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O que é Oscar Honorário?

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Você sabe o que é Oscar Honorário? Ele foi criado para ser uma forma de homenagear os profissionais que contribuíram para a Sétima Arte e é o meio que a Academia encontrou para se desculpar por tantas besteiras que fez ao longo dos anos. Confira os últimos vencedores aqui!

E, antes de mais nada, ressaltamos que entre os mais notáveis estão, primeiramente, Alfred Hitchcock, que após ter sido indicado por Rebecca – A Mulher Inesquecível, Um Barco de Nove Destinos, Quando Fala o Coração, Janela Indiscreta e, enfim, Psicoserecebeu o troféu tardiamente.

Enfim, Charles Chaplin recebe seu Oscar

Além disso, Charles Chaplin, que anteriormente havia recebido duas indicações (Melhor Ator e Roteirista) por O Grande Ditador e por Monsieur Verdoux (Melhor Roteirista). O interessante é notar que um ano após a entrega do Oscar Honorário, Chaplin voltou e arrebatou outro Oscar, desta vez com Luzes da Ribalta, que é de 1952, mas chegou aos Estados Unidos apenas em 1973.

O que é Oscar Honorário

Contudo, em 1960, foi a vez de Buster Keaton receber o Oscar Honorário e os pedidos de desculpas (nunca explícitos, obviamente) de toda bancada votante. Havia sido o diretor de A General. Então, passaram-se 14 anos e outro comediante faturou o seu Oscar. Groucho Marx era seu nome e três anos depois faleceu.

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Entendeu melhor o que é Oscar Honorário? Então, vamos continuar a história!

Oscar Honorário, da década de 1980 em diante!

Em 1981 e 1986, homenagearam dois gênios da atuação: Henry Fonda e, ao mesmo tempo, Paul Newman. Todavia, em 1982, Fonda voltou com tudo – e mesmo com a saúde um tanto frágil – arrebatou o prêmio de Melhor Ator por Num Lago Dourado. Assim como fez Paul Newman em A Cor do Dinheiro, dirigido por Scorsese. E deram uma resposta a altura aos que já viam suas carreiras como encerradas.

paul newman

O mestre do cinema japonês, Akira Kurosawa foi outro que, mesmo criando obras primas como Os Sete Samurais ou Rashomon, só conseguiu ser laureado com um Oscar Honorário em 1989. Enquanto, no ano de 2005, com Sidney Lumet de Um Dia de Cão e Antes que o Diabo saiba que você está Morto. Então, em 1995, o genial Michelangelo Antonioni de Blowup – Depois daquele Beijo e Peter O’Toole (Lawrence da Arábia e Venus) em 2003 subiram no palco.

Além disso, alguns recebem o Oscar tão tarde que acabam tendo pouquíssimo tempo para desfrutarem do prêmio. Foi o caso de Robert Altman, que faleceu alguns meses depois de receber a homenagem e, enfim, o ator Edward Robinsin,, que nos deixou antes mesmo de receber os louros da Academia.

robert altman

E para você, qual ator, atriz, diretor e qualquer outro profissional da Sétima Arte já merecia ter faturado a ‘honraria’ e ainda não conseguiu?

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Saiba os principais artistas que receberam os Oscares Honorários:

  • Década de 20

1929 – Warner Bros., por produzir ‘O Cantor de Jazz’ (1927), o ilustre filme falado pioneiro, que revolucionou a indústria.”
1929 – Charlie Chaplin, pela versatilidade, bem como a genialidade em atuar, escrever, dirigir e produzir ‘O Circo’ (1928).

