Especial CP
FESTICINI 2016 – 1º e 2º Dia

Foto: Divulgação
O Festicini 2016 – Festival Internacional de Cinema Independente, que acontece de 16 a 30 de setembro na cidade de Sumaré já nos apresentou excelentes filmes neste último final de semana, mas antes de falarmos do evento em si, vamos para questões, digamos, preocupantes.
O Teatro Municipal de Nova Veneza foi o local cedido para que a DZ7 Realizações Artísticas transmitisse os longas e curtas metragens de diversos países, o grande problema foi que a Secretaria da Cultura se esqueceu – ou não quis – fazer as devidas manutenções no local e se no ano passado as goteiras no teto eram o problema, neste ano a parte elétrica que causou preocupação aos realizadores.
Saímos no dia 17 de setembro por volta das 19hs. para termos o privilégio de acompanhar linguagens e estéticas diferentes das convencionais, mas o som com muito chiado e, logo depois, a projeção que teimou em não funcionar, arruinaram nossa experiência e tivemos que voltar de “mãos abanando”. O problema é que quem deveria estar lá na frente, pedindo desculpas pelo transtorno, nunca aparece.
Lembrando que os realizadores já resolveram este problema e as exibições continuarão normalmente.
Após este breve relato, vamos para os curtas metragens que assisti no domingo.
ROSSO PAPAVERO
Deliciosa animação em stop-motion da Eslováquia, que fala sobre um garoto num universo fantástico onde deseja assistir um espetáculo circense. Misto de sonho e realidade, existem toques de Tim Burton, muita cor e um final arrebatador. Concorre na categoria de Melhor Animação.
PROVISÓRIOS
‘Provisórios’ não é só um curta metragem pesado e com diálogos e personagens críveis, como também é um episódio recorrente em nosso planeta. Uma brasileira terá que resolver a situação de sua empregada, que vive na Suíça ilegalmente. Situações extremas e de cortar o coração. Concorre a Melhor Ator Coadjuvante.
LA CREU
O projeto espanhol foi exibido na Mostra Paralela, mas tinha forças para entrar no Mostra Competitiva. A fotografia em preto e branco e a dor em cada expressão dos protagonistas, além dos métodos metódicos no dia a dia deles, levam o espectador a debater a perda e o quão solitário um ser humano pode ser. Outro final arrebatador que poderá arrancar lágrimas de seus olhos.
LÁPIS DE COR
Tem muito de Wes Anderson, principalmente por conta da cor, dos personagens excêntricos e dos detalhes sutis. Esta dramédia bonitinha ganha muito destaque pelo elenco infantil, mas ao chegar no final vai perdendo fôlego e o espectador acabará não se importando muito com todo aquele universo. Bonitinho, mas esquecível.
CRIATURITAS
A animação em stop motion chegou com tudo no Festicini e ‘Criaturitas’ mostra, de maneira brilhante, a luta das frutas contra os alimentos menos saudáveis. A edição de som é um primor e cada detalhe da violenta batalha deixará o espectador com um sorriso no rosto. O problema é que, no fim, seja saudável ou calórico, estes alimentos terminarão no estômago do ser humano e não adiantará luta nenhuma. Concorre a Melhor som.
L’INSTANT
Sem qualquer diálogo, ‘L’Instant’ consegue transmitir todo o sofrimento dos protagonistas em apenas alguns minutos e isso é acentuado com a fotografia em preto e branco, que aparece sempre nos momentos mais oportunos. Com gestos e olhares, o diretor Thomas Baccialone molda um encontro inusitado de pessoas completamente opostas.
CLARISSE OU ALGUMA COISA SOBRE NÓS DOIS
O longa metragem da noite foi ‘Clarisse ou Alguma coisa sobre nós Dois’, do cearense Petrus Cariry, que fecha sua trilogia sobre a morte, começada em ‘O Grão’ e depois ‘Mãe e Filha’. Nota-se algo muito pessoal em cada cena do projeto, mas seu ritmo é tão lento e seus diálogos tão pré-fabricados que fica difícil para o espectador importar-se com os personagens.
