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15 livros infantis que trazem diversidade em suas páginas

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livros infantis

A Vaga Lume, organização sem fins lucrativos, recomenda 15 livros infantis, escritos por autores negros e que estão disponíveis no acervo de suas bibliotecas espalhadas em 22 municípios da Amazonia Legal, como sugestão de leitura para crianças e adolescentes.

Um dos destaques é o livro E foi assim que eu e a Escuridão ficamos amigas, de autoria do Emicida, e ilustrado por Aldo FabriniEm seu segundo livro infantil, o cantor e autor Emicida conta, em versos, a história de uma menina que tem medo da Escuridão. O que ela nem imagina é que a Escuridão também é uma menina que tem medo da claridade. As duas vão descobrir que enfrentar os próprios medos podem nos transformar por dentro e por fora e mostrar que o medo do desconhecido pode gerar boas surpresas.

A literatura também é instrumento de reconhecimento da identidade da cultura afro que é presente no Brasil e no mundo. Incentivar que as crianças leiam e tenham contato com elementos dessa cultura é uma forma de dar voz, visibilidade e promover a igualdade sobre a diversidade etnicocultural presente no Brasil. As histórias contidas nesses livros são inspirações que certamente vão estimular e ampliar a percepção de mundo, o repertório intelectual infantil. Além de, claro, enfrentar e combater o preconceito desde sempre”, diz Nathália Flores, gerente de educação da Vaga Lume.

15 livros infantis que trazem diversidade em suas páginas

O que mamãe não sabe…(Ed. Caixote) – Autor e ilustrador: Rodrigo Andrade

O livro “O que mamãe não sabe…” homenageia obras clássicas e autores que influenciaram a formação do artista. O livro nos apresenta Bento e seus amigos, que pulam no sofá da casa azul e fazem a folia até a mãe dele voltar. E essa  brincadeira reúne personagens célebres, como os Três Porquinhos e a Bruxinha, o Capitão Gancho e Grizo, o Gênio da Lâmpada, o Pequeno Príncipe e muitos outros.

Aqui e aqui (Ed. Companhia das Letrinhas) – Autor e ilustrador: Caio Zero

Neste livro ilustrado, um menino descobre algo muito valioso enquanto tenta desvendar um mistério.

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Julián no casamento (Ed. Boitatá) – Autora e ilustradora: Jessica Love

O livro é uma celebração dos afetos, da diversidade, da amizade, da individualidade e do respeito, que traz lindas ilustrações em aquarela. Nesta história, Julián vai a um casamento com sua avó e com sua amiga Marissol. Mas, de tanto brincarem com Glória, a cachorrinha das noivas, acabam se sujando e para seguirem apresentáveis na festa, a dupla improvisa novas roupas.

A menina dos cabelos d’água – Autor: Sidnei Nogueira | Ilustradora: Luciana Itanifé

Os cabelos de Omilayó faziam flores brotarem, mas, por causa deles, todos tinham receio de se aproximar da menina. Sozinha, ela sentia que carregava em sua cabeça todo o peso do mundo. Certo dia, conversando com sua tia, descobriu que não era a única: sua tataravó também  tinha os cabelos d’água e — assim como ela — era uma rainha.

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Histórias sobre pequenas grandes coisas (Ed. Panda Books – Autor: Otávio Júnior | Ilustrador: Camilo Martins

O mundo é feito de pequenas grandes coisas, basta observarmos com olhos e poeta.Para quem se define como um “observador do mundo”, a reclusão a algumas dezenas de  metros quadrados durante meses a fio não foi tão simples. Otávio Júnior sentiu então necessidade de observar tudo, principalmente as pequenas coisas, ou, como ele próprio revela, a delicadeza e a força contidas nelas.

Mar de Marielle (Ed. Malê) – Autora: Luana Rodrigues | Ilustradora: Faw Carvalho

Apelidada de Mar, a criança ainda não tinha feito aquela pergunta que sua mãe e seu pai tanto esperavam: porque meu nome é Marielle? A partir desse questionamento se desenrola a história que apresenta  Marielle Franco neste livro, que se tornou um (Marielle) presente (!) para crianças de todas as idades.

O vestido de Afiya (Ed. Malê) – Autor: James Berry | Ilustradora: Anna Cunha

O vestido da menina grava as memórias de seus dias, de rosas em cachos a pombas em revoada, de tigres no zoo a folhas cadentes do outono. Este livro é uma celebração da infância escrito por um poeta jamaicano e ilustrado por uma artista brasileira.

