Halloween – O Início, um terror na medida e na hora certa

halloween o inicio

O gênero terror está completamente defasado. Além disso, desfruta de uma imaturidade grotesca com suas intermináveis continuações ou refilmagens. Estas não conseguem, se quer, sair do terreno confortável dos clichês. Foi assim com o novo O Massacre da Serra Elétrica ou com qualquer episódio da série Jogos Mortais.

Esperava pouquíssima coisa boa deste recomeço de Halloween – O Início e, consequentemente de Mike Myers. Mas fui surpreendido por uma premissa inicial bastante palpável (violência familiar), orquestrada de forma cruel pelo diretor Rob Zombie (Rejeitados pelo Diabo). É um terror à moda antiga, com adolescentes e seus hormônios em ebulição e muito sangue.

Há a máscara do vilão que, por si só, já faz o espectador ter pesadelos. E a escolha de Daeg Faerch para interpretar Mike em sua infância foi incrível. O ator contém um olhar doentio, misturado ainda com resquícios da inocência que, aos poucos, vai sendo deletada de sua mente.

Mesmo com vários furos perceptíveis no roteiro, Halloween – O Início agrada os fãs e, acima de tudo, traz um elenco interessante com destaque para Malcolm McDowell (Laranja Mecânica) e uma reviravolta final que não menospreza a inteligência do espectador. Contudo, esperamos que as continuações não caiam no terreno comum… e viva Mike Myers.

Sinopse de Halloween – O Início

Após assassinar sua mãe, seu padrasto, sua irmã e seu cunhado à sangue frio com apenas 10 anos de idade, Mike Myers é internado em uma instituição psiquiátrica. Cada dia que passa ele se torna mais recluso e após vários anos detido, o psicopata consegue escapar e voltar para sua cidade, criando mais pânico e caos.

Título Original: Halloween
Ano Lançamento: 2007 (Estados Unidos)
Dir: Rob Zombie
Elenco: Malcolm McDowell, Scout Taylor-Compton, Tyler Mane, Brad Dourif, Daeg Faerch, Sheri Moon Zombie, William Forsythe

ORÇAMENTO: —

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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