Entrevistas
ENTREVISTA SOBRE A 3ª EDIÇÃO DO FESTIVAL INTERNACIONAL BRASIL STOP MOTION

O III Festival Internacional Brasil Stop Motion acontecerá no Recife (PE), de 26 a 30 de novembro de 2013. Além de mostra competitiva, sessões especiais e de convidados, o festival promoverá oficinas e conversas com profissionais do país e do exterior. Trata-se de uma oportunidade ímpar para os admiradores do Stop Motion que tem sua história conectada aos primórdios da fotografia e do cinema.
Batemos um papo com Ana Farache, uma das responsáveis pelo Evento e você confere tudo agora:
Cinema e Pipoca: Como surgiu a ideia do festival?
Ana Farache: Há um bom tempo sou fascinada pela animação em Stop Motion. Uma técnica que recupera os primeiros momentos da captação do movimento (antes mesmo da invenção do cinema), a partir de experiências como as do fotógrafo inglês Eadweard Mybridge – conhecido por se munir de múltiplas câmeras para captar o movimento -, e chegar aos nossos dias utilizando-se de recursos diversos oferecidos pela tecnologia digital.
Além disso, o stop motion também envolve toda uma prática artesanal com a confecção de bonecos, objetos e cenários. É um trabalho minucioso, delicado e que demanda muita criatividade e que está presente no cinema, nos filmes experimentais, na publicidade. Foi a partir da constatação que não havia nenhum festival no Brasil voltado, especificamente, para esta técnica, e da receptividade que meus alunos, na época, do curso de fotografia da Universidade Católica de Pernambuco demonstraram em exercícios em Stop Motion que pensei em criar o nosso festival. A partir daí criamos um grupo (formado por pessoas ligadas à fotografia e cinema) e fizemos o projeto do Festival Internacional Brasil Stop Motion 2011, que foi aprovado pelo Funcultura/Fundarpe do Governo do Estado de Pernambuco
CP: Quantos filmes serão exibidos este ano? E como normalmente é feita a escolha deles?
AF: Este ano, recebemos para a Mostra Competitiva mais de 200 filmes de 38 países. Estamos ainda na fase de seleção, contando com a ajuda de uma comissão formada por especialistas em cinema e audiovisual como professores, diretores e produtores. Devem ser selecionados cerca de 50 animações. Além deles, serão exibidos uns 20 filmes na Mostra de Convidados.

AF: A cada edição o Brasil Stop Motion tem um diretor homenageado. Este ano, estamos super felizes em trazer ao Recife um dos diretores e animadores mais conhecidos e reverenciados no mundo do Stop Motion, o inglês Barry Purves. Ele é autor do único livro que temos traduzido em português (brasileiro) sobre Stop Motion Durante o festival serão exibidos seus principais filmes tanto os voltados para o público adulto quanto ao público infantil. Além disso, Barry Purves realizar uma Master Class
Também vamos contar com uma mostra do estúdio italiano Dadomani, vencedor da última edição do festival como Melhor Roteiro, com o filme The Box Portegeist.
O festival, além de trazer nomes internacionais como o de Barry Purves e Walter Tournier (diretor uruguaio, homenageado na nossa primeira edição), tem o cuidado de convidar jovens e promissores animadores, como a polonesa Monika Kucznieka, que teve uma mostra especial ano passado, dentro da programação em homenagem aos 60 do cinema de animação polonês.
CP: Para vocês, quais os países com mais potencial neste gênero de animação em stop-motion?
AF: Apesar de constatarmos uma primazia nos trabalhos vindos, principalmente, do leste europeu, temos sido, a cada ano que passa, surpreendidos com a quantidade e qualidade de animações vindas de inúmeros países, como Canadá, França, Estados Unidos, Bélgica, Índia, Israel, e de países da América do Sul, como Argentina e Chile, e muitos outros. Acredito que todos os países têm potencial e que uma grande quantidade está se saindo muito bem na produção em Stop Motion, incluindo o Brasil. Este ano estamos trazendo ao nosso festival, inclusive, o coordenador de produção do Animaking, Policarpo Graciano, que irá apresentar o trailer do Minhocas, o primeiro longa em stop motion do Brasil, a ser lançado em dezembro deste ano.

