Cidade de Deus, o melhor filme brasileiro de todos os tempos

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A completa decadência do cinema nacional ocorreu tão rapidamente e sem aviso prévio que tirá-lo do coma é uma tarefa árdua (houve evolução, mas estamos longe do ideal).

Parte desse ‘passo adiante’ deve-se ao sucesso estrondoso de Cidade de Deus. Uma produção que fez o espectador sair de casa e comprar o ingresso para ver Dadinho e companhia.

Sendo assim, o projeto fincou nomes de profissionais como Fernando Meirelles (O Jardineiro Fiel) e o diretor de montagem Daniel Rezende em projetos mundo afora.

Da fotografia de César Charlone, (que na primeira parte usa uma iluminação quase ofuscante para, logo depois, a escurecer. Seguindo o tom bastante decadente do período), à montagem (entrelaçado em flashbacks), tudo foi milimetricamente calculado, resultando num projeto perfeito.

No meio das intrincadas relações entre os “donos das bocas”, há espaço para sequências descontraídas. Como, por exemplo, a impagável cena de Dadinho pedindo para dançar com a garota. E, enfim, para a trilha sonora competente de Antônio Pinto e Ed Côrtes.

Cidade de Deus teve quatro indicações ao Oscar (sendo as de Melhor Diretor, Roteiro Adaptado, Montagem e Fotografia) e belíssimas críticas. Em suma, isso é a prova cabal de que nossos produtos estão amadurecendo e reaparecendo.

NOTA: 10,0
ORÇAMENTO: 3 Milhões de Dólares

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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