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TimerMan, o novo tokusatsu brasileiro

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Há algum tempo atrás fizemos uma entrevista com o criador do herói Insector Sun. Hoje, temos a honra de mostrar nosso bate papo com Fabiano Ferreira, responsável por TimerMan, o novo tokusatsu brasileiro.

Como ele mesmo conta, suas influências vem desde quando a extinta TV Manchete transmitia os seriados e “começou com Ultraman e Spectreman no início dos anos 80. Eu e meu irmão mais velho assistíamos aqueles heróis diferentes e carismáticos todos os dias. Depois chegaram Jaspion e Changeman que me deixaram fascinado na época. Era algo realmente novo para nós! Os meus favoritos são Kamen Rider Black, Changeman, Jiraya, Ultraman e claro Jaspion”.

Mas quem é TimerMan? Conheça mais sobre o herói logo abaixo!

Cinema e Pipoca: Como foi o processo de criação do personagem TimerMan, o novo tokusatsu brasileiro e a concepção do uniforme?

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Fabiano Ferreira: Foi realmente complicado. Primeiro tinha que decidir pelo tema. detetive espacial, força animal, misticismo, alienígena, força policial… Era complicado pois queria ter um tema menos explorado. Foi aí que pensei em viagem no tempo. É um ótimo tema que permite uma infinidade de possibilidades e reviravoltas para a história. Com isso decidido partimos para a criação o herói.

TimerMan, o novo tokusatsu brasileiro

Encontrei no Ultraman X uma ótima referência e meu sócio Francisco Mauriz tratou de desenvolver o visual do herói com assistência minha e do cosmaker Jeferson Martins. Foram vários dias até termos o visual! Depois tivemos mais um problema: o nome! Mais dois dias até que numa reunião via whatsapp Francisco soltou: TIMERMAN! Era isso!!! Um nome com uma sonoridade atraente e universal! Nasceu o nosso guerreiro do tempo!

CP: Notei no trailer que há bons efeitos especiais. Quanto tempo demora, em média, a pós produção de cada episódio? E inserir efeitos especiais é a parte mais difícil?

FF: Obrigado pelo elogio! Realmente é uma tarefa árdua e que exige muita dedicação. As cenas com efeitos especiais precisam ser bem planejadas antes de serem filmadas, pra facilitar na pós produção e assim poupar tempo. O teaser demorou três semanas de pós produção.

Neste momento estamos preparando o primeiro curta do personagem, com uma história completa para em seguida buscar financiadores e investidores para a produção de um filme em longa metragem. Vamos para o cinema e parar no caminho não é opção! Após o filme seguiremos com a série para TV. Estamos muito animados com a repercussão do projeto.

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CP: Quantas pessoas estiveram envolvidos na série para tirá-la do papel?

FF: São pessoas que foram surgindo de todo o Brasil! Atualmente contamos com 8 pessoas na equipe:

Francisco Mauris (ilustrador) de São Paulo / Jeferson Martins (cosmaker) do Paraná / Tuta Vasconcelos (produtor musical) de João Pessoa / Rafael Alencar (roteiro) do Espirito Santo / Fagner Alves (modelador 3D) do Espirito Santo / Marister Cortes (atriz) do Rio de Janeiro / Felipe Gotelip (ator) do Rio de Janeiro /Fabiano Ferreira (ator, diretor, produtor) do Rio de Janeiro

TimerMan, o novo tokusatsu brasileiro

CP: Quantos episódios a primeira temporada terá?

FF: Ainda estamos na roteirização mas tudo leva à crer que a história deva levar uns 50 episodios. Mas somente teremos essa resposta concreta na pré produção da série e com um orçamento fechado. No momento estamos focados no curta e no longa metragem para o cinema.

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CP: Você, como produtor independente e criador de conteúdo, acredita que falta investimento para a cultura, de uma forma geral, no país?

FF: De forma geral não. Para produtores  que tenham no seu elenco nomes famosos e consagrados fica mais fácil pois o investidor sente mais segurança com o retorno do filme, peça, programa… Quando se trata de produtores desconhecidos e independentes é mais difícil. Esse lance de leis de incentivo é muito relativo e não garante sucesso de uma obra. Teve um filme financiado ano passado se não me engano com a lei de incentivo que concorreu em um respeitado festival internacional de cinema e não levou um prêmio. Não posso falar que é um bom ou mau filme pois não assisti. E teve um curta de um produtor do interior que arrecadou em torno de 500,00 com uma rifa e contou com a colaboração de amigos e voltou do mesmo festival com um prêmio na mala. Então o que importa mesmo é resultado!