AF: Sim, anualmente oferecemos oficinas e palestras. Este ano, além da Master Class de Barry Purves, com tradução simultânea, estamos realizando a Oficina Infantil em Stop Motion, com Maurício Nunes, e a Oficina Stop Motion: do roteiro à pós-produção, com os diretores italianos Donato Di Carlo e Carlo Paolillo, do Dadomani Studio, de Milão.
Todas as duas oficinas já estão com as inscrições encerradas. A procura foi tão grande que uma das oficinas foi preenchida em menos de cinco horas. Agora só dispomos de vagas para a Master Class de Barry, que poderá receber um número maior de participantes. Mas, aviso aos interessados que as vagas estão voando. Então é melhor não deixar para última hora. As inscrições podem ser feitas online no nosso site: www.brasilstopmotion.com.br
CP: Como você enxerga o atual momento do cinema nacional de um modo geral?
AF: Gostaria aqui de citar, especificamente, o momento do cinema pernambucano, que tem se destaca e se consolida cada vez mais no cenário nacional. Só para dar um exemplo disso, temos o Tatuagem, de Hilton Lacerda, a ser lançado nacionalmente no próximo dia 15 de novembro. Um filme corajoso, belo, emocionante, com elenco super talentoso e tecnicamente um primor. E muito bem premiado até o momento, como é o caso, também, do filme de Kleber Mendonça, O Som ao Redor. Então, só com por esses exemplos, posso dizer que o cinema nacional está num momento de muita expansão e maestria.
CP: Pensam em expandir o Festival para outras regiões do país?
AF: Temos pensado nisso, sim. Mas, por enquanto, estamos apenas nas ideias.
CP: Para quem não conhece, em quais locais são exibidas as sessões e quais serão os horários?
AF: O III Festival Internacional Brasil Stop Motion acontece de 26 a 30 de novembro, no Recife. As exibições serão no Cinema São Luiz, um dos mais belos cinemas de rua que restam no país. As sessões começam às 19h30. No sábado acontece a concorrida sessão infantil, que começa às 17 horas.
E esta ano, festival inova e realiza uma Mostra Especial Brasil Stop Motion (Destaques 2011/2012), com audiodescrição para que as pessoas cegas ou com qualquer outra deficiência visual possam acompanhar os filmes através da tradução de imagens em palavras do que está sendo exibido na tela do cinema. A mostra é aberta ao público em geral, pois a descrição é feita por meios de aparelhos de transmissão e recepção (fones de ouvido), sem trazer prejuízo para os presentes que não têm perdas visuais.
A sessão Especial Brasil Stop Motion (com áudio descrição) será no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, no Derby, no dia 28, às 14 horas.
Editor CP
ENTREVISTA E TOP CP – 7 FILMES RECENTES TIRADOS DE LIVROS INFANTIS
Hoje, dia 02 de abril, comemoramos o Dia Mundial do Livro Infantil. O gosto pela leitora começa desde cedo e vale a pena os pais incentivarem sempre seus filhos e lerem juntos as mais variadas obras. Além da lista de filmes, que dá nome à postagem, segue uma entrevista com Christian David, autor de livros juvenis como ‘A Menina que Sonhava com os Pés’
– ONDE VIVEM OS MONSTROS (2009)

Baseado no livro de Maurice Sendak, ‘Onde Vivem os Monstros’ é um filme que deve ser redescoberto o quanto antes. Há muito simbolismo para pontuar o rito de passagem da criança para a adolescência, sem contar a forma delicada com que o roteiro nos mostra a solidão e ao mesmo tempo, os subterfúgios criados pela mente da criança. Pequeno grande filme.
Entrevistas
Entrevista com Rosane Svartman sobre a série Vicky e a Musa, que estreia hoje (19), no Globoplay

A partir de hoje (19), os assinantes do Globoplay poderão acompanhar as aventuras e descobertas dos jovens e adolescentes de Vicky e a Musa, com a estreia da primeira parte da temporada. Por isso, essa entrevista com Rosane Svartman (criadora e escritora do programa) é mais do que bem vinda!
