Tudo Azul, a comédia independente da vez!

Todo ano surge aquele filme independente surpresa que encanta público e crítica. Foi assim com (500) Dias com Ela, JunoTudo AzulAntes do Amanhecer, só para citar alguns. E agora é a vez de Tudo Azul ganhar espaço no coração dos cinéfilos, por conter uma relevância dramática muito interessante e ter na química de Lisa Kudrow (do seriado Friends) e do diretor, roteirista e ator Scott Prendergast, sensibilidade e ternura.

Esta dramédia é composta de uma história ágil, divertida e tocante – principalmente no ato final. Cita o drama de viver num país mutilado pela guerra, onde famílias são separadas por causas cada vez mais ridículas e dissimuladas, mostra o distanciamento das pessoas neste ‘novo mundo’ e critica – não explicitamente – o governo Bush e a classe média-alta norte americana (a sequência da festa de aniversário é soberba).

Extremamente consciente daquilo que quer nos apresentar, Prendergast prova sem muitos tapinhas nas costas ou clichês, toda a desordem por lá. Os momentos onde o humor toma conta tiram risos sinceros do público e o boneco azulado é carismático, mesmo não tendo rosto, como se Salman e a fantasia fossem dois seres vivos com suas próprias vontades e personalidade. Surpresa ótima para o fim de ano!

Sinopse de Tudo Azul

Leslie é uma mulher casada, mas seu marido está no Iraque combatendo as tropas inimigas. Como não encontra tempo para cuidar dos filhos, resolve (meio a contragosto) chamar o cunhado. Após algum tempo, ele consegue um emprego de entregador de folhetos, vestindo uma fantasia bizarra. Lá pelas tantas, acaba descobrindo segredos reveladores e fará todo possível para proteger os sobrinhos.

ORÇAMENTO: —
NOTA: 8,0

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

1 comentário

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Joao Paulo

Sinceramente, fui assistir a esse filme com uma certa empolgação, mas acabei o filme torcendo para que fosse menor, longo e entediante são as palavras que encontro para identificar o filme, não senti em nenhum momento os atores entrosados, e a menina do supermercado foi desnecessário. cenas jogadas ao vento, como aqueles panfletos que de nada serviam.

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