Cloverfield: found footage que revigora o sub-gênero
O inicio de Cloverfield mostra muitas cenas parecidas com as de Guerra dos Mundos, ou seja, prédios sendo destruídos, poeira para todos os lados, pessoas desesperadas no meio da rua e as lembranças amargas do 11 de setembro.
Temos, novamente, a tensa sensação de sermos guiados pelas câmeras de mão dos protagonistas. E logo depois dos 20 primeiros minutos, descobrimos o motivo da catástrofe: um monstro gigantesco em Manhattan.
J. J. Abrams (criador do fenômeno Lost) corria o risco de trazer apenas um suspense com clichês e alguns susto aqui e ali. Mas, inteligentemente, vendeu Cloverfield como poucos e deixou o Godzilla americano (e seu ‘sentimentalismo’ para com Matthew Broderick) no chinelo. A sua criatura tem um extinto feroz (só não precisava ter sido mostrada em detalhes).
Os atores desconhecidos dão conta do recado, bem como a falta da trilha sonora, que torna essa experiência ainda mais claustrofóbica. O diretor, Matt Reeves, parece uma criança à frente da destruição sublime da cidade (a cabeça da Estátua da Liberdade sendo jogada no meio da multidão é simplesmente incrível, mesmo não sendo novidade).
Provavelmente, perderá o impacto em DVD. Ainda assim, será um suspense anos-luz à frente do que se produz hoje em dia. Tente assisti-lo sem prender a respiração… duvido que conseguirá.
Onde assistir Cloverfield
Por aqui, Cloverfield pode ser assistido no iTunes, Google Play Movies e Telecine Play!
NOTA: 8,0
ORÇAMENTO: —
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