MOTOQUEIRO FANTASMA
O universo Marvel nunca abriu muito espaço para o ‘Motoqueiro Fantasma’, mas seus quadrinhos eram contos de terror interessantes, calcados num estilo gráfico bastante estiloso. A Columbia Pictures, vendo potencial enorme neste sub-gênero, tirou o “cabeça de caveira” do papel sem grandes cuidados, diluindo praticamente toda trama barra-pesada para um entretenimento frouxo aos jovens descerebrados.
Como Nicolas Cage (‘Cidade dos Anjos’) estava louco para interpretar algum super-herói, entrou neste projeto e, infelizmente, sua presença frente às câmeras é vergonhosa. Tendo em mente filmes recentes como ‘Batman – O Cavaleiros das Trevas’, ‘Homem de Ferro’ e até ‘Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado’, fica difícil encontrar qualidades por aqui.
Johnny Blaze é um motoqueiro famoso pelas manobras arriscadas que faz. Em casa, ele cuida do pai, que tem câncer, e numa noite o jovem faz pacto com demônio, para curá-lo. O patriarca da família melhora da doença, mas morre num acidente motociclístico e Blaze descobre poderes fantásticos, tudo para ajudar o tinhoso a aniquilar inúmeros inimigos.
Podemos considerá-lo um filme B com efeitos especiais significativos, pois há um fiapo de roteiro, amarrado numa trilha sonora de sons ultrapassados, coadjuvantes perdidos e desfecho previsível.Caso fosse produzido pela Marvel (aí, certamente teriam bom controle das particularidades dos personagens), todos os toques macabros presentes nas revistas estariam contidos numa obra enxuta e sem Cage encabeçando o elenco pobre. Prefira ler um bom livro e passe longe dessa “aventura” descabida.
NOTA: 4,0
ORÇAMENTO: 120 Milhões de Dólares
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