  • Década de 30

1932 – Walt Disney, por criar o personagem Mickey Mouse
1936 – D. W. Griffith
1937 – W. Howard Greene e, ao mesmo tempo, Harold Rosson
1938 – Museum of Modern Art Film Library
1939 – Walt Disney

  • Década de 40

1940 – Technicolor Co.
1941 – Bob Hope
1942 – Walt Disney e, logo depois, William E. Garity, J. N. A. Hawkins, RCA Manufacturing Co.
1942 – Leopold Stokowski e seus associados
1943 – MGM
1945 – Bob Hope
1947 – Laurence Olivier

  • Década de 50

1950 – Cecil B. DeMille
1951 – George Murphy
1952 – Gene Kelly
1952 – Rashômon
1953 – Bob Hope
1954 – 20th Century-Fox Film Corp.
1955 – Greta Garbo
1956 – Miyamoto Musashi
1958 – Society of Motion Picture and Television Engineers

  • Década de 60

1960 – Buster Keaton
1961 – Gary Cooper
1966 – Bob Hope
1967 – Y. Frank Freeman
1968 – Arthur Freed

Sidney Lumet

  • Década de 70

1970 – Cary Grant
1971 – Lillian Gish, Orson Welles
1972 – Charlie Chaplin
1975 – Howard Hawks, Jean Renoir
1978 – Margaret Booth

  • Década de 80

1981 – Henry Fonda
1983 – Mickey Rooney
1984 – Hal Roach
1985 – James Stewart
1986 – Paul Newman, Alex North
1989 – Akira Kurosawa

  • Década de 90

1990 – Akira Kurosawa
1991 – Sophia Loren
1993 – Federico Fellini
1995 – Michelangelo Antonioni
1996 – Kirk Douglas
1999 – Elia Kazan

Enfim, o que achou desta postagem sobre o que é Oscar Honorário? Comente com a gente!

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8 Filmes que Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

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Leonardo DiCaprio merecia o Oscar por diversas vezes, tudo porque, ao longo de sua carreira, nos presenteou com personagens inesquecíveis e atuações impecáveis que conquistaram a crítica, o público e, por muitas vezes, foram ignoradas pela Academia. Ele tem uma carreira marcada pela escolha de papéis desafiadores, e a cada novo projeto, ele eleva o nível da interpretação.

Embora finalmente tenha levado para casa o cobiçado prêmio de Melhor Ator com O Regresso (2015), há vários outros momentos espetaculares. E você, concorda com esta lista?

8 Filmes que Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Diário de um Adolescente (1995)

Filmes que Leonardo DiCaprio merecia o Oscar
Filmes que Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Apesar de ainda ser um jovem ator na época, DiCaprio já demonstrava seu talento em Diário de um Adolescente, um drama psicológico que lida com questões complexas como o vício em drogas e suas consequências devastadoras. O filme, baseado no romance de Jim Carroll, segue o protagonista através de sua difícil jornada pela dependência química e suas degradações físicas e mentais.

DiCaprio não só convence como o adolescente problemático, mas consegue captar a vulnerabilidade e os dilemas internos do personagem de forma brilhante. A performance, intensa e visceral, marca o começo de sua jornada como um dos grandes nomes do cinema, mesmo que a Academia ainda não estivesse pronta para reconhecê-lo.

Titanic (1997)

titanic
Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Com um orçamento colossal e uma direção de James Cameron que se tornaria histórica, Titanic se consagrou como um dos maiores sucessos de todos os tempos, arrecadando 11 Oscares, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. No entanto, um prêmio ficou de fora: o de Melhor Ator. Mesmo que a performance de DiCaprio como Jack Dawson não seja a mais complexa de sua carreira, é inegável que ele conseguiu criar um dos personagens mais adorados da história do cinema.

Sua química com Kate Winslet, o desfecho épico e a carga emocional que transmite ao público são ingredientes que tornam sua atuação memorável.

Gangues de Nova York (2002)

gangues de ny

Em Gangues de Nova York, Martin Scorsese apresenta uma história épica ambientada na Nova York do século XIX, marcada pela violência e pela luta pelo poder nas ruas. DiCaprio contracena com um dos maiores ícones do cinema, Daniel Day-Lewis, que, de fato, roubou a cena com sua interpretação visceral do vilão Bill “The Butcher” Cutting.

Ele consegue equilibrar a vulnerabilidade de seu personagem com a sua sede por justiça e, embora o filme tenha sido reconhecido com várias indicações ao Oscar, DiCaprio não conseguiu ser indicado, o que foi uma grande falha da Academia.

