Entrevista com o dublador de Thor

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Depois das matérias com Fernanda Baronne e Rodrigo Oliveira, dubladores de Viúva Negra e Pantera Negra, respectivamente, trago para vocês a entrevista com o dublador de Thor, Mauro Horta – que é a voz de Chris Hemsworth no Brasil. Ele contou um pouco sobre como surgiu a oportunidade de entrar para o ramo e não ficou em cima do muro quando perguntado se prefere Marvel ou DC.

Confira a entrevista na íntegra logo abaixo!

Cinema e Pipoca: Como você iniciou sua carreira na dublagem? Sempre teve vontade de dublar?

Mauro Horta: Iniciei minha carreira na Dublagem em 1997, num curso oferecido pela VTI (VÍDEO INTERAMERICANA) RIO. A Dublagem aconteceu na minha vida por acaso, através de um anúncio de jornal. Até então, eu só conhecia a dublagem pelos desenhos e filmes da minha época.

Cinema e Pipoca: Cinema, série ou animação, qual você prefere na hora de dublar e por que?

Mauro Horta: Não tenho preferência em dublar pra cinema, séries, desenhos, games ou quaisquer outras mídias. O que importa pra mim são os personagens, sejam eles protagonistas ou não.

Entrevista com o dublador de Thor
Pôster de Thor: Ragnarok

Cinema e Pipoca: Você já fez trabalhos tanto para Marvel (Thor, a animação Marvel’s Guardians of the Galaxy) e também para a DC (em Lanterna Verde – A Série Animada e Lego Super Heroes: Flash). Qual dos selos você prefere e qual super-herói é seu favorito?

Mauro Horta: Gosto de ambos, mas a Marvel acompanho com muito mais frequência. Meu personagem preferido é, sem sombra de dúvidas, o Thor.

Cinema e Pipoca: Você já dublou mais de uma dezena de filmes de Chris Hemsworth. Qual seu filme favorito do ator?

Mauro Horta: Dublar um ator do quilate do Chris Hemswhorth é sempre um prazer e uma grande responsabilidade porque, na minha opinião, se trata de um grande ator. Não saberia dizer qual o melhor filme que já dublei o Chris, mas os do Thor, a história do James Hunt, MIB e algumas comédias foram muito legais de fazer.

Cinema e Pipoca: Hoje em dia é mais fácil dublar Chris Hemsworth, após tantos anos de ‘parceria’?

Mauro Horta: Depois de muitos anos dublando o ator fica mais tranquilo de interpretar, mas nunca fácil porque cada filme ele me surpreende.

Cinema e Pipoca: Qual foi o personagem, dentre todos que você já fez?

Mauro Horta: O mais difícil até agora foi MIB: Homens de Preto.

Entrevista com o dublador de Thor
Pôster de Rush – No Limite da Emoção

Cinema e Pipoca: O público já não reclama tanto quanto antes ao assistir um filme dublado. Acredita que os espectadores compreenderam melhor o trabalho de vocês?

Mauro Horta: Em relação à rejeição do público por filmes dublados, acho que hoje em dia é mínima até porque a nossa dublagem é uma das melhores do mundo. Claro que há pessoas ou “profissionais” que não levam a sério, não respeitam a profissão e subvertem o resultado final em função disso. Mas, graças a Deus, é uma minoria. A compreensão em relação ao nosso trabalho vem com a nossa dedicação e seriedade para entregar o melhor para o público.

Cinema e Pipoca: Saindo um pouco do cinema, no seu perfil no Instagram você comenta: “Autismo (essa causa é nossa Brasil)”, qual a importância desta luta e o que ainda precisa ser feito para que os autistas tenham voz e vez na sociedade?

Mauro Horta: Sobre o Autismo, é uma história longa mas vou tentar ser o mais conciso possível. Tenho três filhos e o meu caçula desenvolveu o TEA (Transtorno do Espectro Autista) aos 2 anos e 10 meses, um caso regressivo (ele tinha a fala, por exemplo, e foi perdendo a comunicação oral até parar quase que por completo). É uma “doença”, “transtorno” que precisa de muito amor, terapia (em geral caríssimas), escolas inclusivas (quase não existem, públicas ou particulares) e muitas outras demandas. Enfim, como eu disse: “Brasil!!! Essa causa é nossa. Até porque o aumento de crianças autistas hoje em dia é enorme.

E aí, o que achou da entrevista com o dublador de Thor? Comente com a gente!

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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