Tudo Azul, a comédia independente da vez!
Críticas

Tudo Azul, a comédia independente da vez!

Todo ano surge aquele filme independente surpresa que encanta público e crítica. Foi assim com (500) Dias com Ela, JunoTudo AzulAntes do Amanhecer, só para citar alguns. E agora é a vez de Tudo Azul ganhar espaço no coração dos cinéfilos, por conter uma relevância dramática muito interessante e ter na química de Lisa Kudrow (do seriado Friends) e do diretor, roteirista e ator Scott Prendergast, sensibilidade e ternura.

Esta dramédia é composta de uma história ágil, divertida e tocante – principalmente no ato final. Cita o drama de viver num país mutilado pela guerra, onde famílias são separadas por causas cada vez mais ridículas e dissimuladas, mostra o distanciamento das pessoas neste ‘novo mundo’ e critica – não explicitamente – o governo Bush e a classe média-alta norte americana (a sequência da festa de aniversário é soberba).

Extremamente consciente daquilo que quer nos apresentar, Prendergast prova sem muitos tapinhas nas costas ou clichês, toda a desordem por lá. Os momentos onde o humor toma conta tiram risos sinceros do público e o boneco azulado é carismático, mesmo não tendo rosto, como se Salman e a fantasia fossem dois seres vivos com suas próprias vontades e personalidade. Surpresa ótima para o fim de ano!

Sinopse de Tudo Azul

Leslie é uma mulher casada, mas seu marido está no Iraque combatendo as tropas inimigas. Como não encontra tempo para cuidar dos filhos, resolve (meio a contragosto) chamar o cunhado. Após algum tempo, ele consegue um emprego de entregador de folhetos, vestindo uma fantasia bizarra. Lá pelas tantas, acaba descobrindo segredos reveladores e fará todo possível para proteger os sobrinhos.

ORÇAMENTO: —
NOTA: 8,0

1 Comment

  • Joao Paulo 23 de dezembro de 2009

    Sinceramente, fui assistir a esse filme com uma certa empolgação, mas acabei o filme torcendo para que fosse menor, longo e entediante são as palavras que encontro para identificar o filme, não senti em nenhum momento os atores entrosados, e a menina do supermercado foi desnecessário. cenas jogadas ao vento, como aqueles panfletos que de nada serviam.

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