Com direção artística de Marcus Figueiredo, a série mostra a importância da arte na vida das pessoas. “Todo mundo tem um filme que marcou a sua vida, uma música que lembra alguém especial, um livro que nunca esqueceu. Esta é uma série não só sobre quem faz arte, mas sobre como nós somos permeáveis a ela e à cultura como um todo, e como isso faz com que a gente se entenda nesse mundo e entenda melhor o outro. A arte nos faz humanos”, conceitua Rosane.
No primeiro musical criado e produzido pelos Estúdios Globo, se destacam os dilemas da adolescência – uma época em que “tudo parece o fim do mundo e, na verdade, é apenas o começo”, nas palavras da autora, e o amadurecimento dos jovens adultos, já que a trama passeia também por suas escolhas profissionais que se sobrepõem aos sonhos, pela entrada no mercado de trabalho, pelos relacionamentos que se transformam ao longo do tempo, entre outras questões.
Antes da entrevista com Rosane Svartman, vamos conferir a sinopse e o elenco da série!
Sinopse de Vicky e a Musa
O fio condutor dessa história sobre o poder transformador da arte é Vicky (Cecília Chancez), uma jovem estudante cheia de sonhos, que sempre foi apaixonada por música e dança e tenta entender seu lugar no mundo com a chegada da adolescência.
Ela e Luara (Tabatha Almeida) sempre foram grandes parceiras, mas a relação das duas está abalada desde que Luara resolveu deixar a amiga de lado, sem qualquer motivo aparente, e passou a ignorá-la após a morte da mãe durante a pandemia de Covid-19.
Cansada dessa vida solitária e reagindo às provocações de Luara, Vicky desabafa na praça do bairro e, enquanto suas palavras carregadas de sentimento são ditas no timbre mais forte de sua voz, uma brisa intensa levanta a poeira no local e chama a atenção de todos.
O significado disso nem ela mesma sabe, mas seu pedido de socorro está prestes a ser atendido por Euterpe (Bel Lima), a musa da música segundo a mitologia Grega e uma das figuras que mais chama sua atenção nas aulas lecionadas por Isa (Malu Rodrigues), irmã de Luara.
Com inúmeros artistas que se tornaram ícones da música graças aos seus encantos, a filha de Zeus chega à Terra trazendo apenas um propósito: inspirar Vicky para, através dela, arrebatar outras pessoas e, consequentemente, todo o bairro de Canto Belo.
Junto de sua chegada, uma aura de magia toma conta do local, sinalizando que algo muito poderoso está prestes a acontecer: conforme Euterpe caminha pelas ruas, ela inspira as pessoas com sua purpurina mágica, que cantam com ela a música “O Sol”, de Vitor Kley, no primeiro de muitos clipes que embalam a trama.
Assim, a deusa, que chega um pouco perdida porque não pisa no planeta Terra há muito tempo, se encanta pela vizinhança. Sem que ninguém saiba que ela é uma divindade, Euterpe tem papel fundamental na transformação de Canto Belo, já que enxerga nos indivíduos algo que eles mesmos não veem. Apesar da disposição e de estar munida de sua purpurina mágica do entusiasmo, a musa da música logo percebe que a tarefa não vai ser nada fácil.
Para sua surpresa, e ao mesmo tempo, decepção, seu irmão Dionísio (Túlio Starling), deus do teatro, também volta à Terra. Com um jeito excêntrico e ao mesmo tempo atrapalhado, ele tem certa dificuldade de interagir com os humanos. Eles não compreendem suas piadas milenares e seu humor incomum. Dionísio vai provocar muita confusão e, algumas vezes resolver empecilhos, com seu dom de se transformar em outras pessoas.
