Filmografia
Michael Bay, o rei das explosões

Michael Bay é um dos maiores midas de Hollywood e, há tempos, tudo o que ele coloca as mãos se transforma em ouro. Muitos torcem o nariz, mas quem se importa com isso quando se tem robôs gigantes caindo na porrada?
Este senhor de 52 anos, antes de ser milionário (seus filmes já faturaram mais de 6 bilhões de dólares ao todo), trabalhou na Lucas Film como arquivador de storyboards. Além disso, utilizava sua Super 8 para fazer pequenos filmes. Se formou na Universidade de Wesleyan e Art Center Colloge of Design e partiu para os clipes musicais, abrindo os olhos de Hollywood para seu talento.
O início de Michael Bay
Chegou aos cinemas em 1995, com Bad Boys. Tinha a dupla de astros Martin Lawrence e Will Smith, além do velho companheiro e produtor Jerry Bruckheimer. A câmera alucinada era menos constante, mas já estava presente. Foi um sucesso estrondoso, faturando mais de 140 milhões de dólares. A fórmula do roteiro era batida, mas agradou em cheio os espectadores.
No ano seguinte e com um orçamento um pouco maior, Bay e Bruckheimer chamaram Nicolas Cage e Sean Connery para entrarem na prisão de Alcatraz. A Rocha é espetacular! Fez mais de 300 milhões de dólares pelo mundo e abriu as portas para o projeto que colocaria seu nome de vez em Hollywood, ou seja, Armageddon.
No elenco, Bruce Willis e Ben Affleck como protagonistas, bem como, Liv Tyler, Billy Bob Thornton, Steve Buscemi e Michael Clarke Duncan. O roteiro era do jeito que o americano gostava. Com isso, foi um dos blockbusters de maior sucesso em 1998. Indicado nas categorias técnicas no Oscar, no Saturn Awars, na Academia Japonesa e outros.
Fazendo seu próprio Titanic em Pearl Harbor
Em 2001 o diretor faz o ‘Titanic do novo século’ em Pearl Harbor, filme tendencioso e chatinho. Não há o que discutir a respeito dos efeitos especiais. Mas Ben Affleck, Josh Hartnett e Kate Beckinsale parecem completamente perdidos diante das câmeras.
Dois anos depois, volta com suas pirotecnias e slow-motion na continuação Bad Boys 2. São duas horas e vinte e oito minutos de pancadarias, explosões, carros voando por cima de barracos e mais tiros e explosões. Filme para quem é fã do gênero e, assim como eu, não dispensa uma boa pipoca e refrigerante. Arrecadou pouco mais de 270 milhões de dólares no mundo – bilheteria abaixo do esperado.
Como produtor fez O Massacre da Serra Elétrica e Horror em Amityville, pela empresa Platinum Dunes, que é fundador. Tudo isso, antes de voltar a direção de A Ilha, ficção científica que fala sobre clonagem e tem diversas sequências incríveis de destruição.
Robôs e mais robôs
No período de 2007 a 2009, Bay trabalhou muito e produziu filmes como os fraquinho A Morte Pede Carona, Alma Perdida e Os Cavaleiros do Apocalipse e o bom Sexta Feira 13. Dirigiu a epopeia robótica em Transformers, que era um brinquedo esquecido por todos e criado pela Hasbro, mas que nas mãos dele e do produtor Steven Spielberg, se transformou em uma divertida e engraçada aventura (Shia Labeouf é o grande achado por aqui). Fez 709 milhões de dólares e ainda perdeu o Oscar de Melhor Efeitos Especiais para A Bússola de Ouro não sei como. Trouxe a continuação Transformers – A Vingança dos Derrotados, que é o pior exemplo de roteiro, direção e montagem. Mesmo assim, os fãs lotaram os cinemas e colocaram mais 800 milhões de dólares no bolso de Bay e companhia.
Transformers – O Lado Oculto da Lua colocou a franquia nos trilhos novamente e, pelo menos, não me deixou com dor de cabeça no fim da sessão. Megan Fox brigou com o diretor, foi ‘convidada’ a se retirar. Para seu lugar foi contratada a modelo Rosie Huntington-Whiteley. A batalha épica entre Optimus e Sentinel Prime é o ápice da nerdice e poderia ser um excelente desfecho para o universo.
Michael Bay, o rei das explosões e seus últimos trabalhos
No meio do caminho entre o terceiro e o quarto episódios da sala robótica, Bay fez Sem Dor, Sem Ganho, uma comédia de erros que pode ser considerado o melhor (e mais barato) de sua carreira, por conta do roteiro absurdo e pela trupe formada por Mark Wahlberg, Dwayne Johnson e Anthony Mackie. Wahlberg trabalharia com ele em Transformers – A Era da Extinção, no ano seguinte, batendo 1 bilhão.
Como produtor, este midas do entretenimento, participou também dos projetos Uma Noite de Crime, da aventura As Tartarugas Ninja, do seriado The Last Ship, que conta com 3 temporadas e do terror Ouija – O Jogo dos Espíritos.
13 Horas – Os Soldados Secretos de Benghazi, baseado em fatos reais, fala sobre soldados na Líbia que precisam defender um posto diplomático que receberá a visita do embaixador dos Estados Unidos. Apesar de um pouco longo, tem cenas de ação intensas e até conseguiu indicações ao Oscar.
Agora, o que esperarmos de Transformers – O Último Cavaleiro, próximo filme de Michael Bay, o rei das explosões? Vai conferi-lo nos cinemas? Comente conosco.
Destaque
DAVID FINCHER – FILMOGRAFIA

