SKIN TRADE

skin trade

O cinema de ação dos anos 80 parece ter voltado com tudo, já que projetos como ‘Os Mercenários’, ‘Rambo IV’, ‘O Último Desafio’, são exemplos vivos desta tendência e ‘Skin Trade’ segue na mesma linha, ou seja, vá conferir só se for um fã incondicional deste gênero, caso contrário, a chance de se decepcionar é grande.

Dolph Ludgren está lá, com sua cara de poucos amigos e seu método lento de lutar, e parece um tanto deslocado quando está perto da agilidade inacreditável de Tony Jaa, que aqui, tem muito menos combates corpo a corpo do que deveria. Michael Jai White, Ron Perlman e Peter Weller completam um time que, se tivesse se juntado há duas décadas atrás, poderia ganhar maior notoriedade.

O desconhecido diretor tailandês Ekachai Uekrongtham (tente falar o nome do cara sem gaguejar), não tem pulso firme para impor seu próprio ritmo, deixando os 90 minutos de ‘Skin Trade’ bastante oscilantes e com ação fraca.

Nick é um detetive americano que vê sua família ser assassinada por um gangster. Depois de seguir seu rastro, descobre que o homem está na Ásia, onde fatura alto com diversas práticas ilegais. Nick se une a um policial local e juntos terão a difícil missão de destruir toda a rede, antes de chegar ao alvo principal.

Mesmo com a tentativa de uma premissa com alguma crítica social como pano de fundo – no caso o rapto de menores para tráfico humano –, o roteiro ainda necessitaria de uma boa repaginada e um desfecho mais corajoso. Do jeito que está, só irá ser esquecido por aí e ter um destino semelhante a projetos como ‘Soldado Universal – O Juízo Final’ e ‘Em Nome do Rei 2’.

Título Original: Skin Trade
Ano Lançamento: 2015 (Estados Unidos / Tailândia)
Dir: Ekachai Uekrongtham
Elenco: Dolph Lundgren, Tony Jaa, Michael Jai White, Cary-Hiroyuki Tagawa, Celina Jade, Conan Stevens, Ron Perlman, Peter Weller

ORÇAMENTO: 9 Milhões de Dólares
NOTA: 5,0

Por Éder de Oliveira

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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