Crash – No Limite, talvez um dos piores filmes a faturar o Oscar Principal

Crash - No Limite

Alejandro Iñarritu, para o bem ou para o mal, mostrou aos espectadores convencionais o quanto um roteiro entrecortado poderia surpreendê-los. Além do que, quanto um dramalhão bem amarrado chocaria e emocionaria até os corações mais frios. Foi assim com Amores Brutos, 21 Gramas e Babel.

Então, Paul Haggis, excelente roteirista de Menina de Ouro, resolveu dirigir algo parecido, como se fosse um estagiário de Iñarritu, e o resultado disso foi Crash – No Limite. 

O drama salpica um pouco de fé aqui, desespero ali e muita, mais muita lágrima acolá. Se Haggis tinha a intenção de transformar Los Angeles num personagem, errou feio e só conseguiu ofuscá-la cada segundo mais.

Outro detalhe infantil foi a escolha de boa parte do elenco. A começar por Sandra Bullock (Gravidade) e Brendan Fraser (A Múmia), que estão insossos. Bem como o ‘rostinho fofo’ de Ryan Phillipe (Assassinato em Gosford Park), além de Matt Dillon (Quem vai Ficar com Mary?) e Don Cheadlle (Hotel Ruanda), que seguram as pontas.

Dizer que é o pior filme a faturar o Oscar principal, poderia parecer perseguição de minha parte. Mas o tempo falará por si e colocará Crash – No Limite no seu devido lugar. Só mesmo a Academia e seus conceitos estranhos para deixar O Segredo de Brokeback Mountain de lado.

Sinopse de Crash – No Limite:

Após um grave acidente de carro em Los Angeles, uma onda de discriminação racial, de classe e crenças são desencadeadas. Desde um policial corrupto, sem esperanças de futuro, passando por um pai de família frente a frente com uma situação de risco, até uma mulher que é abusada.

NOTA: 5,0
ORÇAMENTO: 6,5 Milhões

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

3 comments

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Scandi

Cara, quanto a Brendan Fraser e Sandra Bullock, acho q Fraser é um grande ator sem merecidas oportunidades, mas Sandra Bullock não tem tanto tato com suas personagens, parecendo-me que ela sempre faz a mesma com outro nome… É apenas opinião pessoal, mas eu não acho que ela seja uma atriz comparável com Rene Russo e muitas outras

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Leandro Paiva

Acho que o filme Crash, mostra muito da realidade em que vivemos hoje. Ao menos aqui no Rio de Janeiro. É um filme que me fez refletir em minha vida e minha realidade. Muito bom na minha opinião.

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Liadan

Prefiro Crash.

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