Um Crime de Mestre: o embate entre Gosling e Hopkins
Um Crime de Mestre chegou com o intuito de ser um suspense interessante e que dialoga com aqueles das décadas de 1960 e 1970. Anthony Hopkins (Dois Papas) exala seu poder interpretativo a cada segundo e nos faz lembrar de um tal Hannibal. O tempo passa, aquele roteiro se acomoda, Ryan Gosling (Cálculo Mortal) peca pelos excessos e o diretor Gregory Hoblit (Alta Frequência) oscila demais.
São nas sequências que contém uma espécie de jogo de gato e rato que a obra ganha pontos positivos.
A trilha sonora não tem nenhum momento brilhante, contudo, as fotografias e planos de fundo agradam. Mas o grande trunfo é realmente o veteraníssimo Hopkins, criando um personagem cínico, arrogante e perspicaz. Enfim, o ator é como um bom vinho, quanto mais velho, melhor.
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