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Chama o sol, Matias! (Ed. Oficina Raquel) –  Autora: Sonia Rosa | Ilustrador: Camilo Martins

Matias é um pequeno garoto que, frente a uma situação de adversidade, clama pelo sol, símbolo de esperança e felicidade que ao iluminar o universo, acende também o mundo da criança. A partir das imagens, de cores em tons fortes e vibrantes que se revela o fato de o protagonista e sua família serem indivíduos negros. Entra em cena aí a importante questão da representatividade no universo da literatura para crianças.

Doçura (Ed. Tibi) – Autora: Emília Nuñez | Ilustradora: Anna Cunha

Doçura é um livro-imagem que celebra a leitura em família, as mulheres e as professoras. A obra trata da importância da formação leitora na infância e destaca o afeto e a dedicação para a criação de uma nova geração de leitores.

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Lukenya e seu poder poderoso (Ed. Literatura Alfabantu) – Autora: Odara Dele | Ilustradora: Amanda Daphne

“Trak! Trok! Trak! Trok! Trak! Trok!” Esse é o som das ideias brotando na imaginação de Lukenya, uma menina serelepe, cheia de ginga e encantamento. Um dia sua avó conta uma história mágica e disse que toda a riqueza vinha da África. A obra é bilíngue, escrita em português e kimbundu, língua originária da República do Congo e Angola, e conta com glossário e texto sobre a origem e influência do kimbundu no Brasil.

Meus contos africanos (Ed. Martins Fontes) – Autores e Ilustradores: Seleção Nelson Mandela

Em “Meus Contos Africanos”, organizado pelo líder mundial Nelson Mandela, são encontrados contos tão antigos quanto a África, contados ao redor de fogueiras no final do dia desde tempos imemoráveis, contos herdados dos povos san e khoi, originalmente caçadores e criadores de animais pioneiros, deixados à imaginação daqueles que vieram do mar em grandes embarcações de velas ondeantes.

Mandisa e a vovó alegria (Ed. Malê Mirim) – Autor: Vagner Amaro | Ilustrador: Daniel Santana

Mandisa e a Vovó Alegria conta a história de amizade entre uma avó, Alegria, e a sua neta, Mandisa.  Nesta convivência entre gerações, ensinamentos importantes sobre o gosto pela arte e pela cultura, ancestralidade, conexão com os antepassados africanos e amor familiar marcam profundamente a infância da menina.

Betina (Ed. Mazza) – Autora: Nilma Lino Gomes | Ilustradora: Denise Nascimento

A lição do penteado, Betina aprendeu da amorosa avó e a avó aprendeu com a mãe dela que aprendeu com outra mãe que tinha aprendido com uma tia. Só que Betina foi além e espalhou a lição para filhas e filhos, mães e avós que não eram os dela, e abriu um salão de beleza diferente e ficou conhecida em vários lugares do país.

O Adeus do Marujo (Ed. Pallas) – Autora e ilustradora: Flávia Bonfim

Este livro conta a história do gaúcho João Cândido Felisberto, conhecido como João Cândido, um dos líderes da Revolta da Chibata, que tinha como objetivo cessar os maus tratos aos marinheiros no Brasil. De maneiro forte e poética, a autora traz um elemento muito delicado em sua obra: o diálogo com o sonho e a realidade que remetem aos bordados de João feitos na prisão.

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República Popular de Terranova | HQ e livros

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republica popular terranova topo

Em um futuro tecnocrático e sufocante, a República Popular de Terranova é apresentada como um modelo de eficiência e inovação. Com vias aéreas, nanorrobôs e portais interdimensionais, a sociedade criada por Felipe Kato no livro em questão, parece ter alcançado o ápice do progresso.

Mas por trás da fachada brilhante, esconde-se um sistema brutal de controle, manipulação e cobrança absurda de tributos, onde até a atmosfera precisa de uma redoma para não matar seus cidadãos — e a verdade é cuidadosamente censurada.

Sinopse de República Popular de Terranova

O protagonista Thomas K., jornalista de um dos últimos veículos independentes do ano 3084, vê sua vida virar do avesso ao receber uma cobrança bilionária sem qualquer explicação. Ao tentar resolver o absurdo, descobre um sistema podre por dentro — e acaba sendo preso em um centro de reeducação para dissidentes.

Paralelamente, sua filha Susana se envolve com um grupo revolucionário clandestino, mas é capturada e transformada em uma ciborgue a serviço do governo, tornando-se uma arma da repressão que ela própria tentava combater.

República Popular de Terranova
República Popular de Terranova

Quem é Felipe Kato, autor de República Popular de Terranova

Entre reviravoltas, perseguições e diálogos perturbadores, a obra escancara uma realidade distorcida que não está tão distante da nossa. Com humor ácido, crítica social e um cenário cyberpunk eletrizante, o autor costura uma distopia inquietante — e dolorosamente familiar.

