocam o espírito dos filmes de Ray Harryhausen e adicionam um charme retrô inegável. A maquiagem é outro ponto alto: os mortos-vivos são grotescos e caricatos. A batalha final, por exemplo, é grandiosa dentro da proposta e mostra todo o potencial estético da produção: caveiras em marcha, feitiços, explosões e um herói bufando arrogância em meio ao caos.
A violência continua presente, mas é quase cartunesta – mescla efeitos sonoros de desenhos animados. Uma Noite Alucinante 3 foge demais do espírito original, mas é corajoso a seu modo. O final agridoce de Ash, inclusive, é uma espécie de homenagem a desfechos clássicos da ficção científica, como em Planeta dos Macacos, onde o herói não sai exatamente vitorioso, mesmo após salvar o dia.
Influência da franquia Evil Dead
A influência de Uma Noite Alucinante 3 pode ser percebida em outros trabalhos de Sam Raimi ao longo dos anos. Filmes como Darkman (1990), Homem-Aranha 2 (2004), Arraste-me para o Inferno (2009) e até Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (2022) carregam a mesma assinatura de exagero, humor ácido e horror estilizado. Raimi nunca abandonou essa estética híbrida e é fascinante ver como esse estilo amadureceu, sem perder sua essência excêntrica.
Outro legado importante foi manter viva a figura de Ash Williams como um ícone do cinema de gênero. Mesmo com o hiato nas telonas, o personagem retornou na série Ash vs. Evil Dead (2015–2018) e a franquia teve uma abordagem mais séria e sombria nos remakes Evil Dead de 2013 ou A Morte do Demônio – A Ascensão de 2023.
Entre esqueletos falantes, livros malditos e espingardas de cano serrado, Evil Dead se despede dos anos 80 com um grito de guerra, um tapa na cara do bom senso e um lugar eterno no coração dos fãs.
Onde assistir Uma Noite Alucinante 3
O filme está disponível na Apple TV para aluguel e compra.
Sinopse de Uma Noite Alucinante 3
Ash é acidentalmente transportado para o ano 1300. Naquele local, precisará ajudar um grupo de pessoas a lutar contra um exército de mortos e recuperar o Necronomicon para poder voltar para casa. Mas será que conseguirá?
Nota: ★★½
Título Original: Army of Darkness
Ano Lançamento: 1992 (Estados Unidos)
Dir: Sam Raimi
Elenco: Bruce Campbell, Marcus Gilbert, Ian Ambercrombie, Richard Grove, Bridget Fonda, Patricia Tallman, Michael Earl Reid
Curiosidades sobre Uma Noite Alucinante 3
1- A fumaça da motosserra de Ash era, na verdade, fumaça de tabaco que a equipe usava, bombeada por um tubo que passava pela calça e pela camisa de Bruce Campbell até o interior da motosserra.
2- No primeiro esboço do roteiro, Ash perdia um olho e só ia parar no período medieval na segunda metade do filme.
3- Na cena em que Ash é apedrejado, a produção usou batatas reais para obter uma reação mais autêntica de Bruce Campbell.
4- Como o filme foi gravado com várias câmeras simultaneamente, o microfone boom precisou ser afastado. Por isso, Bruce Campbell usava um microfone oculto no gancho da motosserra que atravessava seu peito, com o transmissor escondido no coldre da espingarda.
5- Dentro do carro de Ash, há uma edição da revista Fangoria — uma homenagem de Sam Raimi à publicação que apoiou o primeiro Evil Dead quando ele estreou nos cinemas.
6- Raimi queria chamar Uma Noite Alucinante 3 de The Medieval Dead, mas a Universal recusou. A versão britânica, no entanto, foi lançada como Army of Darkness: The Medieval Dead.
7- Acredite se quiser, o filme foi lançado no Japão com o nome inusitado de Captain Supermarket, uma referência ao local de trabalho de Ash, o S-Mart.
8- A famosa frase “Gimme some sugar, baby” foi inventada por Raimi na hora.
9- Durante uma cena de luta, uma presilha da capa de Ash cortou o rosto de Bruce Campbell. O corte era tão pequeno em meio à maquiagem pesada que o médico teve dificuldade em encontrar o ferimento.
