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Vôo 7500, pouco terror e pouca tensão numa viagem sem volta

voo 7500

Quantas vezes os espectadores se depararam com um suspense passado dentro de um avião, onde pessoas comuns tinham que ‘se virar nos 30’ para sobreviver? Numa rápida lembrança, podemos citar Vôo Noturno, Serpentes a Bordo, Sem Escalas, Vôo United 93 e tantos outros. Não contente, Takashi Shimizu resolveu fazer sua própria versão para este sub-gênero em Vôo 7500.

O projeto é quadradaço e começa com a óbvia apresentação dos personagens importantes para a trama. Na verdade, nenhum tem verdadeira relevância e só estão lá para balbuciar algumas frases soltas, gritar e fazer caras e bocas.

O filme tem por volta de uma hora e quinze minutos, mas a trama parece se arrastar por três horas, pois nada acontece e quando há chances de dar uma engrenada, Shimizu coloca tudo a perder com sustos bobocas e que não amedrontariam uma criança de dez anos – como se tivesse esquecido das ótimas sacadas de seus terrores como Ju-on: A Maldição.

Então, quando você já estiver bocejando e com vontade de desligar seu televisor, receberá uma reviravolta final patética e vista pelo menos uma dúzia de vezes nestas últimas duas décadas. Eu não me importo que clichês sejam usados em roteiros – até porque é quase impossível sair deles –, mas ‘Vôo 7500’ usa e abusa de nossa paciência.

Sinopse de Vôo 7500:

Os passageiros do vôo 7500, que vai dos Estados Unidos até o Japão, viajarão dez horas antes de chegar a seu destino. O que eles não imaginavam é que uma presença sobrenatural também estaria ali e agora, precisarão ser rápidos para salvarem suas vidas.

Título Original: Flight 7500
Ano Lançamento: 2014 (Estados Unidos/Japão)
Dir: Takashi Shimizu
Elenco: Ryan Kwanten, Amy Smart, Leslie Bibb, Jamie Chung, Scout Taylor-Compton, Nicky Whelan, Jerry Ferrara, Christian Serratos

ORÇAMENTO: —
NOTA: 3,0

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