Críticas

Wall-E: Crítica social pesada, envolto de personagens fofíssimos

Em 1995 ‘Toy Story’ surgiu, dando um novo patamar ao gênero da animação, depois disso vieram ‘Vida de Inseto’, ‘Os Incríveis’, ‘Monstros S.A.’ e ‘Ratatouille’, só para citar alguns. 2008 entra e a aposta da Pixar está num misto de comédia e aventura, com referências as mais geniais ficções científicas.

‘Wall-E’ nos alerta sobre nosso futuro e exemplifica isso com sequências simples (pessoas obesas, distantes umas das outras e que não conseguem mais andar), mostrando como os avanços tecnológicos podem retroceder milhares de anos da evolução humana.

Sem condições de sobrevivência na Terra, os humanos deixaram robôs para limpá-la e rumaram para o espaço. 700 anos depois, apenas um desses “faxineiro” restou e se apaixona por outra humanóide que tem a missão de procurar vestígios de vegetação em nosso planeta.

Na meia hora inicial os diálogos são deixados de lado, e onde outros poderiam facilmente colocar inúmeros clichês batidos, Andrew Stanton (‘Procurando Nemo’) conquista o espectador. Por trás dos personagens bonitinhos, ‘Wall-E’ ultrapassa as barreiras e nocauteia os marmanjos sem piedade, numa crítica social poderosa. O Oscar será apenas um mero detalhe. Uma obra de arte simplesmente brilhante.

NOTA: 10,0
ORÇAMENTO 120 Milhões de Dólares

Eder Pessoa

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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9 Comentários

  1. Esse filme é uma homenagem aos clássicos de hollywood. Um romance surpreendente, eu sinceramente fiquei tocada pelas cenas de amor do filme.

    Os primeiros 30 minutos de filme fazem com que nos apaixonemos completamente pelo personagem principal. A empatia que ele nos causa é algo semelhante à que sentimos quando vimos E.T. pela primeira vez.

    Fora os enquadramentos, a animação muito competente.

    E a cena do balé no espaço foi maravilhosa, acho que uma das cenas mais lindas que já vi na vida. Muito criativo e surpreendente. Um dos meus filmes preferidos.

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