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Mulheres no cinema: Elas na telona

Neste dia 08 de março, precisamos falar das mulheres no cinema, pois elas desempenharam papéis fundamentais, mas muitas vezes invisíveis ou subestimados, tanto na frente quanto atrás das câmeras.
Como uma forma de arte e entretenimento popular, a Sétima Arte não apenas reflete a sociedade, mas também molda a forma como vemos o mundo e as relações humanas. Ao longo das décadas, as mulheres no cinema evoluíram, desafiaram normas e se tornaram símbolos de empoderamento e resistência.
As primeiras mulheres no cinema
As primeiras mulheres a entrar nesse universo, ainda nos primórdios, eram, em sua maioria, atrizes. Os curtas de Georges Méliès e de Alice Guy-Blaché, envolviam narrativas curtas e simples, e elas eram frequentemente retratadas como figuras submissas ou em papéis limitados, como esposas e mães.
Alice Guy-Blaché, uma cineasta francesa que, infelizmente, foi apagada da história do cinema por muitos anos, foi uma das primeiras a dirigir filmes narrativos. Sua obra desafiava os papéis tradicionais de gênero, retratando-as como pessoas complexas e inovadoras. Dentre os projetos dirigidos pela artista, temos: A Fada do Repolho (1896), The Consequences of Feminism (1906) e Madame a des envies (1907), só para citar alguns.
Lois Weber é outra que deve ser citada, pois foi uma das cineastas mais prolíficas do período mudo, que também usou seu trabalho para comentar sobre questões sociais e políticas, incluindo o aborto e os direitos das mulheres.
A Era de Ouro de Hollywood: O papel das atrizes
Durante a chamada “Era de Ouro” de Hollywood, que se estendeu pelas décadas de 1930 a 1950, surgiram Marilyn Monroe, Audrey Hepburn, Ingrid Bergman e Katharine Hepburn, que tornaram-se ícones de glamour e beleza. Mas ainda não tinham papéis de muito protagonismo, fora de seus relacionamentos com os personagens masculinos.
Mesmo assim, Katharine Hepburn, por exemplo, desafiou os padrões com sua postura independente e personalidade forte. Ela foi uma das primeiras mulheres a conquistar grande liberdade em sua carreira, ganhando quatro Oscars, um Emmy e indicações para o Grammy e o Tony
Além dela, Marilyn Monroe, embora muitas vezes reduzida a um ícone sexual, também teve um impacto profundo na cultura e na forma como a sexualidade feminina era percebida no cinema. Seus filmes mais famosos foram Os Homens Preferem as Loiras, Quanto Mais Quente Melhor, A Malvada, O Pecado Mora ao Lado e Torrente de Paixão.
Já Dorothy Arzner foi uma das únicas diretoras ativas durante essas décadas e, ao longo de sua carreira, desafiou normas de gênero, trabalhando com temas de independência feminina e explorando as complexidades das relações entre mulheres.
Anos 1960 e 1970: As mulheres no cinema e a contracultura
A década de 1960 viu o movimento feminista se fortalecer e, com isso, ocorreu maior luta por igualdade de gênero. Filmes como O Bebê de Rosemary (1968), apesar de pertencerem a períodos diferentes, ajudaram a transformar a percepção das mulheres na tela, apresentando-as como figuras de resistência, complexidade e força interior.
Já a Nouvelle Vague francesa apresentou ao mundo a cineasta Agnès Varda e outras diretoras cujas obras começaram a desafiar a forma como as mulheres eram representadas. Ela teve obras como Cléo das 5 às 7 (1962) e Duas Garotas Românticas (1967). Nos Estados Unidos, Jane Campion e Barbara Loden se destacaram.
A representação feminina nas décadas de 1980 e 1990
A figura da mulher guerreira ou heroína em obras como Aliens – O Resgate (1986), com Sigourney Weaver, fizeram com que elas fossem inseridas no cinema de ação.
Na década de 1990, projetos independentes ganharam força, com mulheres como Nicole Holofcener e Sarah Polley. Filmes como O Piano (1993), dirigido por Jane Campion, mostraram um novo tipo de heroína: uma mulher complexa, com desejos, fraquezas e forças próprias, que não estava limitada a representações simplistas de feminilidade.