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O Aviador (2004)

Melhores Filmes sobre Aviões
Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Em O Aviador, conhecemos Howard Hughes, o excêntrico magnata do cinema e da aviação, cujos problemas mentais e obsessões se tornam o cerne da história. A direção (mais uma vez) de Martin Scorsese e o elenco de peso, que inclui Cate Blanchett e Alec Baldwin, dão o tom ao filme, mas a verdadeira força do projeto reside na interpretação de DiCaprio.

Ele não apenas traz à vida a complexidade de Hughes, mas faz isso de forma brilhante, explorando o sofrimento mental do personagem e sua constante busca pela perfeição. Mesmo assim, o Oscar foi para Jamie Foxx por sua atuação em Ray, deixando DiCaprio mais uma vez de fora.

Diamante de Sangue (2006)

diamante de sangue

Em Diamante de Sangue, DiCaprio mergulha no violento mundo do comércio de diamantes durante a guerra civil em Serra Leoa. Interpretando Danny Archer, um contrabandista de diamantes, o ator entrega uma performance poderosa que mistura charme, corrupção e redenção. A complexidade do personagem exigia um grande alcance emocional, e DiCaprio faz um trabalho excepcional, lidando com temas delicados como a exploração e os horrores da guerra. Ao lado de Djimon Hounsou e Jennifer Connelly, ele entrega um desempenho de alto nível, mas a Academia mais uma vez ignorou sua performance em favor de outros nomes naquele ano.

Ilha do Medo (2010)

Leonardo DiCaprio merecia o Oscar
Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Em Ilha do Medo, DiCaprio tem a tarefa de encarnar Teddy Daniels, um detetive enviado a um hospital psiquiátrico isolado para investigar o desaparecimento de uma paciente. Dirigido por Martin Scorsese, o filme é um thriller psicológico que mistura mistério e terror psicológico, e DiCaprio brilha ao transmitir a crescente paranoia e a dor emocional de seu personagem.

Sua performance é brilhante, especialmente quando o filme revela suas camadas mais profundas. A tensão criada ao longo da trama, combinada com sua entrega visceral, mas a Academia (mais uma vez) preferiu não reconhecer sua atuação, deixando-o mais uma vez de fora da disputa por um Oscar.

Django Livre (2012)

Leonardo DiCaprio merecia o Oscar
Leonardo DiCaprio merecia o Oscar

Embora Django Livre tenha sido dominado pela performance magnética de Christoph Waltz, que levou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, a atuação de DiCaprio também é digna de reconhecimento. Interpretando o vilão Calvin Candie, um proprietário de uma plantação cruel e insano, ele está arrebatador, mostrando a capacidade de criar um personagem detestável, mas fascinante. Candie é um homem que encontra prazer na morte e no sofrimento de outros. Sua cena de jantar, em que se corta com uma taça de cristal, é um exemplo perfeito de sua entrega emocional e física.

O Lobo de Wall Street (2013)

o lobo de wall street

Em O Lobo de Wall Street, também entrega uma das performances mais frenéticas e engraçadas de sua carreira, como o corretor da bolsa de valores Jordan Belfort. O filme de Martin Scorsese é uma montanha-russa de excessos, e DiCaprio consegue equilibrar o caos e a decadência de seu personagem com uma energia irresistível.

Uma das atuações mais energéticas de toda sua carreira, mas a estatueta foi para Matthew McConaughey por sua performance em Clube de Compras Dallas (2013). A performance também cheia de camadas, mostrando a ascensão e queda de um homem completamente obcecado por poder e riqueza.

Apesar de todas essas atuações memoráveis, foi apenas em 2016 que DiCaprio finalmente conquistou o Oscar de Melhor Ator por sua performance em O Regresso (2015), um prêmio merecido após uma carreira de desempenhos impecáveis. No entanto, as atuações acima mostraram que ele merecia o reconhecimento muito antes.

E você, acredita que esses são os filmes que ele merecia o Oscar? Ou tem outras atuações que você consideraria dignas do prêmio? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião conosco!

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Críticas

Crítica: Morte a Pinochet

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Morte a Pinochet é uma produção chilena, dirigida por Juan Ignacio Sabatini e que chegou no Brasil com o selo da A2 Filmes. E assim como tantas obras nacionais como Marighella ou Batismo de Sangue, esta expõe toda a luta de uma pequena parcela que não queria, no futuro, que seus entes queridos passassem pelas mesmas atrocidades que elas. E é um diálogo fundamental nos dias de hoje, ainda mais quando notamos um retrocesso na mentalidade de muitos cidadãos.