David Fincher, nasceu em 28 de agosto de 1962 em Denver, é um diretor tanto autoral, quanto “industrializável” e consegue o que pouquíssimos diretores alcançaram na Hollywood atual: poder suficiente para tocar seus projetos particulares e liberdade suficiente para inserir suas idéias em produções como o pesado “O Homem que não Amava as Mulheres”.
Aos 18 anos começou a trabalhar na Industrial Light and Magic de George Lucas, onde teve a oportunidade de trabalhar em ‘O Retorno de Jedi’ (1983) e ‘Indiana Jones e o Templo da Perdição’ (1984). Deixou a empresa para se dedicar ao ramo de comerciais publicitários, além de dirigir clips para bandas como Aerosmith, Madonna e etc.
Logo abaixo sua filmografia, pouco extensa, mas com um valor incrível!
Leia mais sobre a filmografia de David FincherDestaque
MICHAEL MANN – VIDA E OBRA

Seu nome completo é Michael Thomas Mann e nasceu em Illinois, dia 05 de fevereiro de 1943. Tornou-se respeitado pelos profissionais de cinema, por conseguir fundir excelentes tomadas com um visual diferenciado e lotado de referências documentais.
Primeiramente, escreveu o roteiro de ‘Liberdade Condicional’, que tinha como protagonista Dustin Hoffman, mas Mann não foi creditado por este trabalho. Seu primeiro longa metragem de destaque foi ‘Condenado à Vitória’ (1979), que saiu diretamente para a televisão. É um drama que se passa dentro de uma penitenciária de segurança máxima na Califórnia.
Filmografia
Carreira de Heath Ledger: o astro que se foi muito cedo
A carreira de Heath Ledger foi meteórica, mas também muito interessante! Heath Andrew Ledger nasceu em Perth, no dia 4 de Abril de 1979. Este australiano sempre foi um rapaz muito tímido, mas encontrou no teatro sua forma mais pura e verdadeira para se expressar. Estudou em Guildford Grammar School e aos 10 anos teve sua primeira oportunidade para interpretar um personagem na peça Peter Pan.
Logo depois de ver sua irmã nos palcos, montou e dirigiu um grupo de dança para participarem de uma competição… e levaram o prêmio máximo. Nesse ínterim, fez diversos seriados e filmes para a TV de seu país como Assassinato em Blackrock e PC – Digitando Confusões, ambos de 1997. Até que em 1999 participa do filme Duas Mãos, dirigido pela seu amigo Gregor Jordan e abriu as portas para que ele entrasse em Hollywood.