Nos anos 1990, surgiram as chamadas “feministas de Hollywood”, que trabalharam para abrir mais espaços e discutir os aspectos da desigualdade de gênero na indústria cinematográfica.
2000 e além: Mulheres na direção e produção
Kathryn Bigelow, que já tinha uma ótima filmografia e foi a primeira da história a faturar o Oscar de Melhor Diretora e Filme com Guerra ao Terror (2008). Lady Bird (2017) de Greta Gerwig e A Despedida (2019), de Lulu Wang, deve ser visto e revisto por todos.
A nova geração de Hollywood
A nova geração de mulheres no cinema de Hollywood já está aí! Nomes como Millie Bobby Brown e a vencedora do Oscar Mikey Madison (Anora), provavelmente, serão vistas ao longo dos próximos anos. Confira elas e outras.
Millie Bobby Brown
Após conquistar o mundo vivendo Eleven em Stranger Things, Millie Bobby Brown se firmou, transitando em papéis dramáticos e aventuras de ação, como em Enola Holmes e Donzela, por exemplo. Ela não apenas é uma atriz de destaque, mas também se aventurou na produção, mostrando um potencial multifacetado para dominar Hollywood nos próximos anos.
Mikey Madison
Vencedora do Oscar de Melhor Atriz por Anora, Mikey Madison tem se destacado por sua capacidade de entregar performances profundas e emocionais. Desde Era uma vez em… Hollywood, ela mostra a vontade de aprender para colocar todos os detalhes mais interessantes em seus personagens.
Anya Taylor-Joy
Outra das mulheres no cinema é Anya Taylor-Joy, que encantou o mundo em A Bruxa e continuou a surpreender com papéis memoráveis, como em O Gambito da Rainha. As chances de faturar um Oscar e outros prêmios é gigantesca, principalmente por seu estilo de atuação único. Segue vinculada em dramas como O Menu e no gênero da ação como Furiosa.
Jenna Ortega
Com seu trabalho em Wandinha, Os Fantasmas Ainda se Divertem e Pânico, Jenna Ortega se tornou uma jovem promessa na indústria cinematográfica. Ortega, atuando, lembra bastante Christina Ricci e Juliette Lewis quando eram mais jovens e merece toda atenção!
Mia Goth
X – A Marca da Morte, Pearl e Maxxxine foram os projetos que colocaram Mia Goth nos holofotes. Suas personagens sempre têm um ar esquisito e sombrio e, desta forma, já atraiu a atenção de diretores renomados, como grandes atores como Luca Guadagnino, Ti West, Lars von Trier e Autumn de Wilde.
Florence Pugh
A ascensão de Florence Pugh foi meteórica, com papéis em Midsommar e Adoráveis Mulheres, onde demonstrou um talento impressionante para entregar performances multifacetadas. Dali em diante, foram inúmeros sucessos, como Viúva Negra (2021), Oppenheimer (2023), Todo Tempo que Temos (2024), Duna – Parte 2 (2024) e Thunderbolts, que estreia ainda este ano.
Zendaya
Zendaya poderia ter abocanhado uma indicação ao Oscar em Rivais. Mas antes disso, teve performance cativante em Euphoria e na franquia Homem-Aranha. Transformou-se numa das atrizes mais influentes da atualidade, mesclando sucessos comerciais e projetos independentes. Além de ser uma ativista e ícone de estilo, Zendaya representa uma nova era de artistas comprometidos com a mudança e a representação no cinema.
Margaret Qualley
Com papéis memoráveis em Era uma Vez… em Hollywood, se apresentou para o mundo em A Substância, como a versão mais jovem de Demi Moore. Margaret Qualley combina essa beleza e juventude com uma fisicalidade interessante. Poderá estar em próximos filmes da Marvel, como a Vampira dos X-Men, mas isso são apenas rumores.
Filmes mais assistidos nos streamings
O Cinema e Séries, juntamente com o Justwatch, mostram os 10 filmes mais assistidos no Brasil pelos streamings. Confira:
Mulheres no cinema e filmes com personagens femininas fortes!
Preciosa – Uma História de Esperança (2009)
Em Preciosa, a personagem principal, Clareece “Precious” Jones, interpretada por Gabourey Sidibe, é uma jovem que, apesar de sofrer abusos físicos e emocionais de sua mãe e viver em uma situação de extrema pobreza, encontra forças para lutar por uma vida melhor. Essa é uma representação clara de resistência e a busca por autonomia, mesmo diante de um ambiente que tenta a todo momento destruir sua autoestima.