Mesmo assim, há de se destacar a estética inacreditável, a começar pela fotografia e os planos sequência com teor claustrofóbico até chegar na maquiagem. Sabrina Greve e Everaldo Pontes fazem o possível para carregarem os 84 minutos com certa verdade, mas é quase impossível.
Quando o filme termina, numa cena cruel e bem feita, como se Clarisse tivesse se libertado de suas dores e traumas, o espectador só terá vontade de levantar-se e ir embora. O projeto concorre a Melhor Longa Metragem.
Especial CP
12 modelos que viraram atrizes | Tem brasileiras nessa lista!

O Cinema e Séries mostra outra lista para você e, desta vez, sobre modelos que viraram atrizes. Dentre elas, podemos citar as brasileiras Vera Fischer e Gisele Bundchen. Certamente há outros nomes que não estarão presentes, mas quem sabe a gente não faz uma ‘parte 2’ em breve?
12 modelos que viraram atrizes
Vera Fischer
Ganhou o Miss Brasil em 1969 e isso lhe rendeu projeção nacional. Não demorou muito para ser chamada para protagonizar filmes do cinema. Estampou diversos pôsteres das pornochanchadas nacionais como A Super Fêmea (1973) e Amor Estranho Amor (1982). Tem uma infinidade de novelas no currículo e, além disso, esteve em Me Tira da Mira (2022).
Cameron Diaz
A ex-modelo explodiu em Hollywood, logo depois de aparecer estonteante em O Máskara (1994). Dali para frente fez inúmeras comédias de sucesso como Quem vai Ficar com Mary? (1998) e Tudo para Ficar com Ele (2002). Contudo, mesclou papeis mais sérios e se saiu muito bem. Podemos citar: Gangues de Nova York (2002) e Uma Prova de Amor (2009). Deu uma pausa na carreira, sem data definida para retorno.
Farrah Fawcett
Nos anos 70, Farrah era a rainha da moda e resolveu tentar a sorte no seriado As Panteras (1976). Antes disso fez participações em programas como A Família Dó-Ré-Mi (1970) e O Homem de Seis Milhões de Dólares (1974). Nunca deslanchou, de fato nas telonas, mesmo tendo trabalhado, por exemplo, com Robert Duvall em O Apóstolo (1997).
Charlize Theron
Esteve em diversos palcos não só como modelo, mas também bailarina. Contudo, a escolha como atriz lhe rendeu destaque mundial. Levou o Oscar por Monster – Desejo Assassino (2003). Além disso, anteriormente, esteve em Advogado do Diabo (1997), Poderoso Joe (1998) e Regras da Vida (2000). Sempre muito versátil, mescla outros dramas como Terra Fria (2005), ação como Mad Max – Estrada da Fúria (2015) e até blockbusters aleatórios como Velozes e Furiosos 10 (2023).
Elizabeth Hurley
A modelo tinha incrívelo sucesso nos palcos, quando decidiu partir para as telonas. No início trabalhou com Hugh Grant e Wesley Snipes em A Verdadeira História de Frankenstein (1988) e Passageiro 57 (1992), respectivamente. Mostrou sua sensualidade em alguns longas e o último projeto (até o momento) tem o título de Strictly Confidential, com péssimo recepção da crítica.
Cindy Crawford
Excelente como modelo – tendo sido a primeira a posar para a revista Playboy –, nunca teve o mesmo destaque nas telonas. Então, entre os projetos de maior evidência está Atração Explosiva (1995), onde faz par romântico com William Baldwin. Também emprestou a voz para uma das personagens da 6ª temporada de BoJack Horseman.
Claudia Schiffer
É uma das que parece ter como hobbie atuar. Tudo porque já que faz pontas em filmes como Riquinho (1994), Amigos e Amantes (1998) e Simplesmente Amor (2003). É casada com Matthew Vaughn e produtora de Kingsman – O Círculo Dourado (2017) e Kingsman – A Origem (2021).
