ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

blogs.abril.com.br4

 

É uma pena que o filme de maior bilheteria de Tim Burton (‘A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça’) seja tão fraco e desprovido de toda força que o texto de Lewis Carroll carrega. Provavelmente pelo fato de usarem a tecnologia 3D, os espectadores e fãs do diretor resolveram dar uma conferida neste projeto que prometia ser um dos melhores de 2010.

O roteiro de Linda Woolverton é sonolento e os 108 minutos se arrastam e cansam quem se propôs assistí-lo. Inúmeros críticos fizeram grandes elogios a atriz principal Mia Wasikowska (‘Um Ato de Liberdade’), mas quem ofusca a todos é Helena Bronham Carter (‘Clube da Luta’) como a vilã Rainha Vermelha. Mesmo assim, dois pontos são tratados com exuberância e perfeição: o figurino (por vezes me peguei achando que estava num desfile de moda, tamanha beleza e variedade das roupas) e a parte visual, alucinante e psicodélica, com o uso quase irresponsável das cores.

Alice, agora com 19 anos, retorna ao País das Maravilhas para fugir de um casamento arranjado com um lorde almofadinha. Reencontra antigos e estranhos personagens como Chapeleiro Maluco, a Rainha Branca e a Rainha Vermelha. Ali, ela lutará para voltar para a casa e tentará acabar com o reino da temível vilã.

Em ‘Alice no País das Maravilhas’, percebemos o quanto o ego de Tim Burton estava inflado e descontrolado e dividindo tal ‘excentricidade’ está o amigo Johnny Depp, interpretando o Chapeleiro Maluco. A batalha final é risível e a narrativa é mal desenvolvida, faltou menos grandiosidade e mais simplicidade para que a película funcionasse em sua perfeição.

Título Original: Alice in Wonderland
Ano Lançamento: 2010 (EUA)
Dir.: Tim Burton
Elenco: Johnny Depp, Mia Wasikowska, Helena Bonham Carter, Anne Hathaway, Crispin Glover, Matt Lucas, Stephen Fry, Michael Sheen

ORÇAMENTO: 200 Milhões de Dólares

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

Você não pode copiar o conteúdo desta página

GeraLinks - Agregador de linksTrends Tops - Trending topicsÀ toa na net