Pearl Harbor… o filme que queria ser o novo Titanic

Pearl Harbor

Troque Leonardo Di Caprio por Ben Affleck (Armageddon), igualmente, Kate Winslet por Kate Beckinsale (Anjos das Noite) e James Cameron por Michael Bay (A Ilha). E, então, teremos Pearl Harbor, o Titanic do novo século. Ele, obviamente, se passa na 2ª Guerra Mundial e massageia o ego dos norte-americanos, com seus jovens soldados que lutam e morrem por uma causa nobre.

Com mais de duas horas de projeção, o primeiro ato é muito arrastado. assisti-lo sem bocejar é missão ingrata a qualquer ser humano. Só que os efeitos especiais criam um deleite visual impressionante.

O ponto mais desnecessário (mas obrigatórios a diretores sem personalidade, como Bay) são os planos abertos, repare no pôr do sol sempre à vista. Sem contar a trilha sonora pouco inspirada e que incomodando nossos ouvidos sem dó.

As intervenções do produtor Jerry Bruckheimer são facilmente notadas. Já os astros, criam personagens tão irreais e robóticos. E acabam deixando claro que, esses diretores e produtores, lidam melhor com efeitos do que com atores.

Pearl Harbor é produto raso, vindo num momento tão errado, que tende a ser esquecido rapidamente. E, enfim, ter Ben Affleck encabeçando este elenco, só poderia dar no que deu.

NOTA: 5,0
ORÇAMENTO: 135 Milhões de Dólares

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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