Kim Basinger
Aos 16 anos, Kim ganhou o título de Miss Junior em Nova York e chegou a faturar mil dólares por dia. Mudou-se para Los Angeles, onde conseguiu atuar em um episódio do seriado As Panteras (1976) e o resto é história. Já foi a Bond-girl de 007 – Nunca Mais Outra Vez (1983) e ganhou um Oscar de Atriz Coadjuvante por Los Angeles – Cidade Proibida (1997).
Em sua filmografia, ainda podemos citar o polêmico 9 1/2 Semanas de Amor (1986), Batman (1989), 8 Miles (2002) e a tenebrosa presença nos tenebrosos dois últimos filmes da saga 50 Tons, de 2017 e 2018.
Monica Bellucci
começamos a ver o belo rosto desta italiana em diversos longas. Entre eles Malena (2000), Sob Suspeita (2000), O Pacto dos Lobos (2001) e no polêmico Irreversível (2002). Sua carreira deu outro salto importante, logo depois de participar de Matrix Reloaded (2003) e Matrix Revolutions (2003) e A Paixão de Cristo (2004). Fique de olho, pois neste ano ela estará na sequência Os Fantasmas Ainda se Divertem, de Tim Burton.
Rebecca Romjin-Stamos
Figurinha carimbada em revistas como a Elle, Rebecca já fazia o seriado Just Shoot Me! (1997), quando foi chamada para ser a Mística em X-Men (2000). O sucesso espetacular do projeto fez com que ela fechasse contratos para outras aparições em longas metragens. Femme Fatale (2002) e S1mone (2002) são exemplos disso. Em seguida, sua carreira não deslanchou e, atualmente, dublou várias animações da DC e participou do elenco de Star Trek – Strange New Worlds (2022).
Milla Jovovich
Modelo desde os 9 anos, estreou aos 13 nos cinemas com o romance De Volta à Lagoa Azul. Fechou contratos com marcas famosas como a Calvin Klein, mas não deixou a carreira de atriz de lado. Então, Luc Besson a escolheu para protagonizar O Quinto Elemento (1995) e em 1997 também a dirigiu no épico Joana D’arc.
Casada com Paul W.S. Anderson, está em quase todos os filmes do marido, como os 6 capítulos da saga Residet Evil nos cinemas e, mais recentemente, Monster Hunter (2020). Contatos em 4º Grau (2009), bem como Hellboy (2019), também estão em sua filmografia.
Gisele Bundchen
Apesar de já ter se aposentado das passarelas, continua sendo um dos rostos mais conhecidos do mundo. Contudo, ela não ficou só no universo da moda! A princípio, em 2004, atuou ao lado de Queen Latifah em Táxi e fez uma ponta em O Diabo Vest Prada (2006). Ainda bem que essa tentativa parou por aí!
E então, quais dessas modelos que viraram atrizes você mais gosta?
Especial CP
TOP CP – 10 CURIOSIDADES DA VERSÃO DE O MÁGICO DE OZ (1939)

A primeira e mais conhecida versão de O MÁGICO DE OZ, foi lançada nos cinemas em 1939. Não fez tanto sucesso na época, mas após algum tempo e com a incessante reprise nos canais norte-americanos, ganhou o status Cult e virou referência.
Aqui vão algumas curiosidades que ocorreram durante as filmagens… Ótima leitura!
Destaque
DAVID FINCHER – FILMOGRAFIA

David Fincher, nasceu em 28 de agosto de 1962 em Denver, é um diretor tanto autoral, quanto “industrializável” e consegue o que pouquíssimos diretores alcançaram na Hollywood atual: poder suficiente para tocar seus projetos particulares e liberdade suficiente para inserir suas idéias em produções como o pesado “O Homem que não Amava as Mulheres”.
Aos 18 anos começou a trabalhar na Industrial Light and Magic de George Lucas, onde teve a oportunidade de trabalhar em ‘O Retorno de Jedi’ (1983) e ‘Indiana Jones e o Templo da Perdição’ (1984). Deixou a empresa para se dedicar ao ramo de comerciais publicitários, além de dirigir clips para bandas como Aerosmith, Madonna e etc.
Logo abaixo sua filmografia, pouco extensa, mas com um valor incrível!
Leia mais sobre a filmografia de David Fincher-
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