Poder sem Limites: e se pessoas comuns ganhassem poderes?
Em Poder sem Limites somos reapresentados ao sub-gênero ‘mockumentary’, onde os protagonistas ficam o tempo todo registrando suas peripécias com câmeras de mão. Tudo isso para tornar a linguagem e o roteiro mais tensos e com um grau de urgência mais elevados, mas como na maioria dos casos, a explicação do porquê continuar gravando é risível.
Os desconhecidos Dane Dehaan, Alex Rusell e Michael B. Jordan, até se esforçam para passarem a sensação de que, a cada segundo, seus poderes aumentam, mas a direção de Josh Trank ainda têm muito a melhorar – sem contar que, às vezes, os efeitos especiais deixam a desejar.
Ao esmiuçar os dramas pessoais, o roteiro cai num clichê enorme, mas por sorte não se prendem muito a isso e ao usar referências interessantes, como quando o protagonista destrói uma aranha com seus poderes – clara alusão a Homem Aranha – ganha pontos importantes. A trama também lida com o fato do descontrole emocional que todo e qualquer jovem tem e isso é amplamente dificultado para o trio principal por causa, justamente, deste novo ‘dom’.
Muitas sequências de ação e destruição no terceiro ato já foram vistas e melhor dirigidas no animê Akira, por exemplo, que também utiliza todos os tópicos citados acima. Quer ver realmente o que aconteceria se pessoas com super-poderes estivessem entre nós? Corra e leia a graphic novel Watchman!
Sinopse de Poder sem Limites:
Três amigos adolescentes entram dentro de uma cratera que está aberta no meio de um vasto gramado. Ao acordar, descobrem que ganharam habilidades especiais – movem objetos com o poder da mente – mas o que num primeiro momento era diversão, acaba saindo do controle e tomando proporções gigantescas.
Título Original: Chronicle
Ano Lançamento: 2011 (EUA)
Dir: Josh Trank
Elenco: Michael B. Jordan, Michael Kelly, Alex Russell, Ashley Hinshaw, Anna Wood, Joe Vaz
ORÇAMENTO: 12 Milhões de Dólares
NOTA: 5,0
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