A Paixão de Cristo, um filme visceral de Mel Gibson

a paixão de cristo

Raramente somos apresentados a algo tão visceral e impactante quanto A Paixão de Cristo. Mel Gibson (Coração Valente), dirige seu filme com fúria nos momentos necessários e no fim nos dá a merecida trégua. Preocupado em não jogar violência gratuita na tela (e a porcentagem disso ocorrer era grande), moldou o roteiro milimetricamente. Há alguns exageros gráficos aqui ou ali, mas nada muito prejudicial.

Portanto, para conseguir maior realismo nas duas horas de projeção, todos os diálogos são pronunciados em aramaico, e isso é extremamente importante. Jim Caviezel (O Conde de Monte Cristo), entrega-se por completo ao personagem, tanto que foi coroado (perdoe-me o trocadilho infame) com a indicação ao MTV Movie Awards e ao Oscar. Junto com o protagonista, Mônica Bellucci (Mandando Bala) irradia toda a tensão e sofrimento como Maria Madalena.

Muitos poderão achar uma visão tendenciosa e sensacionalista e acredito não estarem totalmente erradas. Porém, A Paixão de Cristo enche os olhos de qualquer espectador, tamanha qualidade e cuidado.

Utilizando uma fotografia suja e arenosa, Gibson dá a sensação de clausura (mesmo estando em ambientes amplos) e faz algo interessante, ou seja, esquentar os debates sobre religiosidade no mundo todo, criando uma das sequências mais desafiadoras e fortes da década. Enfim, nos presenteia com uma pequena obra prima, contundente e autoexplicativa.

Sinopse de A Paixão de Cristo:

Seguimos os últimos instantes da vida de Jesus. Que vai desde sua captura, passando pela multidão pedindo para soltarem Barrabás, a longa caminhada com a cruz nas costas até a crucificação.

NOTA: 10,0
ORÇAMENTO: 25 Milhões de Dólares

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Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

1 comentário

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Karine

Oiiii!Bom teu blog ta mto…opsss errei ta super, hiper, ultra, mega legal e mto criativa a tua ideia de fazer esse blog….o jeito que vc fez e tudo mais..!Um super bjo e to mto feliz da gente ter “reatado” a nossa amizade…felicidades
Bjoks Ka

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