10- Durante a cena em que o carro cai do céu, a grua de 25 toneladas tombou de um penhasco por falha mecânica. Por sorte, o operador se salvou a tempo. Uma grua maior foi usada dias depois para repetir a filmagem.
Críticas
Uma Noite Alucinante 2 | Resenha de filme

Depois do sucesso impressionante – e inesperado – de Evil Dead – A Morte do Demônio, Sam Raimi voltou para a franquia com Uma Noite Alucinante 2. Contudo, essa não é, necessariamente, uma continuação na concepção da palavra. Explico: após conseguir um produtor para bancar o projeto, essa barreira orçamentária havia caído.
Neste caso, decidiu-se, portanto, fazer uma espécie de refilmagem, inserindo um tom mais sarcástico para Ash – que ganha uma serra elétrica no lugar do braço – e tentando esmiuçar um roteiro com pitadas de novidades aqui e ali. Bruce Campbell, ainda mais à vontade como protagonista, não economiza nas caras e bocas, transformando-se num anti-herói que ninguém esperava, mas que todos precisavam.
Enquanto isso, concorrentes do gênero do terror, como: Halloween III: A Noite das Bruxas (1982), Sexta-Feira 13 – Parte 6: Jason Vive (1986) e A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros dos Sonhos (1987), andavam ‘mal das pernas’. Neste caso, os efeitos práticos e a câmera intensa de Raimi levou um novo fôlego para as telonas.
Monstros gigantes, cabanas e tudo mais intenso em Uma Noite Alucinante 2
Uma Noite Alucinante 2 prioriza o exagero e, por isso, é tão divertido. Raimi e o falecido Scott Spiegel, que roteirizaram o longa metragem, podem ir para todo e qualquer lugar, pois este universo propicia isso. Há monstros gigantes, árvores possuídas e, claro, um portal que levam Ash para a Idade Média.
Em contrapartida de tudo isso, o elenco não é tão interessante quanto o projeto anterior. Mas o espectador esquece isso no primeiro take em stop-motion que surge. Agora é hora de partir para o terceiro episódio do saga, já que o espectador tem apenas uma fagulha do que virá… E que venham mais sangue, zumbis, aberrações e aquilo que mais adoramos.
Onde assistir Uma Noite Alucinante 2
Aluguel e compra: YouTube | Google Play Filmes | Apple TV
Sinopse de Uma Noite Alucinante 2
Ash Williams achava que teria um fim de semana tranquilo com sua namorada em uma cabana isolada na floresta… até descobrir o infame Livro dos Mortos, cujos feitiços libertam uma força demoníaca ancestral. Após assistir sua amada ser possuída e enfrentar horrores indescritíveis, Ash é arrastado para uma noite ainda mais alucinante quando novos visitantes chegam à cabana — e os mortos-vivos retornam com sede de sangue.
Nota: ★★★½
Título Original: Evil Dead II
Ano Lançamento: 1987 (Estados Unidos)
Dir: Sam Raimi
Elenco: Bruce Campbell, Sarah Berry, Danny Hicks, Kassie DePalva, Lou Hancock, Denise Bixler, Richard Domeier, John Peaks
Curiosidades de Uma Noite Alucinante 2
1- Stephen King foi essencial para a sequência sair do papel. Durante um jantar com o produtor Dino De Laurentiis (que trabalhava com King em Comboio do Terror), o autor o convenceu a financiar Evil Dead II pela produtora DEG.
2- A cabana deste segundo projeto foi filmada em Wadesboro, Carolina do Norte — a mais de 400 km do local original. Grande parte das cenas foi gravada em um set dentro do ginásio de uma escola pública local.
3- A gigantesca cabeça demoníaca usada no clímax do filme era tão pesada que foi deixada para trás na Carolina do Norte após as filmagens. Anos depois, foi encontrada em uma casa mal-assombrada de Halloween na região.
4- A maravilhosa cena em que Ash luta contra sua própria mão possuída foi totalmente improvisada por Bruce Campbell.
5- A Rosebud Releasing que aparece nos créditos iniciais nunca existiu de verdade. Foi criada por De Laurentiis para lançar o filme sem classificação, já que sua empresa estava proibida de distribuir filmes com classificação X.