Advogado tributarista na vida real, Felipe Kato se inspira em elementos da cultura geek para criar uma ficção que provoca e diverte. “Uso os impostos como símbolo de controle total, inclusive sobre como as pessoas pensam e vivem”, explica. Em República Popular de Terranova, lançado pela Clube de Autores, o exagero serve para escancarar o real: um governo que cobra tudo, até a liberdade. E uma população que, pouco a pouco, se acostuma com a servidão.

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Estrada Fantasma – Volume 1 | HQs & livros

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Topo Estrada Fantasma vol 1

O selo Alta Geek, do Grupo Editorial Alta Books, acaba de lançar no Brasil a HQ Estrada Fantasma – Volume 1, obra que inaugura uma nova série de quadrinhos sobrenaturais com alta carga dramática e visual brutal. Escrita por Jeff Lemire, premiado quadrinista com passagens marcantes pela Marvel e DC, a HQ conta com as artes atmosféricas de Gabriel H. Walta e as cores da renomada Jordie Bellaire, conhecida por trabalhos em Deadpool, Gavião Arqueiro e Cavaleiro da Lua.

Este é o início de uma saga que promete conquistar fãs de horror adulto, suspense e fantasia com texto afiado, atmosfera cinematográfica e um universo original em construção. Para leitores que curtem obras ousadas, densas e recheadas de tensão, esta é uma leitura obrigatória — tão perturbadora quanto impossível de largar.

Estrada Fantasma - Volume 1
Estrada Fantasma – Volume 1

Sinopse de Estrada Fantasma – Volume 1

A trama acompanha Dom, um caminhoneiro solitário assombrado por um passado traumático, que cruza caminhos com Birdie, vítima de um acidente na estrada. Quando eles descobrem um artefato misterioso entre os destroços, a realidade começa a se fragmentar, mergulhando os dois em uma dimensão surreal — repleta de monstros deformados, ameaças sobrenaturais e distorções alucinantes de espaço e tempo.

Com uma pegada de grindhouse horror sujo e visceral, a história ainda apresenta Theresa Weaver, uma agente do FBI marcada por traumas inexplicáveis, que investiga cadáveres com características não humanas. Sua presença amplia o mistério e conecta os eventos a uma mitologia sombria em expansão, tornando a HQ uma experiência tão narrativa quanto visualmente intensa.

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Como publicar um quadrinho de forma independente no Brasil?

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tecnomaquia capa 1

Você já se perguntou como publicar um quadrinho de forma independente no Brasil? Isso já é um desafio por si só, agora imagine escrever o roteiro, dirigir a equipe criativa, conseguir financiamento público e ainda garantir a distribuição gratuita para escolas públicas. Foi exatamente isso que o escritor e professor Gabriel Godinho Sampaio conseguiu realizar com Tecnomaquia: Robôs vs Androides, uma obra híbrida entre prosa e HQ que mistura ficção científica, crítica social e muita arte gráfica.

O projeto foi contemplado pelo Edital 05/2024 da Prefeitura de São Vicente, via Política Nacional Aldir Blanc, e será entregue gratuitamente às escolas municipais, ampliando o acesso à produção cultural nacional entre os jovens.

Como publicar um quadrinho de forma independente no Brasil?
Como publicar um quadrinho de forma independente no Brasil?

Como publicar um quadrinho de forma independente no Brasil?

Com 128 páginas ilustradas, o projeto envolveu uma equipe talentosa com nomes como Aline Martins (character design e desenhos), Salviano Borges (capas e colorização) e Ryan Nascimento (ilustrações de um capítulo). Gabriel atuou como roteirista e diretor criativo, conectando narrativa e visual. Ele conta que o maior desafio foi justamente aprender a ser um líder criativo que oferece liberdade: “Às vezes, o resultado final é diferente do que imaginamos, e isso é ótimo. A criação coletiva exige generosidade”.

Sobre sua estreia no universo dos editais públicos, Gabriel não esconde o choque inicial: “Eu não dominava a linguagem técnica dos editais. Foi um caos no começo. Mas ser aprovado de primeira me mostrou como esses mecanismos são poderosos e transformadores para quem está fora dos grandes centros”. Segundo ele, o financiamento público é democratiza o acesso à cultura e permite que novos autores construam seus próprios ecossistemas criativos, com liberdade, ética e profissionalismo.

Para além do livro, Tecnomaquia virou também um modelo de como a publicação independente pode ser uma alternativa real no mercado editorial. “A auto-publicação responsável é viável”, afirma Gabriel. “Não precisamos esperar pelas grandes editoras. Com informação, tempo e apoio, conseguimos fazer acontecer”.

E aí, o que achou da pauta sobre: “Como publicar um quadrinho de forma independente no Brasil?”

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