Não temos atores de tv, milhões de dólares e nem pessoas poderosas nos dando apoio. Mas temos Vontade e persistência e vamos romper essa barreira e vencer! Nunca desistir! É nisso que nos agarramos! O teaser foi produzido com 300,00, um notebook, e muita coragem! Imagina o que vamos fazer com patrocínio? Resultado! É isso que o investidor quer ver, e é isso que vamos entregar.

CP: Na sua opinião, o que mais influenciou para que os tokusatsus parassem de ser transmitidos no Brasil?

FF: A visão das emissoras brasileiras e a mudança do público. Desde a era de ouro da Manchete o Tokusatu perdeu espaço ainda mais com a chegada dos Power Rangers ( que adoro ) Eles chegaram com uma nova pegada e versão dos originais japoneses. Foi coisa de gênio o que a Saban fez! Deu uma nova cara às séries japonesas colocando atores americanos. E isso foi positivo sim pois a Toei atualmente faz suas produções já pensando nas versões americanas e todos saíram ganhando.

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Aqui isso mexeu no mercado e era mais fácil trazer os brinquedos dos Rangers dos EUA do que dos originais do japão que era muito mais caro para fazer as embalagens na versão brasileira e  etc. Mas agora os tempos são outros com a internet. Varias produções japonesas estão aí pra nova geração e os antigos fãs também! O Tokusatsu voltou ao Brasil pra ficar!

CP: Quais os próximos passos de TimerMan? E existem outros projetos para um futuro próximo? Se sim, poderia nos contar a respeito?

FF: Timerman tem um longo caminho pela frente com lançamentos de filmes, série, histórias em quadrinhos, brinquedos, etc! Temos um projeto de Sentai também que está em fase de planejamento e logo teremos novidades sobre isso. Mas o nosso foco é o sucesso de Timerman.

Quer saber mais sobre TimerMan, o novo tokusatsu brasileiro:

Confira o trailer aqui

Confira a página do Facebook aqui

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8 Filmes que Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

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Leonardo DiCaprio merecia o Oscar por diversas vezes, tudo porque, ao longo de sua carreira, nos presenteou com personagens inesquecíveis e atuações impecáveis que conquistaram a crítica, o público e, por muitas vezes, foram ignoradas pela Academia. Ele tem uma carreira marcada pela escolha de papéis desafiadores, e a cada novo projeto, ele eleva o nível da interpretação.

Embora finalmente tenha levado para casa o cobiçado prêmio de Melhor Ator com O Regresso (2015), há vários outros momentos espetaculares. E você, concorda com esta lista?

8 Filmes que Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Diário de um Adolescente (1995)

Filmes que Leonardo DiCaprio merecia o Oscar
Filmes que Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Apesar de ainda ser um jovem ator na época, DiCaprio já demonstrava seu talento em Diário de um Adolescente, um drama psicológico que lida com questões complexas como o vício em drogas e suas consequências devastadoras. O filme, baseado no romance de Jim Carroll, segue o protagonista através de sua difícil jornada pela dependência química e suas degradações físicas e mentais.

DiCaprio não só convence como o adolescente problemático, mas consegue captar a vulnerabilidade e os dilemas internos do personagem de forma brilhante. A performance, intensa e visceral, marca o começo de sua jornada como um dos grandes nomes do cinema, mesmo que a Academia ainda não estivesse pronta para reconhecê-lo.

Titanic (1997)

titanic
Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Com um orçamento colossal e uma direção de James Cameron que se tornaria histórica, Titanic se consagrou como um dos maiores sucessos de todos os tempos, arrecadando 11 Oscares, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. No entanto, um prêmio ficou de fora: o de Melhor Ator. Mesmo que a performance de DiCaprio como Jack Dawson não seja a mais complexa de sua carreira, é inegável que ele conseguiu criar um dos personagens mais adorados da história do cinema.

Sua química com Kate Winslet, o desfecho épico e a carga emocional que transmite ao público são ingredientes que tornam sua atuação memorável.

Gangues de Nova York (2002)

gangues de ny

Em Gangues de Nova York, Martin Scorsese apresenta uma história épica ambientada na Nova York do século XIX, marcada pela violência e pela luta pelo poder nas ruas. DiCaprio contracena com um dos maiores ícones do cinema, Daniel Day-Lewis, que, de fato, roubou a cena com sua interpretação visceral do vilão Bill “The Butcher” Cutting.