Carreira de Heath Ledger: ele chega em Hollywood
Chegando aos Estados Unidos, tem a oportunidade de viver um bad-boy na repaginação do clássico de William Shakespeare, A Megera Domada, que se transformou em 10 Coisas que eu Odeio em Você. A cena mais clássica do filme é quando Ledger está num campo de futebol americano cantando ‘Can’t Take My Eyes Off You’. Recebeu indicação ao MTV Movie Awards na categoria Melhor Sequencia Musical.
No ano seguinte entra no elenco de O Patriota, que tinha Mel Gibson como protagonista e Roland Emmerich na direção. Interpretava o filho mais velho de Gibson, neste épico interessante – mas com diversas falhas no roteiro – e com cenas de batalha impressionantes. O filme em si, dividiu a opinião de público e crítica, mas não havia como negar que Ledger estava pronto para alçar voos mais altos.
Em 2001 ganha seu primeiro papel de protagonista, na aventura com boas pitadas de comédia intitulada Coração de Cavaleiro. Onde seu personagem acaba se passando pelo mestre numa disputa de cavaleiros, tudo isso ao som de Queen. Isso deu a ele uma nova indicação ao MTV Movie Awards na categoria Melhor Sequencia Musical.

Cada vez mais reconhecido pelo público e pela crítica
E já engatilha outro projeto com Hally Berry e Billy Bob Thornton, traduzido por aqui como A Última Ceia. E ao trabalhar com um diretor como Marc Forster, entrega o que seria, até aquele momento, o melhor trabalho dele nos cinemas americanos. O filme levou o Oscar de Melhor Atriz para a casa. No mesmo ano, ganha o prêmio ShoWest de “Futura Estrela Masculina”.
2002 talvez tenha sido seu ano mais fraco nos cinemas. Ledger estrelou o suspense Devorador de Pecados, onde trabalhou novamente com o diretor Brian Helgeland e a atriz Shannyn Sossamon. Aqui ele interpreta um monge que transforma-se no tal devorador do título. O filme foi adiado diversas vezes e o prejuízo nas bilheterias era evidente.
E também Honra e Coragem – As Quatro Plumas, que deveria ser um épico lotado de aventura e romance, mas que não passa de um filme insosso e um tanto entediante do diretor Shekhar Kapur. Trabalha ao lado de Wes Betley, Kate Hudson e Michael Sheen.

Ledger sendo dirigido por ótimos profissionais
Durante as filmagens de Ned Kelly começa o namoro com Naomi Watts, que duraria até 2004. O filme é lançado e conta com um roteiro dinâmico, Ledger interpreta o personagem título, que era um bandido australiano que foi perseguido pela polícia. Aqui, trabalhou com Orlando Bloom, Geoffrey Rush e a própria Naomi Watts.
Transforma-se novamente em coadjuvante no filme que fala sobre o nascimento do skate, Os Reis de Dogtown, que foi dirigido por Catherine Hardwick. Mas é em 2005 que nos presenteia com grandes trabalhos, a começar pela aventura bizarra de Terry Gilliam, Os Irmãos Grimm.
O roteiro apresenta os famosos escritores como picaretas que enganam as pessoas e as ‘salvam’ de bruxas e demônios, o problema é quando surge uma aberração verdadeira que está assolando um vilarejo. Os efeitos especiais são bem razoáveis se vermos hoje em dia e o público acabou não se interessando pela obra, mas vale pelos trejeitos engraçados de Ledger e Matt Damon e pela beleza exuberante de Monica Belucci.
Esteve na pele de Giacomo Casanova no filme Casanova, que foi dirigido por Lasse Hallstrom. A construção de época é muito boa e algumas sequencias conseguem ter dinamismo, mas os clichês que teimam em aparecer nos filmes do diretor fazem com que a obra perca força. Siena Miller como Francesca Bruni está belíssima.

