A REINVENÇÃO DAS VÍDEOLOCADORAS
A década de 80 foi o começo do ápice das vídeo locadoras, pois na época, as palavras internet e download eram completamente desconhecidas, o termo ‘pirata’ era usado apenas para citar os ‘ladrões do mar’ e o DVD era algo impensável até então.
Para boa parte da população, que havia adquirido um aparelho de vídeo cassete, muitos finais de semana foram regados a diversos filmes, buscados nesses estabelecimentos. Era a válvula de escape para pessoas que achavam o cinema muito cara e queriam o conforto de suas casas para se divertirem.
Havia sempre aquela obrigatoriedade de rebobinar as fitas, antes de entregá-las – senão, pagaríamos uma multa – e, caso o lançamento fosse muito aguardado, era necessário reservar sua locação muitas semana antes.
Mas com a adição da internet em nossas vidas e a facilidade na troca de informações, muitas locadoras, tanto pequenas quanto grandes, faliram (a Blockbuster americana, deve mais de 20 milhões de dólares para os estúdios de Hollywood).
Ok, existem algumas que ainda se sustentam, mas é muito mais pelos outros produtos que se vende lá, do que, propriamente pelas locações em si.
E para não se extinguirem por completo, alguns empresários resolveram abrir as ‘locadoras on-line’, como é o caso da NetMovies (com cerca de 23.000 filmes no catálogo) ou da Pipoca On-Line, que tem como principal facilidade a entrega de filmes na casa do cliente e não tem prazo para devolução, fora que distribuem também via streaming e download e os planos mensais de pagamento são bastante facilitados!
Pode não ser o fim desses estabelecimentos ‘físicos’, mas que os proprietários terão que usar a cabeça, se quiserem manter a clientela, não tenha dúvidas!
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