Sucesso repentino de Eli Roth (dirigiu também o não menos casca grossa Cabana do Inferno), O Albergue foi apadrinhado por ninguém menos que Quentin Tarantino. Contudo, se você assistir a última meia hora da produção, irá compreenderá todo resto. Pois o roteiro é totalmente descarado e bobo.
Roth faz homenagem aos terrores das décadas de 80 e 90, usando muitas mulheres nuas e várias esquisitices. A grande sacada do diretor foi a construção do clube do sarcasmo. O ambiente escuro, as roupas dos carrascos e a forma das mortes são um show a parte.
Os atores servem de coadjuvantes, pois os verdadeiros astros são os quilos de cadáveres e litros de sangue jorrando por sua TV. Ou seja, Roth sabe usar a câmera para levar a sensação de pavor, mas as maquiagens são medianas e a tortura não vai muito além das que vimos em Jogos Mortais, por exemplo.
Já há uma continuação sendo planejada e esperamos um enredo palpável. Se isso ocorrer, os produtores poderão mostrar mais mulheres nuas, mortes interessantes e sangue. No quesito mais importante, O Albergue escorrega feio e deixa a desejar.
NOTA: 5,0
ORÇAMENTO: 4,5 milhões de Dólares
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