O Impossível (2012)
Em O Impossível, estrelado por Naomi Watts, conhecemos Maria, uma mãe que luta para salvar seus filhos após o devastador tsunami que atingiu a Ásia em 2004. Ela não só cuida de sua família, mas também enfrenta o caos com uma determinação feroz. Sua jornada mostra como, mesmo diante das adversidades mais extremas, as mulheres podem ser os pilares de apoio, sobrevivência e esperança.
Lucy (2014)
Scarlett Johansson vive a personagem título, uma jovem mulher que se vê envolvida em uma situação de tráfico de drogas. Logo depois de adquirir habilidades extraordinárias após um incidente, começa a desenvolver poderes além do imaginado que a colocam em um novo nível de consciência e poder.
O Quarto de Jack (2015)
Em O Quarto de Jack, a personagem Joy “Ma” é uma mulher que foi sequestrada e mantida em cativeiro por anos, mas cria seu filho com uma imensa força emocional dentro de um pequeno quarto. Sua determinação para protegê-lo e lutar por sua liberdade é uma representação de coragem que mostra o poder do amor e da esperança, mesmo em situações desesperadoras.
Que Horas Ela Volta (2015)
Regina Casé, é uma empregada doméstica que, ao se mudar para trabalhar na casa de uma família rica, começa a questionar as desigualdades sociais e as fronteiras entre classes. Sua luta por respeito e dignidade é um reflexo das mulheres que, mesmo nas situações mais desiguais, buscam ser reconhecidas como iguais. Que Horas Ela Volta é daqueles projetos que você precisará de alguns lenços, porque você vai chorar.
Três Anúncios para um Crime (2017)
A talentosa Frances McDormand é uma mãe determinada a fazer justiça pela morte de sua filha, enfrentando uma cidade inteira e suas próprias limitações. A personagem é uma das representações mais icônicas de força feminina, onde sua coragem em protestar contra o sistema de justiça e a indiferença das autoridades coloca Mildred como uma heroína atípica e implacável. Sua luta por justiça é uma inspiração para muitas mulheres que, assim como ela, desafiam os sistemas estabelecidos para reivindicar seus direitos.
Atômica (2017)
Em Atômica, a personagem Lorraine Broughton, interpretada por Charlize Theron, é uma espiã da MI6 que se infiltra em Berlim durante a Guerra Fria, mostrando que as mulheres podem ser tão implacáveis e habilidosas quanto os personagens masculinos em filmes de ação. Lorraine é uma personagem extremamente competente e fria, com uma força que desafia a ideia de fragilidade frequentemente atribuída às mulheres.
Um Lugar Silencioso (2018)
Em Um Lugar Silencioso, a personagem Evelyn, interpretada por Emily Blunt, é uma mãe que, em um mundo pós-apocalíptico, luta para proteger sua família de criaturas que caçam pelo som. Evelyn é uma personagem que exemplifica o poder da mulher em situações extremas, onde a intuição, a inteligência e a coragem se tornam armas poderosas.
Ainda Estou Aqui (2024)
Em Ainda Estou Aqui, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro deste ano, é um projeto nacional que mostra toda a luta de Eunice Paiva, após ter seu marido sequestrado por militares na época da Ditadura Militar. Fernanda Torres segura a personagem com unhas e dentes, mostrando como uma mãe pode proteger seus filhos e como elas conseguem ser fortes e determinadas em todos os momentos. Obra prima nacional… assistam!
E então, as mulheres no cinema são, além de tudo, espetaculares! Sabemos que faltaram várias, mas essa é uma pequena homenagem a todas.
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Séries e filmes de terror para aprender inglês

Quais seriam os filmes de terror para aprender inglês? A celebração de Halloween acontece em 31 de outubro e tem se popularizado aqui no país. Além de festas e fantasias, escolas de inglês brasileiras utilizam a data para reforçar o aprendizado de forma lúdica e envolvente.
Para especialistas da KNN Idiomas, uma das cinco maiores redes de escolas de idiomas do país, uma das formas de entrar no clima é conferir obras que falaremos logo abaixo.