Nestes pouco mais de 80 minutos, temos uma entrega sem igual de Daniela Ramírez, que interpreta Tamara, bem como de todos do elenco. Além disso, ficamos diante de cenas de arquivo, com a guerra civil explodindo por todos os cantos. Só senti falta de mais imagens reais ao longo da trama, pois complementaria todo o enredo.

Talvez por conta do baixo orçamento, Sabatini tenha preferido takes mais fechados para facilitar a reconstrução de época. Contudo, não há um arrojo tão denso na fotografia e há diferenças gritantes, se comparados com o já citado Marighella, de Wagner Moura.

Outros prós e contras de Morte a Pinochet

Certamente, o espectador notará um grande suspense no ar desde os primeiros minutos, e não dá para ser diferente, até porque, o cerne do roteiro é o planejamento do grupo para eliminar o ditador. Apesar disso, a balança moral é colocada em prova poucas vezes, deixando os personagens com uma dubiedade mais amena (o que, neste caso, pesa contra).

Entenda o seguinte: há diálogos pontuais, como quando a protagonista visita seu pai e entrega algumas cartas para ele ou mesmo na narração em off onde diz que “às vezes, a história tem que ser pintada com balas, não para nós, mas para o futuro de nossos filhos“, que valem cada segundo. Mas porque não fazê-los mais vezes?

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Se tiver oportunidade, veja Morte a Pinochet, pois o cinema, além de tudo, também educa e molda caráter.

Onde assistir Morte a Pinochet?

É possível adquirir o filme para aluguel ou compra nos seguintes sites: Microsoft Store, Amazon Video, bem como Apple TV e Google Play Movies.

morte a pinochet

Sinopse do filme

Em setembro de 1986, um grupo de jovens tinha nas mãos a oportunidade de mudar o destino de um país: acabar com a ditadura de Pinochet matando-o. Enquanto o Chile vivia uma das ditaduras mais cruéis de Augusto Pinochet, poucos ousados consideravam o impossível: matar o tirano. O professor de educação física Ramiro, a psicóloga Tamara, e Sasha, nascida na favela, marcam o ataque armado para uma tarde de domingo em 1986.

Ramiro, ex-professor de educação física que se dedicou à luta armada, esquecendo-se das relações pessoais; Sacha, um jovem humilde das favelas de Santiago, um entusiasta do futebol, sem formação política, e Tamara, uma psicóloga atraente que deixou uma família de classe alta para viver na clandestinidade e se tornou a única mulher com posto de comandante na Frente Patriótica: todos eles têm um objetivo comum – matar Pinochet. Baseado na história real de um ataque fracassado lançado por um braço armado do Partido Comunista Chileno.

Nota Cinema e Pipoca: ★★★½

Título Original: Matar a Pinochet
Ano Lançamento: 2022 (Chile)
Dir: Juan Ignacio Sabatini
Elenco: Daniela Ramírez, Cristián Carvajal, Juan Martín Gravina, Gabriel Cañas, Gastón Salgado, Julieta Zylberberg

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DAVID FINCHER – FILMOGRAFIA

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David Fincher 001

David Fincher, nasceu em 28 de agosto de 1962 em Denver, é um diretor tanto autoral, quanto “industrializável” e consegue o que pouquíssimos diretores alcançaram na Hollywood atual: poder suficiente para tocar seus projetos particulares e liberdade suficiente para inserir suas idéias em produções como o pesado “O Homem que não Amava as Mulheres”.

Aos 18 anos começou a trabalhar na Industrial Light and Magic de George Lucas, onde teve a oportunidade de trabalhar em ‘O Retorno de Jedi’ (1983) e ‘Indiana Jones e o Templo da Perdição’ (1984). Deixou a empresa para se dedicar ao ramo de comerciais publicitários, além de dirigir clips para bandas como Aerosmith, Madonna e etc.

Logo abaixo sua filmografia, pouco extensa, mas com um valor incrível!

Leia mais sobre a filmografia de David Fincher
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