Se compararmos o nível de tensão e adrenalina impostos em filmes como ‘Alien – O 8º Passageiro’ de 1979, e a maioria quase absoluta dos títulos atuais, perceberemos que a gratuidade de imagens, trilhas sonoras e roteiros de hoje, beiram o inaceitável. Claro que não se pode generalizar, mas a gama de mensagens sobrepostas nos 117 minutos da ficção acima citada são impressionantes e, praticamente nem um segundo é desperdiçado com bobagens irrelevantes.
Dois exemplos disso ficam bem claros, o primeiro é no início, quando estão adormecidos dentro de uma sala totalmente branca e acordam como se estivessem renascendo, para terem a oportunidade de vasculharem algo desconhecido e o segundo é na criação de uma sociedade e, juntamente com ela, suas diferenças (pois apesar de haverem apenas 7 tripulantes, cada um ganha significados e referências bem distintas). Contam com efeitos especiais belíssimos (misturam animatrônicos, computação gráfica e etc.), apesar de algumas coisas terem envelhecido mal – a explosão da nave, em particular é horrível.
Membros de uma nave espacial são despertados do seu sono para verificarem um sinal diferente, que vem de um planeta próximo de onde estão. Vasculhando a atmosfera, descobrem outra nave, porém perceberão que o sinal era um SOS. Uma temível criatura que se aloja dentro dos seres humanos irá matar todos que estiverem em seu caminho.
Ridley Scott (‘Gladiador’), em sua melhor forma, dirige uma Sigourney Weaver (‘Avatar’), totalmente diferente das mocinhas em perigo, colocando-a no fogo cruzado e dando sutis ares masculinizados à protagonista. Um ícone pop do cinema, ‘Alien – O 8º Passageiro’ é, ainda hoje, uma das sci-fis mais aclamadas e elogiadas de todos os tempos. E se você assistiu, saberá muito bem o porquê.
Título Original: Alien
Ano Lançamento: 1979 (Reino Unido)
Dir.: Ridley Scott
Elenco: Tom Skerritt, Sigourney Weaver, Veronica Cartwright, Harry Dean Stanton, John Hurt, Ian Holm, Yaphet Kotto
ORÇAMENTO: —