A Garota Dinamarquesa é singelo, emocionante e sutil

garota dinamarquesa

Retirado do livro de David Ebershoff, A Garota Dinamarquesa recebeu críticas duríssimas de mundo afora, mas apesar de certos equívocos que pontuaremos aqui, é um projeto singelo, lindíssimo e com uma carga emocional grande.

A genialidade dos figurinos e das locações, que nos levam para a Copenhagen da década de 20 com facilidade, mas é nas atuações de Eddie Redmayne e Alicia Vikander que o projeto decola. Mesmo assim, certos cacoetes de Redmayne não passam despercebidos e incomodam – há gestos pouco naturais –, mas nada que tire seu brilho, pois ele desaparece na personagem.

Já Vikander, mais conhecida como a robô de Ex Machina, merece todos os prêmios que vem ganhando, pois segura a barra quando o protagonista escorrega e dribla boa parte das besteiras da direção de Tom Hooper, que por vezes, erra a mão no drama e quase põe tudo a perder.

No período em que o casamento homossexual foi aprovado nos Estados Unidos, um projeto como A Garota Dinamarquesa estende a discussão de gêneros – algo que, na minha opinião, já deveria estar bem claro para todos – e comprova por A + B a tendência de Hollywood ter e defender cada vez mais a temática. Bom para nós que ganhamos ótimos filmes e para todos os defensores da causa, pois este é um holofote e tanto.

Sinopse de A Garota Dinamarquesa:

Tudo começa com uma brincadeira, quando Gerda pede ao marido Einar para que coloque um vestido feminino e pouse para ela pintá-lo. Einar se transforma, vagarosamente, em Lili Elbe e luta com todas as forças para fazer a cirurgia de mudança de sexo. Neste meio tempo, Gerda deverá escolher entre ter uma vida com outro homem ou ajudar Lili.

Título Original: Danish Girl
Ano Lançamento: 2015 (Alemanha/Bélgica/Dinamarca/Estados Unidos/Reino Unido)
Dir: Tom Hooper
Elenco: Eddie Redmayne, Alicia Vikander, Matthias Schoenaerts, Amber Heard, Emerald Fennell, Ben Whishaw, Adrian Schiller, Sebastian Koch, Pip Torrens

ORÇAMENTO: 25 Milhões de Dólares
NOTA: 7,5

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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