Eu sou a Lenda: mais um bom filme de Will Smith

Eu sou a Lenda

O diretor Francis Lawrence (Constantine) coloca toda e qualquer responsabilidade de Eu Sou a Lenda nos ombros do astro Will Smith (Eu, Robô). Ao mesmo tempo, o ator mostra porque é um dos mais talentosos de Hollywood. Tanto que o segundo personagem aparece só depois de setenta minutos e é a brazuca Alice Braga (Cidade Baixa). Ela, por sinal, está um tanto deslocada e um pouco contida.

A visão de uma Nova York completamente devastada e deserta incomoda. E este clima flui bem até encontrarmos os tais monstros. Logo depois, a ação oscila absurdamente e os diálogos viram apenas um pretexto para Smith desfilar seu valor (o protagonista divide todo o primeiro ato apenas com um cachorro).

A vulnerabilidade na direção diminui o entusiasmo, há uma trilha sonora morna e o espectador sai do cinema indiferente. Não que eu esperasse uma obra prima, mas ao menos algo caprichado em seu todo e sem as amarras do gênero (do segundo ato em diante há uma preguiça gigantesca no roteiro). Sério que Smith precisa ser herói sempre?

Se qualquer outro ator filmasse esta ficção, teríamos um filme sonolento e entediante. Enfim, por conta de Smith, a frustração diminui consideravelmente.

Onde assistir Eu sou a Lenda

Em terras tupiniquins, Eu sou a Lenda pode ser conferido no iTunes, Google Play Movies e Microsoft Store.

NOTA: 7,0
ORÇAMENTO: —

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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