É no teatro abandonado da região que os irmãos decidem se refugiar. E é, então, nesse lugar ‘sagrado’ que cada jovem envolvido no processo transformador de Canto Belo vai se reconectar com a sua essência ao longo dos episódios. Um efeito cascata terá início com a chegada dos deuses, por meio da arte, e vai propor aos personagens uma jornada de reencontro consigo mesmos e de reconexão em suas relações sociais.
O elenco da série
O elenco da série, cuja segunda temporada tem previsão de estreia em dezembro, tem nomes conhecidos do público nas redes sociais, teatro, cinema e da TV. Além de Cecilia Chancez, Tabatha Almeida, Bel Lima e Túlio Starling, o musical conta ainda com Nicolas Prattes, João Guilherme, Cris Vianna, Dan Ferreira, Jean Paulo Campos, Malu Rodrigues, Hilton Cobra, Pedro Guilherme Rodrigues, Leticia Isnard, Manu Estevão, entre outros. Os episódios finais da primeira temporada chegam ao Globoplay no dia 26 de julho.
Então, sem mais delongas, vamos para a entrevista com Rosane Svartman.
Entrevista com Rosane Svartman
Como descreve a série ‘Vicky e a Musa’ e os elementos que funcionam como fio condutor da história?
- Rosane: ‘Vicky e a Musa’ é uma série que valoriza a arte e a cultura, e mostra como isso pode transformar pessoas e como pessoas transformam territórios. Não é uma história apenas sobre quem faz arte, mas sobre como nós somos permeáveis à arte e cultura, e como isso faz com que a gente se entenda nesse mundo e entenda o outro. Arte é também empatia. Em ‘Vicky e a Musa’, o território também é protagonista, além das pessoas que vivem ali. Ao longo da trama, Canto Belo se transforma, assim como suas personagens. Mas Vicky (Cecilia Chancez) tem extrema importância nesse processo, ela é o fio condutor. É a personagem que sente falta de alguma coisa naquele lugar que nem sabe direito o que é e, sem querer, chama a musa da música. E é a partir da chegada de Euterpe (Bel Lima) que as pessoas e o território são transformados através da arte.
De que forma o gênero musical influencia na escrita da obra?
- Rosane: Influencia muito, porque as músicas precisam ajudar a contar a história e a retratar aquele momento de cada personagem. Acredito que o cancioneiro brasileiro é muito rico e viaja o mundo. Temos artistas incríveis, uma diversidade muito bacana e nós da equipe de roteiro e pesquisa tentamos trazer isso para a série, com músicas de várias épocas e gêneros, mas que precisavam caber na narrativa.
O Teatro Parnasus é um dos principais cenários da série. Qual é a importância desse lugar para a trama?
- Rosane: O teatro começa abandonado até que os jovens o ocupam com a inspiração dos deuses da arte, e, à medida que vão se transformando e transformando o teatro, eles entendem que a arte vai além daquelas paredes e cadeiras.
E a última questão da entrevista com Rosane Svartman é: o que o público pode esperar de ‘Vicky e a Musa?
- Rosane: Espero que o público se inspire. Acho que ‘Vicky e a Musa’ faz a gente pensar sobre o nosso cotidiano, sobre a nossa realidade e como a arte está presente em nossas vidas. Espero que seja uma série lembrada também por alegrar a vida das pessoas.
E então, o que achou dessa Entrevista com Rosane Svartman sobre a série Vicky e a Musa?
Entrevistas
Entrevista com Ivo Lopes Araújo, diretor de fotografia do longa “Casa Vazia”

O Cinema e Pipoca recebeu um material exclusivo, com uma entrevista com Ivo Lopes Araújo, um dos mais aclamados diretores de fotografia da atualidade no país. O cearense ajustou o foco e enquadrou as cenas de recentes sucessos do cinema brasileiro, como Girimunho, Tatuagem e Greta. Também integrou a equipe do internacionalmente premiado Bacurau.
O mais novo trabalho do fotógrafo é o longa-metragem Casa Vazia, que chega aos cinemas neste fim de semana em São Paulo, Campinas, Porto Alegre, Natal, Palmas e no Rio de Janeiro. Por esse filme, Ivo conquistou um Troféu Redentor, no Festival de Cinema do Rio de Janeiro em 2021, e um Kikito, no Festival de Gramado no ano passado.