O CEO da KNN, Reginaldo Kaeneêne Santos, reforça que o Halloween é uma ótima oportunidade para desenvolver a prática no idioma, seja participando de eventos temáticos ou assistindo produções em inglês. “Assistir filmes ou séries em inglês é uma das maneiras mais naturais e eficazes de aprender o idioma. O contato com sotaques, expressões e entonações usadas no dia a dia amplia o repertório do aluno e favorece a habilidade de pensar diretamente em inglês. Além disso, quando associamos esse aprendizado a momentos de lazer, o processo se torna mais prazeroso”, explica Reginaldo.
Filmes de terror para aprender inglês
Nosferatu (2025)
O clássico do terror expressionista ganha nova versão nas mãos do diretor Robert Eggers. A trama acompanha a história de obsessão entre uma jovem assombrada e o antigo vampiro da Transilvânia que a persegue. O inglês formal e articulado dos personagens, combinado com diálogos tensos e descrições mais poéticas, é ideal para quem busca ampliar o vocabulário e compreender nuances de pronúncia.
O Cinema e Séries comentou o seguinte em sua resenha:
“Com uma tensão sexual crescente entre o Conde e Ellen Hutter, fundidos com a trilha sonora gótica encabeçada por Arnold Antony, todos os caminhos vão se afunilando e chegam ao desfecho pessimista, porém, belo. Nessa hora temos a oportunidade de ver, sob a luz do sol que queima a pele de Nosferatu, seu corpo grotesco. Enfim, é uma história de amor que percorreu o tempo e segue atingindo os corações dos espectadores, mesmo após mais de 100 anos. Vida longa ao Conda Orlok e companhia“. (Clique AQUI e leia a crítica completa)
Marvel Zombies (2025)
A série animada da Marvel apresenta um universo alternativo em que os Vingadores são dominados por uma praga zumbi e um grupo desesperado de sobreviventes descobre a chave para acabar com os mortos-vivos superpoderosos e salvar o mundo. A produção oferece uma rica variedade de sotaques e expressões idiomáticas, permitindo ao espectador aprimorar a compreensão auditiva.
A Hora do Mal (2025)
Este suspense acompanha o misterioso desaparecimento de 17 crianças de uma mesma turma exatamente às 2h17 da madrugada, todos os alunos de uma mesma sala, cuja professora é acusada pelo sumiço. É uma boa opção para quem deseja desenvolver a escuta do inglês em situações de alta carga emocional.
O Cinema e Séries comentou o seguinte em sua resenha:
“No elenco, Julia Garner, Josh Brolin, Benedict Wong, Austin Abrams, Alden Ehrenreich e Cary Christopher se completam entre si e, ao longo dos 128 minutos – talvez o corte seja um pouco mais longo que o ideal. Todas as dores, medos, traumas e anseios deles são tratados com delicadeza e a montagem, onde temos a mesma história sendo contada pela ótica dos personagens, conhecida no cinema como “efeito Rashomon”, só amplifica isso“. (Clique AQUI e leia a crítica completa)
Premonição 6 – Laços de Sangue (2025)
A franquia de sucesso que se tornou sinônimo de destino e tragédia retorna com uma trama que acompanha os pesadelos da jovem universitária Stefanie, em que ela constantemente testemunha a morte de toda a sua família. As cenas de investigação e conversas entre jovens adultos permitem praticar expressões cotidianas, verbos frasais e gírias típicas do inglês.
O Cinema e Séries comentou o seguinte em sua resenha:
“O desfecho emociona e nos faz pensar sobre a finitude da vida em uma obra onde tem a morte como cerne principal. Pode não ser o melhor capítulo da saga, mas entre as idas e vindas e esse ‘laço’ familiar do subtítulo, presenteia os fãs antigos e traz novos espectadores para esse novo universo. Com mais de US$ 270 milhões nas bilheterias, não duvido que o mal ressurja e novas vítimas caiam nesse plano macabro“. (Clique AQUI e leia a crítica completa)
Wandinha (2025)
Na segunda temporada lançada neste ano, Wandinha Addams retorna à Academia Nevermore como uma heroína célebre, para seu desgosto. Ela investiga novos mistérios sobrenaturais, enquanto lida com falhas em seus poderes psíquicos e também com a família. A série traz um contraste entre o tom gótico e o vocabulário adolescente e oferece uma experiência divertida e eficaz para ampliar o repertório linguístico e compreender melhor o uso do inglês em situações informais.