O Oscar na vida de Ledger
Mas é no polêmico e sensível O Segredo de Brokeback Mountain, ao qual divide a tela com Jake Gyllenhaal e é dirigido por Ang Lee. É uma história de amor em seu nível mais puro, sem contar que o roteiro dá de ombros para o machismo exacerbado dos westerns de antigamente e coloca dois vaqueiros que encontram um no outro uma paixão que não encontrariam em mais ninguém. O filme fez mais de 170 milhões de dólares nos cinemas mundiais, levou Ledger pela primeira vez ao Red Carpet (perderia o Oscar de Melhor Ator para Philip Seymour Hoffman) e só não faturou o prêmio de Melhor Filme porque a Academia ainda tem um preconceito inconsciente por este tipo de premissa – não sei em qual circunstância Crash – No Limite consegue ser melhor de Brokeback Mountain.
Ganharia ali o respeito de público e crítica, sendo que alguns especialistas o consideravam o novo Marlon Brando. Além destes rótulos, começou um relacionamento com sua colega de elenco, Michelle Williams e no mesmo ano nasceria sua filha, Matilda Rose.
Voltaria para o cinema em 2006 com Candy, onde contracena com Abbie Cornish e prova que seu lado dramático estava perfeito. Interpreta um poeta viciado em drogas, que vai do céu ao inferno em pouco tempo por causa da dependência – chegando ao ponto de se prostituir para poder comprar mais e mais heroína.
Aproveita para dirigir os videoclipes das músicas ‘Morning Yearning’, de Bem Harper e ‘Cause na Effect’ e ‘Seduction is Evil’, do rapper australiano N’fa.

O término do relacionamento e o Oscar póstumo
O término do relacionamento com Michelle Williams afetou drasticamente sua vida e ele sofreu muito por causa disso. Mas no mesmo ano de 2007, revela que gostaria de dirigir um filme sobre o cantor e compositor Nick Drate, falecido aos 26 anos, além de trabalhar na adaptação do livro The Queen’s Gambit, de Walter Tevis.
Um pouco antes de falecer, deixa para seus fãs trabalhos primorosos como Não Estou Lá (2007), dividindo a tela com Christian Bale, Richard Gere, Juliane Moore e a incrível Cate Blanchett. É uma homenagem do diretor Tony Haynes ao genial Bob Dylan.
Mas alcançou o ápice de sua carreira com o vilão Coringa em Batman – O Cavaleiro das Trevas (2008). Sua preparação durou vários meses (tirou inspiração na HQ Piada Mortal, no filme Laranja Mecânica e etc) e todos os minimalismos do personagem, como seus tiques com a língua, sua risada e boa parte de seus diálogos, entraram de maneira instantânea na cultura pop. O filme em si tem uma aura de o O Poderoso Chefão do gênero dos super-heróis no cinema.
Morte de Heath Ledger
Mas em 22 de janeiro de 2008, sua empregada e a massagista entraram na casa do ator por volta das 15 horas, bateram na porta de seu quarto e como não obtiveram resposta, resolveram abri-la. Ao tentar acordá-lo, já era tarde demais e a reanimação, feita pela equipe médica adiantou. O jovem astro se vai e deixa uma legião de fãs entristecidos e chocados com a notícia. Sua morte foi decorrente a uma overdose causada por remédios controlados e no dia 09 de fevereiro de 2008, acontece seu funeral e a cremação de seu corpo.

O próprio Haynes falou, após a morte de Ledger, que o ator era: “um artista de verdade, um homem profundamente sensível, um explorador, sensato e talentoso demais para alguém de sua idade. Não havia melhor pessoa neste mundo.”
Ainda deixara algumas cenas filmadas do que seria seu último trabalho, o lisérgico O Imaginário Mundo do Dr. Parnassus, dirigido por Terry Gilliam. O diretor até pensou em cancelar as gravações, mas Johnny Depp, Colin Farrell e Jude Law, que eram amigos de Ledger, resolveram entrar no elenco para terminar a obra.
Ele tinha um caminho grandioso pela frente, mas mesmo com seus poucos anos de carreira, deixou um grande legado e colocou seu nome no coração de cada cinéfilo que se preze.
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