6- A motosserra troca de lado, pois Sam Raimi inverteu o negativo de uma cena para alterar a direção do movimento de Ash. Por isso, a motosserra aparece trocando de mão.
7- Os intérpretes dos personagens possuídos usavam lentes que os deixavam praticamente cegos. Toda a movimentação era ensaiada meticulosamente para evitar acidentes.
8- A fumaça que sai da motosserra de Ash não vem do motor: é cigarro! Raimi soprava fumaça por um tubo escondido atrás da serra para criar o efeito visual.
9- A história de que Campbell quebrou o maxilar ao ser atingido por uma câmera montada numa bicicleta é falsa. Eles inventaram a história como uma brincadeira para ver quem acreditaria.
10- O roteiro original envolvia Ash sendo lançado na Idade Média (o que só aconteceu no terceiro filme). Como o orçamento não permitia, Raimi foi obrigado a manter a história similar à do original — e na cabana.
Críticas
Evil Dead – A Morte do Demônio (1981) | Resenha de filme

Antes de se tornar conhecido mundialmente como o diretor da trilogia Homem-Aranha (2002-2007), Sam Raimi conquistou uma legião de fãs no circuito underground com Evil Dead – A Morte do Demônio, lançado em 1981. Trata-se de uma obra seminal do horror independente, feita com um orçamento mínimo, mas com uma criatividade e energia visual que compensam – e muito – as suas limitações técnicas. Ao lado de Bruce Campbell, que se tornaria um ícone cult na pele do atrapalhado e heroico Ash Williams, Raimi entregou um filme que, mesmo hoje, divide opiniões: seria esta uma obra-prima do trash ou apenas uma colcha de retalhos escatológica que envelheceu mal?
A resposta mais honesta é: ambos. O filme é ao mesmo tempo um marco do horror e um produto inegavelmente datado. O roteiro, como se percebe, é direto e serve como desculpa para uma sequência de cenas brutais, onde o gore impera e os limites do bom gosto são postos à prova.
Talvez o momento mais controverso e ainda discutido seja a cena da personagem Cheryl sendo atacada por galhos de árvores possuídos. A cena, além de perturbadora, gerou debates éticos e é frequentemente criticada por sua conotação de estupro simbólico – algo que mesmo o próprio Raimi admitiu, anos depois, considerar excessivo. Ainda assim, ela representa bem o tom transgressor do longa: um filme que não se prende a limites e busca chocar o espectador a qualquer custo.
O visual de Evil Dead – A Morte do Demônio é espetacular
Visualmente, Evil Dead – A Morte do Demônio é um espetáculo de inventividade. Mesmo com pouquíssimos recursos, Raimi usa a câmera como um personagem à parte – algo que se tornaria sua marca registrada. Planos inclinados, tomadas em primeira pessoa, movimentos rápidos e subjetivos dão um ritmo alucinante à narrativa e transmitem a sensação de desorientação. Os demônios, mesmo com maquiagem rudimentar e efeitos que hoje parecem quase cômicos, ainda conseguem causar desconforto.
No entanto, é inegável que há algumas limitações técnicas que saltam aos olhos. As atuações, com exceção da de Bruce Campbell, são irregulares e muitas vezes caricatas. Os efeitos práticos, embora criativos, envelheceram mal em alguns momentos. Além disso, erros de continuidade são frequentes – algo compreensível, considerando que as filmagens foram feitas ao longo de vários meses e com inúmeras dificuldades de produção.
Ainda assim, é impossível negar o impacto do filme no gênero. Raimi mostrou, logo em sua estreia, que era um cineasta com visão. A forma como constrói tensão, sua ousadia nas cenas de violência, e sua capacidade de gerar desconforto com poucos recursos inspiraram inúmeros cineastas. Peter Jackson, por exemplo, seguiria um caminho semelhante em Fome Animal (1992), outro clássico do gore cômico que mistura repulsa e humor negro com maestria.
A assinatura de Raimi pode ser vista em seus outros filmes
É curioso observar como elementos visuais e narrativos de Evil Dead – A Morte do Demônio aparecem mais tarde nos filmes do Homem-Aranha, especialmente na forma como Raimi filma o movimento – sejam as acrobacias do herói, os closes exagerados ou as expressões quase cartunescas dos vilões.