Quais destas séries e filmes de terror para aprender inglês você prefere?
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Rambo vs Braddock: Qual é o melhor herói de ação dos anos 80?

Quando falamos em ação explosiva, selvas mortais e guerras travadas por um homem só, dois nomes podem batalhar para saber quem é o maior herói de ação de 1980: Rambo vs Braddock ficarão frente a frente neste embate do Cinema e Séries.
A comparação não é apenas uma disputa entre personagens armados até os dentes — é um comparativo de estilos, ideologias e impacto cultural. Enquanto John Rambo, interpretado por Sylvester Stallone, virou um ícone global da cultura pop, James Braddock, vivido por Chuck Norris, tornou-se o retrato do justiceiro silencioso, implacável e patriota.
Ambos representam, de formas diferentes, o sentimento americano pós-Guerra do Vietnã — um desejo de vencer uma guerra que foi perdida na realidade, mas poderia ser “corrigida” no cinema.
Rambo vs Braddock: Trauma e missão
A origem de Rambo é mais complexa e profunda. Criado por David Morrell no romance First Blood (1972) – o livro foi lançado pelo selo Pipoca e Nanquim no Brasil – o personagem aparece no cinema em 1982 como um ex-combatente do Vietnã isolado, emocionalmente destruído e perseguido pela própria nação que serviu. No primeiro filme, Rambo – Programado para Matar, aquele homem é uma vítima da guerra que luta mais contra seus próprios demônios e a rejeição social do que contra inimigos estrangeiros. Só nos filmes seguintes, especialmente em Rambo II – A Missão (1985), assume a figura do exército de um homem só e resgatando prisioneiros de guerra.
Braddock, por outro lado, já nasce com um propósito mais direto. Apresentado ao público em Braddock – O Super Comando (1984), James Braddock é um coronel do exército americano que sobreviveu ao cativeiro no Vietnã e retorna anos depois para resgatar outros soldados ainda desaparecidos.
Esta saga foi claramente influenciada pelo sucesso do segundo filme de Rambo — aliás, muitos críticos acusaram a produtora Cannon Films de tentar surfar no sucesso de Stallone (quem conhece a história da empresa sabe que isso é totalmente verossímil).
No entanto, o próprio Chuck Norris e os roteiristas afirmam que a ideia já estava em desenvolvimento antes do ‘concorrente’, sendo inclusive inspirada nas experiências pessoais do irmão de Norris, morto no Vietnã.
Estilo de combate e personalidade
Quando se discute Rambo vs Braddock, uma das comparações inevitáveis é o estilo de combate. O primeiro domina a selva como um predador natural, utilizando armadilhas, facas, arcos, minas e um conhecimento profundo de guerrilha. Sua força está tanto na brutalidade quanto na inteligência tática, por ser um soldado de elite.
O segundo é objetivo e centrado, com explosões e confrontos em linha reta, bem comum nas obras estreladas por Chuck Norris. Além disso, ele não hesita em usar metralhadoras, granadas e helicópteros para aniquilar seus inimigos, geralmente com poucas palavras e muita ação.
Neste primeiro tópico, podemos dizer que um carrega consigo o fardo de cada morte e o trauma de ser uma máquina de guerra contra sua vontade, e o outro é o total oposto, ou seja, um homem frio, resoluto e que acredita no que faz.
- Placar: Rambo 1 x 1 Braddock
Rambo vs Braddock: o impacto cultural
O personagem de Sly deixou de ser apenas um personagem dramático e se transformou em um fenômeno cultural. Como já dissemos, é o resumo sem igual do que é o exército de um homem só. A imagem dele empunhando uma metralhadora M60, com o corpo coberto de suor e faixas vermelhas na cabeça, se tornou um ícone mundial. Seu nome passou a ser usado como gíria para designar qualquer pessoa excessivamente agressiva ou “durona” — algo que ultrapassa o próprio cinema e entra no vocabulário cotidiano.
No caso do concorrente, não atingiu o mesmo nível de sucesso, mas teve uma forte presença no cinema de ação B dos anos 80, principalmente entre o público que acompanhava os lançamentos da produtora Cannon Films.