Rodada em Santana do Livramento (Rio Grande do Sul) e Rivera (Uruguai), a produção aborda o empobrecimento da população em áreas agrícolas marcadas pelo avanço da tecnologia e das desigualdades sociais.
Dirigido por Giovani Borba e definido como um neo-western pela revista Variety, o filme explora uma linguagem híbrida entre ficção e documental e tem como protagonista um não-ator, Hugo Noguera, que é um ex-peão de estância.
Confira a entrevista com Ivo Lopes Araújo, sobre o longa Casa Vazia
Casa Vazia foi sua estreia em um filme rodado no pampa gaúcho. Como foi essa experiência?
Ivo: Foi a primeira vez que eu filmei nos pampas gaúchos. Foi incrível porque tem uma luz muito suave. Então durava horas do dia aquela luz suave. Tudo fica muito colorido. Os contrastes ficam certinhos, é uma paisagem incrível mesmo. Mas acho que a paisagem é usada a serviço do filme. E aí tem um trabalho que eu acho que é coletivo. Pra mim, foi um privilégio estar filmando nesse lugar, nessa época, e pra contar essa história. Tudo estava casando muito bem.
Como foi transpor para a tela a imensidão dos campos e essa sensação de vazio que permeia toda a trama?
Ivo: É impressionante como a natureza é forte na imagem. Ela traz tantas sensações. Acho que é nosso inconsciente, nossa memória ancestral que faz com que a gente se relacione com aquilo num lugar muito poderoso. É impressionante como, dependendo da história que se cria, da trama, você pode ter uma sensação de plenitude com a natureza, de solidão. Então, ela amplifica o gesto humano e o que a dramaturgia tá contando. No caso desse personagem silencioso e desse vazio que o filme cria, a natureza é usada para expandir isso, levar para um lugar maior. E funciona muito bem. O que poderia ser uma paisagem bucólica, se torna uma paisagem quase opressora pela sensação de solidão e de vazio que o personagem tá vivendo. É bem interessante o uso da natureza para tornar esse sentimento maior.
Você conquistou um Troféu Redentor e um Kikito com Casa Vazia. Em diversas cenas, a fotografia parece ser a única personagem que dialoga com o protagonista. Essa foi a sua intenção?
Ivo: É bem importante entender que o trabalho de composição da imagem do filme e a forma como ela ajuda na dramaturgia não é um trabalho só do fotógrafo. É um trabalho do diretor de arte, a escolha das locações, o figurino que o ator tá usando numa uma paisagem verde, o próprio ator, a entrega dele, o diretor que tá arquitetando tudo isso. Fico muito lisonjeado com os prêmios de fotografia. Mas é muito importante expandir e entender como essa paisagem natural e essas imagens se tornam poderosas.
É o trabalho de uma equipe toda, a equipe de fotografia, que tá ali junto iluminando, pensando os movimentos, trabalhando o foco, fazendo a imagem se constituir fisicamente mesmo. Não só os elementos de conceito, mas a mão na massa. A câmera estar no lugar certo, os movimentos de câmara, os travellings. Tem um trabalho de botar a mão na massa e materializar a imagem. E que o fotógrafo também não faz sozinho.
E quais são os seus próximos projetos?
Ivo: Tem um filme que foi rodado ano passado na África entre Mauritânia e Guiné Bissau, dirigido por um realizador português, Pedro Pinho. Amanhã será outro dia é um filme enorme, nunca tinha participado de uma produção tão grande. Foram vinte semanas de filmagem, um roteiro muito grande e uma história muito interessante.
Eu tô bem curioso e ansioso pra ver esse filme pronto e na tela. Tô agora em fase de finalização e colorização do filme dirigido pela Clarissa Campolina e pelo Sérgio Borges, que se chama Fera na Selva. Também foi um grande prazer trabalhar de novo com esses realizadores.
E então, o que achou dessa entrevista com Ivo Lopes Araújo? Comente com a gente em nossas redes sociais!
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