Por fim, o personagem Ash merece destaque. Em sua primeira aparição, ele ainda está longe do anti-herói debochado e sarcástico que se consagraria nas continuações, mas já demonstra carisma e presença de cena. Bruce Campbell entrega uma performance intensa e física, contribuindo para tornar Ash um dos personagens mais lembrados do terror cult.
Atualmente, o título pode não agradar a todos – especialmente quem está acostumado com os “terrores de shopping center” – mas para os fãs do gênero, é um deleite. Não apenas lançou a carreira de Sam Raimi e Bruce Campbell, como também ajudou a redefinir os limites do cinema de horror independente. Uma obra imperfeita, mas essencial.
Onde assistir Evil Dead – A Morte do Demônio
Aluguel e compra: YouTube | Google Play Filmes | Prime Video | Apple TV
Sinopse de Evil Dead – A Morte do Demônio
Sua trama é simples, quase ingênua: cinco jovens vão passar um final de semana numa cabana isolada na floresta, descobrem o Livro dos Mortos (o Necronomicon Ex-Mortis) e, ao reproduzirem uma gravação com trechos do livro, despertam demônios ancestrais. Um a um, os personagens são possuídos por entidades malignas, transformando-se em criaturas grotescas e violentas. Cabe a Ash, o único que resiste, lutar para sobreviver e escapar desse pesadelo.
Nota: ★★★
Título Original: Evil Dead
Ano Lançamento: 1981 (Estados Unidos)
Dir: Sam Raimi
Elenco: Bruce Campbell, Ellen Sandweiss, Richard DeManincor, Theresa Tilly, Betsy Baker
Curiosidades Evil Dead – A Morte do Demônio
- 1. A cabana era também o alojamento da equipe: Durante as filmagens, os 13 membros da equipe dormiam na mesma cabana onde o filme foi gravado. Sem encanamento, sem aquecimento e enfrentando frio congelante, muitos adoeceram, e as brigas eram frequentes.
2. Eles queimavam os móveis para sobreviver ao frio: Nos momentos mais desesperadores, a equipe de Evil Dead – A Morte do Demônio queimava móveis da própria cabana para se aquecer durante as noites congelantes do inverno.
3. Bruce Campbell hipotecou a casa da família: Ele fez isso como garantia financeira para que Raimi pudesse terminar o filme e convertê-lo para 35 mm, necessário para o lançamento nos cinemas.
4. A maconha atrapalhou as filmagens: Na primeira gravação da cena em que os personagens ouvem a fita demoníaca, os atores fumaram maconha de verdade — e ficaram incontroláveis.
5. Câmera flutuante improvisada: A famosa cena da “entidade maligna” cruzando o lago foi feita com Bruce Campbell empurrando Sam Raimi num bote enquanto ele filmava com a câmera.
6. Sangue “caseiro”: O sangue usado em Evil Dead – A Morte do Demônio era feito com xarope Karo, creme de leite sem lactose e corante alimentício vermelho com uma gota de azul. A camisa de Bruce Campbell ficou tão encharcada que solidificou e quebrou ao tentar ser vestida novamente.
7. Stephen King foi o grande impulsionador do sucesso: King assistiu a Evil Dead – A Morte do Demônio numa exibição antecipada e o elogiou publicamente. Seu comentário foi usado em pôsteres e foi essencial para que o filme fosse comprado pela New Line Cinema.
8. Joel Coen foi assistente de edição: Joel Coen trabalhou na edição do filme. Anos depois, ele aplicaria o modelo de Evil Dead para conseguir financiamento para Gosto de Sangue (1984).
9. O porão não existia de verdade: As cenas do porão em Evil Dead – A Morte do Demônio foram filmadas em três locais diferentes: o buraco cavado no chão da cabana, o porão de uma fazenda em Michigan, e até a garagem de Raimi.
10. Referência debochada a Wes Craven: Um pôster rasgado de Quadrilha de Sádicos aparece no filme como resposta a uma provocação visual semelhante feita por Craven em seu próprio filme. Era uma brincadeira entre diretores de terror.
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