A trilogia criou seu próprio núcleo de fãs e consolidou Chuck Norris como uma lenda do gênero. Com um estilo mais contido, porém não menos letal, Braddock representava o soldado americano idealizado: justo, frio, sempre vitorioso e com um código moral rígido. Mesmo assim, não tem jeito: Rambo é o campeão aqui.
- Placar: Rambo 2 x 1 Braddock
Contexto histórico: reflexos da Guerra do Vietnã
Um fator na comparação entre Rambo vs Braddock é o contexto político e histórico em que seus filmes foram produzidos. As batalhas no Vietnã deixaram marcas profundas nos Estados Unidos — tanto em termos de perdas humanas quanto na autoestima nacional. Essas pessoas, que precisavam de um herói para chamar de seu, encontraram neles uma espécie de possibilidade – mesmo que fictícia – para “corrigir” o que o governo e o exército haviam feito de errado.
Principalmente no primeiro filme, Rambo é o retrato da dor, do trauma e da crítica social. Já Braddock é a concretização do soldado indestrutível, que retorna para salvar os que foram esquecidos — sem questionar tanto o sistema, mas agindo como se fosse uma extensão da justiça americana.
Ambos são produtos de uma mesma ferida, mas reagem de maneiras diferentes. Eu prefiro Rambo, mas acredito que o empate seja o mais justo.
- Placar: Rambo 3 x 2 Braddock
O legado
Sly viveu o herói em cinco filmes lançados entre 1982 e 2019, além de uma série animada, quadrinhos, videogames e homenagens em filmes, músicas e até paródias. Ele seguiu para além da guerra, transformando-o num símbolo de resistência física e psicológica — alguém que, mesmo ferido, nunca desiste.
Seu concorrente teve uma carreira mais contida, com três filmes lançados entre 1984 e 1988. Ainda assim, consolidou Norris como um ícone do gênero dos anos 80, tanto que esteve em Invasão USA e Comando Delta.
- Placar: Rambo 4 x 2 Braddock
Os filmes mais icônicos
Neste aqui é fácil saber quem vence a disputa entre Rambo vs Braddock… Mas vamos lá: Do lado de John Rambo, a franquia tem altos e baixos, mas dois filmes se destacam como essenciais:
- Rambo: Programado para Matar (1982) – É um thriller psicológico com ação bem equilibrada, onde Rambo enfrenta policiais em uma pequena cidade americana. É sombrio, intenso e humano — e mostra um ser humano vulnerável, algo que o diferencia de qualquer outro herói de ação da época.
- Rambo II: A Missão (1985) – Aqui, ele vira o ícone que o mundo conhece. A selva, o arco e flecha explosivo, a missão impossível e a vitória solitária transformam Rambo em símbolo máximo da revanche cinematográfica contra o Vietnã.
Já James Braddock brilha especialmente em:
- Braddock – O Super Comando (1984) – O grande sucesso de público, tem cenas de ação que definiram o estilo Cannon Films, ou seja: orçamento limitado, muita explosão e tiroteios. Chuck Norris está em seu auge físico e um carisma sem igual.
- Braddock 3 – O Resgate (1988) – Há mais profundidade emocional, com um arco que envolve a esposa e o filho que deixou para trás no Vietnã. É o capítulo mais completo e o final da trilogia.
- Placar: Rambo 5 x 2 Braddock
Momentos marcantes
Chegamos nos momentos marcantes de Rambo vs Braddock. Primeiramente, não temos como nos esquecer de quando Rambo desaba nos braços do coronel Trautman. Ou então, quando ele estanca um machucado usando pólvora em Rambo III e naquele desfecho épico e sanguinário do quarto capítulo.
Já no primeiro filme de Braddock, há uma sequência inesquecível em que ele emerge das águas com uma metralhadora, eliminando inimigos com precisão letal. Cinema por cinema, Rambo é melhor.
- Placar: Rambo 6 x 2 Braddock
Veredito final: Rambo vs Braddock – quem é o melhor?
Chegamos à grande pergunta: Rambo vs Braddock, quem é o melhor herói cibernético?
