O Exorcista, obra prima do terror
Moldar um filme de terror que não caia em clichês sempre foi uma missão quase impossível para os profissionais do cinema. Contudo, antigamente eles tinham menos medo de errar e, por isso, obras primas como O Bebê de Rosemary, Psicose, A Profecia e outros, tenham se saído tão bem.
Outro exemplo clássico é O Exorcista. Sem sombra de dúvidas, é o ápice do gênero. Portanto, um típico produto que vai além e fica martelando em nossas mentes, mesmo depois dos créditos finais subirem.
Há dezenas de momentos antológicos no roteiro e na direção de Willian Friedkin (Operação França). Nada é gratuito e as cenas da garota girando a cabeça, da masturbação com o crucifixo e, enfim, da cama balançando são apenas algumas delas.
Se não fosse bem conduzido, certamente seria mais do mesmo. Porém, todo clima e tensão construídos ainda nos fazem gelar a espinha. Além disso, cada olhar hipnótico de Regan, quando possuída, parece penetrar dentro de nossa alma e mexer com nossos sentidos.
O Exorcista vai muito além dos exemplares atuais, onde os jump scares se propagam. Linda Blair, Friedkin e companhia, protagonizam um clássico perfeito e uma obra prima corajosa. Um filme para ver, rever e se incomodar sempre.
Sinopse de O Exorcista:
No início, vemos um padre no Iraque, desenterrando algo no meio da areia. Nos Estados Unidos, uma atriz percebe mudanças no comportamento da filha. Diversos exames são feitos, mas os diagnósticos nunca são precisos, até que numa noite, a cama de Regan começa balançar sozinha e outros móveis saem do lugar. Daí a descobrirem a inevitável possessão é questão de minutos e um padre é chamado e aceita fazer o exorcismo da menina.
NOTA: 10,0
ORÇAMENTO: 8,5 Milhões de Dólares
1 comentário