O Filho de Rambow, mais do que uma homenagem a Rambo!

Existe sempre uma visão mais romantizada e ingênua das coisas quando somos mais novos. Sei disso porque quando tinha meus 9 anos amava Jiraya, Cybercops e todos esses heróis coloridos. Contudo, vistos hoje em dia, são completamente esquisitões. Em O Filho de Rambow, o diretor Garth Jennings (O Guia do Mochileiro da Galáxia) molda essa visão com um carinho e sutilezas tocantes.

A mistura inusitada de animação, situada apenas na imaginação do menino para escapar de um mundo real cheio de cobranças e de um contexto moral em que os adultos parecem ter mais dúvidas do que os próprios garotos (que querem apenas se divertir e imitar seus heróis favoritos) e realidade, enchem a tela.

O diretor só perde a mão quando inclui no roteiro um terceiro personagem. O ator não tem grande talento e seus trejeitos e cacoetes são péssimos. Mas a sorte é que, logo depois, entram em cena novamente Will e Lee Carter caracterizados de Rambo e de Coronel Trautman numa sequência impagável e maravilhosa.

O Filho de Rambow

Em O Filho de Rambow, assim como em Rebobine, Por Favor, há um nível extremo de paixão pelo cinema, onde cidadãos comuns decidem fazer o que amam, sem terem o mínimo conhecimento ou os equipamentos necessários.

Todavia, por causa dessa total entrega, tudo acaba dando certo. O desfecho, que não vale ser esmiuçado para não estragar a surpresa, é de dar nó na garganta. Enfim, se Stallone tiver assistido, tenho certeza de que saiu com um sorriso sincero no rosto!

Sinopse de O Filho de Rambow

Vivendo numa família extremamente religiosa e regrada, Will acaba conhecendo Lee Carter, o valentão da escola e descobre que seu novo amigo tem planos para ‘refilmar’ Rambo – Programado para Matar. Juntos começam a planejar como será este épico de guerra, mas como todo cineasta, eles também passam por várias adversidades, antes de completarem sua obra.

Título Original: Son of Rambow
Ano Lançamento: 2007 (Alemanha/França/Reino Unido)
Dir: Garth Jennings
Elenco: Bill Milner, Will Poulter, Jessica Hynes, Neil Dudgeon, Jules Sitruk

ORÇAMENTO: 4 Milhões de Dólares
NOTA: 8,0

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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