A resposta depende muito do critério:
Critério Vencedor Estilo de combate e personalidade Empate Impacto cultural Rambo Contexto histórico Empate O legado Rambo Os filmes mais icônicos Rambo Momentos marcantes Rambo
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RoboCop vs Jiban: Qual é o melhor herói cibernético?

Desde os anos 80 e 90, o público se encantou com figuras de heróis que combinavam o poder da tecnologia com o senso de justiça. Pensando nisso, resolvi imaginar um embate entre Robocop vs Jiban.
Ambos lutam contra o crime com força sobre-humana, armamento avançado e um passado marcado por trauma pessoal. Será que você concordará com tudo o que falaremos a partir de agora?
RoboCop vs Jiban quem vence?
As origens dos heróis
RoboCop surgiu em 1987, em um filme dirigido por Paul Verhoeven. A história de Alex Murphy, um policial brutalmente assassinado e reconstruído como um ciborgue pela megacorporação OCP, é uma crítica social poderosa sobre o capitalismo, o abuso de poder e a militarização da polícia. O filme foi um sucesso instantâneo e virou símbolo da ficção científica distópica.
Já Jiban chegou dois anos depois, como parte da franquia Metal Hero da Toei Company, no Japão. Na trama, o detetive Naoto Tamura é morto em serviço, mas retorna como um robô policial para combater a organização criminosa Biolon. A diferença aqui, é que Jiban se desenvolve dentro de uma estrutura mais típica do tokusatsu japonês: vilões coloridos, fórmulas repetitivas e forte apelo ao público infantil.
Visual e design: o impacto da aparência
Outro ponto no debate entre RoboCop vs Jiban é o design dos personagens. O visual do personagem americano conta com uma armadura metálica prateada, movimentos pesados e som robótico nos passos. Seu capacete revela apenas a parte inferior do rosto, o que o torna visualmente ameaçador e, ao mesmo tempo, ligeiramente humano.
Já Jiban tem um design mais “limpo” e estilizado, com armadura azul escura e detalhes dourados. Sua aparência remete a algo como Kamen Rider ou Metalder. Há diversos modos, como o “Perfect Jiban” e outras armas embutidas que ele usa para derrotar inimigos mutantes e biomecânicos.
Resultado: Embora Jiban seja visualmente mais dinâmico e adaptável, o impacto de RoboCop no imaginário popular é inegável. Seu design influenciou inúmeros personagens de ficção científica e continua sendo replicado e homenageado em outras mídias.
- Placar: RoboCop 1 x 0 Jiban
RoboCop vs Jiban: Temática e abordagem
O personagem vivido por Peter Weller está numa obra com violência extrema e crítica social, refletindo os medos da década de 80 — como o avanço desenfreado da tecnologia, o colapso urbano e a corrupção corporativa.
Já seu concorrente, interpretado por Hiroshi Tokoro, tem como missão proteger os inocentes e derrotar o mal com bravura e senso de justiça. O enredo é mais direto, focado em ação, moralidade e valores familiares, com episódios que muitas vezes terminam com uma lição clara para o espectador.
Dou empate, já que dependerá do que você, como espectador, deseja assistir no momento.
- Placar: RoboCop 2 x 1 Jiban
Armamentos e habilidades: RoboCop vs Jiban
No quesito armamento, o principal equipamento do polícia norte-americano é a Auto-9, uma pistola automática que fica guardada em um compartimento embutido na coxa. Ele também possui mira assistida, visão térmica, armadura à prova de balas e força sobre-humana. Em algumas versões (como na série animada e nas sequências), RoboCop usa lança-chamas, lançadores de foguetes e até um jetpack.
O policial oriental, por sua vez, tem um arsenal muito mais variado, com armas como o Jiban Hyper Beam, a espada Jiban Endo, o Jiban Disk e até formas alternativas como o “Perfect Jiban”, que o tornam mais poderoso. E que tal citarmos também os veículos, como o carro Rescue Police Car e a moto Machine Dobler, que o auxiliam nas missões. Sua armadura é feita de uma liga ultra resistente, e ele é altamente ágil para combates corpo a corpo.
Por isso, Jiban leva vantagem nesse quesito.