Ele consegue equilibrar a vulnerabilidade de seu personagem com a sua sede por justiça e, embora o filme tenha sido reconhecido com várias indicações ao Oscar, DiCaprio não conseguiu ser indicado, o que foi uma grande falha da Academia.

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O Aviador (2004)

Melhores Filmes sobre Aviões
Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Em O Aviador, conhecemos Howard Hughes, o excêntrico magnata do cinema e da aviação, cujos problemas mentais e obsessões se tornam o cerne da história. A direção (mais uma vez) de Martin Scorsese e o elenco de peso, que inclui Cate Blanchett e Alec Baldwin, dão o tom ao filme, mas a verdadeira força do projeto reside na interpretação de DiCaprio.

Ele não apenas traz à vida a complexidade de Hughes, mas faz isso de forma brilhante, explorando o sofrimento mental do personagem e sua constante busca pela perfeição. Mesmo assim, o Oscar foi para Jamie Foxx por sua atuação em Ray, deixando DiCaprio mais uma vez de fora.

Diamante de Sangue (2006)

diamante de sangue

Em Diamante de Sangue, DiCaprio mergulha no violento mundo do comércio de diamantes durante a guerra civil em Serra Leoa. Interpretando Danny Archer, um contrabandista de diamantes, o ator entrega uma performance poderosa que mistura charme, corrupção e redenção. A complexidade do personagem exigia um grande alcance emocional, e DiCaprio faz um trabalho excepcional, lidando com temas delicados como a exploração e os horrores da guerra. Ao lado de Djimon Hounsou e Jennifer Connelly, ele entrega um desempenho de alto nível, mas a Academia mais uma vez ignorou sua performance em favor de outros nomes naquele ano.

Ilha do Medo (2010)

Leonardo DiCaprio merecia o Oscar
Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Em Ilha do Medo, DiCaprio tem a tarefa de encarnar Teddy Daniels, um detetive enviado a um hospital psiquiátrico isolado para investigar o desaparecimento de uma paciente. Dirigido por Martin Scorsese, o filme é um thriller psicológico que mistura mistério e terror psicológico, e DiCaprio brilha ao transmitir a crescente paranoia e a dor emocional de seu personagem.

Sua performance é brilhante, especialmente quando o filme revela suas camadas mais profundas. A tensão criada ao longo da trama, combinada com sua entrega visceral, mas a Academia (mais uma vez) preferiu não reconhecer sua atuação, deixando-o mais uma vez de fora da disputa por um Oscar.

Django Livre (2012)

Leonardo DiCaprio merecia o Oscar
Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Embora Django Livre tenha sido dominado pela performance magnética de Christoph Waltz, que levou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, a atuação de DiCaprio também é digna de reconhecimento. Interpretando o vilão Calvin Candie, um proprietário de uma plantação cruel e insano, ele está arrebatador, mostrando a capacidade de criar um personagem detestável, mas fascinante. Candie é um homem que encontra prazer na morte e no sofrimento de outros. Sua cena de jantar, em que se corta com uma taça de cristal, é um exemplo perfeito de sua entrega emocional e física.

O Lobo de Wall Street (2013)

o lobo de wall street

Em O Lobo de Wall Street, também entrega uma das performances mais frenéticas e engraçadas de sua carreira, como o corretor da bolsa de valores Jordan Belfort. O filme de Martin Scorsese é uma montanha-russa de excessos, e DiCaprio consegue equilibrar o caos e a decadência de seu personagem com uma energia irresistível.

Uma das atuações mais energéticas de toda sua carreira, mas a estatueta foi para Matthew McConaughey por sua performance em Clube de Compras Dallas (2013). A performance também cheia de camadas, mostrando a ascensão e queda de um homem completamente obcecado por poder e riqueza.

Apesar de todas essas atuações memoráveis, foi apenas em 2016 que DiCaprio finalmente conquistou o Oscar de Melhor Ator por sua performance em O Regresso (2015), um prêmio merecido após uma carreira de desempenhos impecáveis. No entanto, as atuações acima mostraram que ele merecia o reconhecimento muito antes.

E você, acredita que esses são os filmes que ele merecia o Oscar? Ou tem outras atuações que você consideraria dignas do prêmio? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião conosco!

