TRANSFORMERS – A VINGANÇA DOS DERROTADOS
Dois são os pontos positivos para ver ‘Transformers – A Vingança dos Derrotados’:
1º) a presença imponente do todo poderoso Optimus Prime, apesar dele ser quase um coadjuvante nesta aventura.
2°) a maravilhosa Megan Fox (com a boca fechada, por favor!)
De resto é mais do mesmo e Michael Bay (‘Armageddon’), que havia finalizado muito bem o episódio anterior, nos deixa chapados com tantos efeitos especiais por segundo.
Ao tentarem jogar mais humor na trama, os roteiristas Alex Kurtzman, Rroberto Orci e Ehren Kruger praticamente menosprezam a inteligência do espectador, embutindo frases absurdas ao longo de cansativos 150 minutos. Shia Labeouf (‘Controle Absoluto’) se esforça para dar certa empatia a Sam Witwicky, mas trabalhando com um diretor tão “rocambulesco” e “pirotécnico” quanto Bay, raramente se consegue algo diferente, por mínimo que seja.
Apesar disso, a construção e modelagem dos robôs não devem passar em branco, mas o excesso no número das máquinas, muitos mal aproveitados, dificulta as tentativa de aproximação com o público. No fim, a luta tão aguardada entre Prime e Megatron fica apenas na nossa imaginação, até porque você já estará muito cansado quando ela chegar, e não dará devida atenção a ela.
Dois anos após conhecer os Autobouts, Sam se prepara para ir à faculdade, mas encontra um fragmento do Cubo e começa a ter visões de estranhos símbolos. Aí descobrimos o óbvio, ou seja, alguns Decepticons vão até o fundo do mar, revivem Megatron para continuar seu plano para o domínio deste planeta.
Contando com a trilha sonora mais chinfrim do ano, ‘Transformers – A Vingança dos Derrotados’ é uma balela total, tendo coadjuvantes ruins de dor, como Josh Duhamell (‘Turistas’), Tyrese Gibson (‘O Vôo da Fênix’) e John Turturri (‘Tratamento de Choque’). Prefira gastar seu dinheiro com ‘A Era do Gelo 3’.
NOTA: 2,0
ORÇAMENTO: 200 Milhões de Dólares
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