Que David Fincher (Clube da Luta) é um dos diretores mais inteligentes e espetaculares da sua geração, ninguém tem dúvida. Porém, após estrear em Hollywood com o controverso Alien 3 – o corte final foi mudado – ele pegou o roteiro denso de Seven – Os Sete Crimes Capitais, escrito por Andrew Kevin Walker, e fez um dos filmes policiais mais prazerosos e tecnicamente perfeitos que já tive a oportunidade de assistir. Aliás, um dos melhores das últimas duas décadas.
Morgan Freeman (Os Imperdoáveis) traz a experiência e Brad Pitt (Onze Homens e um Segredo) o ar juvenil de um aspirante a detetive. Portanto, no decorrer dos minutos a tensão só aumenta e a montagem perfeita propicia isto.
Em seguida, temos a forma com que o criminoso trata suas vítimas. Ela é sagaz e violenta, contudo Fincher nunca joga gratuidade nestas sequências.
Dentro do carro, a conversa entre os detetives e o suspeito traz à tona o que Hollywood e o cinema em geral têm de melhor. Já o desfecho é impactante e fica pulsando em nossa mente por horas.
Talvez Seven – Os Sete Crimes Capitais seja o Clube da Luta do gênero policial. E, sem dúvidas, pode ser intitulado como obra prima. O espectador agradece!
Sinopse de Seven – Os Sete Crimes Capitais
David Mills e William Somerset são detetives que foram encarregados de prender um serial killer que mata conforme os crimes capitais. Inicialmente, tudo indica ser só um louco tentando seus 15 minutos de fama, mas eles não percebem que estão no meio do jogo deste psicopata.
NOTA: 10,0
ORÇAMENTO: —
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