- Placar: RoboCop 2 x 2 Jiban
Carisma e humanidade
O confronto RoboCop vs Jiban também se dá no carisma e na humanidade e, pensando nisso, ambos lidam com tragédias. O primeiro luta para recuperar memórias da antiga vida como Alex Murphy. O segundo também lida com a morte e a reconstrução, mas sua personalidade é muito mais “estável”. Ele segue ordens com consciência moral e compaixão, mas não apresenta o mesmo nível de conflito existencial que vemos em RoboCop. Sua história tem mais elementos melodramáticos, especialmente nas relações com a irmã adotiva e sua luta contra os vilões da organização Biolon.
Em termos de complexidade emocional, RoboCop leva a vantagem — especialmente para um público mais maduro. Já Jiban, com seu estilo de herói puro e determinado, conquista pela simpatia e pelo senso de justiça. Por isso, é empate.
- Placar: RoboCop 3 x 3 Jiban
Impacto cultural: Quem deixou uma marca maior?
RoboCop virou um ícone global da cultura pop. Além do filme original de 1987, houveram outras duas sequências, uma série live-action, animações, quadrinhos, videogames, um remake dirigido pelo brasileiro José Padilha e até uma estátua em Detroit.
Jiban, por outro lado, tem uma base de fãs forte, especialmente no Brasil, onde foi exibido na extinta TV Manchete nos anos 90. Ele marcou a infância de toda uma geração, junto com Jaspion, Jiraya e Spielvan. No Japão, faz parte do legado da franquia Metal Hero, embora não seja o mais lembrado fora dos círculos fãs do gênero.
Num âmbito global, ponto para RoboCop.
- Placar: RoboCop 4 x 3 Jiban
Quem venceria em uma luta?
Esse quesito é difícil, pois numa luta RoboCop vs Jiban em um espaço urbano, o primeiro teria vantagem com sua resistência e armamento pesado. Em campo aberto ou com espaço para manobras, o segundo contaria com agilidade, variedade de armas e modos de combate mais rápidos.
Então, darei empate, pois dependeria de onde seria essa luta.
- Placar: RoboCop 5 x 4 Jiban
Recepção do público e da crítica
RoboCop, lançado em 1987, foi um sucesso de público e crítica, mesmo com sua violência extrema. A direção ousada de Paul Verhoeven é um dos pontos altos e, por conta disso e outros detalhes, foi cada vez mais reconhecido como um clássico da ficção científica, sendo constantemente estudado em cursos de cinema e sociologia. Infelizmente, suas sequências foram puro caça-níquel.
Jiban, por outro lado, não teve a mesma visibilidade internacional. No Brasil, esteve na TV aberta a partir de 1990, conquistou uma geração inteira de crianças e adolescentes. Dezenas de produtos licenciados – e outros não licenciados – podiam ser vistos nas lojas de brinquedos e nas propagandas – até hoje há comunidades ativas, cosplays e encontros de fãs. No Japão, a saga é lembrada às vezes, embora não esteja no panteão dos heróis da Toei.
Então, neste comparativo entre RoboCop vs Jiban:
- Placar: RoboCop 6 x 4 Jiban
Influência em outras mídias e produtos derivados
RoboCop teve impacto significativo em várias mídias:
- Games desde os anos 80 até hoje, incluindo títulos como RoboCop vs Terminator e RoboCop: Rogue City (2023).
- Séries animadas (como RoboCop: The Animated Series e Alpha Commando).
- Quadrinhos produzidos por editoras como Marvel, Dark Horse e Boom! Studios.
- Referências frequentes em filmes, séries e animações.
Jiban, apesar de não ter a mesma quantidade de derivados, ainda apareceu em:
- Mangás da Toei publicados na época.
- Brinquedos, jogos e produtos licenciados que foram sucesso entre as crianças no Japão e no Brasil.
- Participações em crossovers com outros Metal Heroes, como parte da continuidade tokusatsu.
- Placar: RoboCop 7 x 4 Jiban
Veredito final: RoboCop vs Jiban – quem é o melhor?
Chegamos à grande pergunta: RoboCop vs Jiban, quem é o melhor herói cibernético?
A resposta depende muito do critério:
Critério Vencedor Visual e design RoboCop Temática e abordagem Empate (depende do que quer ver no momento) Armamento e habilidades Jiban Carisma e humanidade Empate Impacto cultural RoboCop Quem venceria em uma luta Empate (depende o local da luta) Recepção do público e da crítica RoboCop Influência em outras mídias e produtos derivados RoboCop
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