D-Tox: a batalha de Stallone contra um serial killer
Sylvester Stallone (da franquia Rambo) já tentou recuperar a carreira em infinitas oportunidades. Primeiramente, vingou seu irmão no mediano O Implacável. Logo depois, se rendeu a coadjuvante em Pequenos Espiões 3-D. Bem como, foi piloto de Fórmula Indy na empreitada dirigida por Renny Harlin em Alta Velocidade. Já neste D-Tox, corre atrás de serial-killer e é dirigido por Jim Gillespie (Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado).
O problema é a falta de timming do protagonista e dos outros coadjuvantes como Robert Patrick (o T-1000 de O Exterminador do Futuro 2). Todos estão atuando com freio de mão puxado e ganhando diálogos tão horrorosos quanto as frases feitas em Rocky 5.
O climão inicial até agrada e enxergamos uma luz no fim do túnel para Sly. Porém, no decorrer dos intermináveis minutos que estão por vir, Gillespie traça um amontoado de baboseiras sem pé nem cabeça. A ambientação vergonhosa, enterra e joga areia no último sopro de esperança do brucutu – mesmo que a fotografia seja bacana.
Os serial killers dos “produtos teens” como Pânico e seus derivados, causam mais espanto e expectativa. D-Tox é um entretenimento de quinta categoria, montado na antiga boa forma do ex-astro, que esconde os “quilinhos a mais” numa tonelada de blusas de frio.
NOTA: 4,0
ORÇAMENTO: 55 Milhões de Dólares
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