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Críticas

Crítica: Morte a Pinochet

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morte a pinochet

Morte a Pinochet é uma produção chilena, dirigida por Juan Ignacio Sabatini e que chegou no Brasil com o selo da A2 Filmes. E assim como tantas obras nacionais como Marighella ou Batismo de Sangue, esta expõe toda a luta de uma pequena parcela que não queria, no futuro, que seus entes queridos passassem pelas mesmas atrocidades que elas. E é um diálogo fundamental nos dias de hoje, ainda mais quando notamos um retrocesso na mentalidade de muitos cidadãos.

Nestes pouco mais de 80 minutos, temos uma entrega sem igual de Daniela Ramírez, que interpreta Tamara, bem como de todos do elenco. Além disso, ficamos diante de cenas de arquivo, com a guerra civil explodindo por todos os cantos. Só senti falta de mais imagens reais ao longo da trama, pois complementaria todo o enredo.

Talvez por conta do baixo orçamento, Sabatini tenha preferido takes mais fechados para facilitar a reconstrução de época. Contudo, não há um arrojo tão denso na fotografia e há diferenças gritantes, se comparados com o já citado Marighella, de Wagner Moura.

Outros prós e contras de Morte a Pinochet

Certamente, o espectador notará um grande suspense no ar desde os primeiros minutos, e não dá para ser diferente, até porque, o cerne do roteiro é o planejamento do grupo para eliminar o ditador. Apesar disso, a balança moral é colocada em prova poucas vezes, deixando os personagens com uma dubiedade mais amena (o que, neste caso, pesa contra).

Entenda o seguinte: há diálogos pontuais, como quando a protagonista visita seu pai e entrega algumas cartas para ele ou mesmo na narração em off onde diz que “às vezes, a história tem que ser pintada com balas, não para nós, mas para o futuro de nossos filhos“, que valem cada segundo. Mas porque não fazê-los mais vezes?

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Se tiver oportunidade, veja Morte a Pinochet, pois o cinema, além de tudo, também educa e molda caráter.

Onde assistir Morte a Pinochet?

É possível adquirir o filme para aluguel ou compra nos seguintes sites: Microsoft Store, Amazon Video, bem como Apple TV e Google Play Movies.

morte a pinochet

Sinopse do filme

Em setembro de 1986, um grupo de jovens tinha nas mãos a oportunidade de mudar o destino de um país: acabar com a ditadura de Pinochet matando-o. Enquanto o Chile vivia uma das ditaduras mais cruéis de Augusto Pinochet, poucos ousados consideravam o impossível: matar o tirano. O professor de educação física Ramiro, a psicóloga Tamara, e Sasha, nascida na favela, marcam o ataque armado para uma tarde de domingo em 1986.

Ramiro, ex-professor de educação física que se dedicou à luta armada, esquecendo-se das relações pessoais; Sacha, um jovem humilde das favelas de Santiago, um entusiasta do futebol, sem formação política, e Tamara, uma psicóloga atraente que deixou uma família de classe alta para viver na clandestinidade e se tornou a única mulher com posto de comandante na Frente Patriótica: todos eles têm um objetivo comum – matar Pinochet. Baseado na história real de um ataque fracassado lançado por um braço armado do Partido Comunista Chileno.

Nota Cinema e Pipoca: ★★★½

Título Original: Matar a Pinochet
Ano Lançamento: 2022 (Chile)
Dir: Juan Ignacio Sabatini
Elenco: Daniela Ramírez, Cristián Carvajal, Juan Martín Gravina, Gabriel Cañas, Gastón Salgado, Julieta Zylberberg

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DAVID FINCHER – FILMOGRAFIA

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David Fincher 001

David Fincher, nasceu em 28 de agosto de 1962 em Denver, é um diretor tanto autoral, quanto “industrializável” e consegue o que pouquíssimos diretores alcançaram na Hollywood atual: poder suficiente para tocar seus projetos particulares e liberdade suficiente para inserir suas idéias em produções como o pesado “O Homem que não Amava as Mulheres”.

Aos 18 anos começou a trabalhar na Industrial Light and Magic de George Lucas, onde teve a oportunidade de trabalhar em ‘O Retorno de Jedi’ (1983) e ‘Indiana Jones e o Templo da Perdição’ (1984). Deixou a empresa para se dedicar ao ramo de comerciais publicitários, além de dirigir clips para bandas como Aerosmith, Madonna e etc.

Logo abaixo sua filmografia, pouco extensa, mas com um valor incrível!

Leia mais sobre a filmografia de David Fincher
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