DESAPARECIDOS

desaparecidos

 

O meio ponto que dou para DESAPARECIDOS, vai muito mais para o bom senso do diretor DAVID SCHURMANN (O MUNDO EM DUAS VOLTAS) em não usar a captação de recursos, e tirar esse projeto do papel com investimento próprio… pois cá entre nós, seria uma baita sacanagem o Ministério da Cultura bancar algo tão primário quanto este.

SCHURMANN que nos cedeu uma entrevista exclusiva, não tem qualquer remorso em copiar descaradamente A BRUXA DE BLAIR – ele quer nos fazer acreditar que jovens desapareceram no meio da floresta e que as gravações com as últimas horas de vida deles foram encontradas. Pode parecer piada, mas não é!

Os diálogos e atuações são dignas de seriados globais como Malhação, por exemplo, e pior que isso é tentar compreender qual o real motivo de se ter uma câmera de vídeo pendurada no pescoço no transcorrer de uma festa – além do que, o argumento do porque o objeto liga e desliga a cada hora é desnecessário.

Se você, querido cinéfilo, encontrar um traço, por menor que seja de suspense, por favor me avise, pois a edição em si só tirou risadas, deste caro espectador que vos fala.

Lá pelo meio da projeção, me vi torcendo pelo fantasma/monstro/assassino em série, para que ele dizimasse os personagens e os créditos finais subissem com mais rapidez. Se agüentar até o encerramento, será ‘brindado’ com outra sequência de imagens sem função no roteiro – os policiais vasculhando a mata e encontrando as câmeras.
Para fechar a crítica, só posso comparar DESAPARECIDOS com FEDERAL, entrando assim na lista dos piores filmes nacionais que já vi na vida!

Título Original: Desaparecidos
Ano Lançamento: 2011 (Brasil)
Dir.: David Schurmann
Elenco: Adriana Veraldi, André Madrini, Charlene Chagas, Fernanda Peviani, Natália Vidall, Pedro Urizzi

ORÇAMENTO: 55 Mil Reais

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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