APENAS O FIM
Críticas

APENAS O FIM

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Matheus Souza, diretor de ‘Apenas o Fim’, é um dos caras mais antenados desta nova geração de cineastas. Não que Laís Bodanzky com ‘As Melhores Coisas do Mundo’ ou Rosane Svartman com ‘Desenrola’ tenham errado ao dialogarem com eles, mas Matheus trouxe um suspiro de novidade e nerdice para ninguém botar defeito, sem, necessariamente, inserir os clichês de ‘Malhação’ – aliás, qual adolescente de hoje em dia tem a cara de Malhação?

Os flashbacks pautados sempre com diálogos perfeitamente inseridos (citando desde Backstreet Boys até Power Rangers) e a fotografia em preto e branco, dão um tom totalmente autêntico e uma licença poética que consegue abranger desde adolescentes até os pais, pois todos nós já passamos ou iremos passar por uma situação parecida (a situação da dor da despedida) e caberá a nós decidirmos o quanto iremos sofrer com aquele episódio.

Uma garota, decide se mudar e vai até o namorado para dar a notícia. Perdidos no meio de belos locais, onde provavelmente andavam juntos quando iniciaram o relacionamento, eles fazem um apanhado geral dos momentos bons e ruins que tiveram.

A mescla entre Richard Linklarter, Woody Allen e Quentin Tarantino (nos diálogos), priva os espectadores das costumeiras comédias românticas nacionais, com seus métodos tendenciosos e fáceis e do elenco com ‘cara de novela das oito’. Aliás, se Matheus é a alma do filme, Érika Mader e Gregório Duvivier são o corpo, pois seguram os 80 minutos com precisão cirúrgica. Fiquem de olho no cineasta. Esse tem futuro!

Título Original: Apenas o Fim
Ano Lançamento: 2008 (Brasil)
Dir: Matheus Souza
Elenco: Érika Mader, Gregório Duvivier, Nathalia Dill, Álamo Facó, Julia Gorman, Marcelo Adnet

ORÇAMENTO: —

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