Um Dia de Cão: um obra à frente de seu tempo

Um Dia de Cão

Sedento por uma história visceral e inteligente, Sidney Lumet (Antes que o Diabo saiba que você está Morto) traça em Um Dia de Cão momentos tensos, deixando os espectadores quase sem fôlego e salpicando um humor esquisito, num longa que ainda hoje, 34 anos após seu lançamento, causa forte impacto.

Temos um grande acerto já nos minutos iniciais, onde várias imagens lotadas de contrastes apresentam ao espectador um produto diferenciado. Al Pacino e John Cazale (ambos de O Poderoso Chefão) estão tão naturais que mesmo como supostos vilões, conseguem a empatia imediata do público.

A apresentação dos protagonistas não é convencional e o diretor nos joga, abruptamente, no meio das atitudes intempestivas de Sonny e Sal. O fato de ser filmado em duas ou três locações, facilitaria o processo de causalidade, somando-se à câmera sempre ágil, que mantém o nível de suspense elevado.

Por fim, há a exploração da sexualidade de Sal, numa época onde o tema era praticamente proibido. Um Dia de Cão se transformou, de fato, numa obra prima. Recomendadíssimo.

Sinopse de Um Dia de Cão

No roteiro, um assalto rápido se transforma numa grande atração televisiva, onde a mídia – sempre inescrupulosa – e a polícia se mostram tão despreparadas quanto os criminosos. Quando Sonny sai e é ovacionado pela multidão aglomerada em frente ao banco, prova-se a inversão de valores dentro de uma sociedade tremendamente individualista (ali ele têm seus “15 minutos de fama”).

NOTA: 8,5
ORÇAMENTO: —

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

6 comments

comments user
Fabrício Amorim

Tirando o fato de ser baseado em fatos reais, o filme é muito bem montado. Não tem trilha sonora em nenhum momento e mesmo assim é instigante. Vale a pena mesmo conferir que não viu. Boa dica!

comments user
DANIEL BP

Obrigado por ter comentado no blog. Acertou em recomendar esse filme.É bom ver Al em inicio de carreira, e não em As Duas Faces da Lei.

comments user
voce conecta

VФCЗ CФИЭCTД passou por aqui!!!
abraço!!!

comments user
Cary

OII!
eu te indiquei pelo selo “olha que blog maneiro!” dá uma passada lpa no meu blog ! xD

beeeeeijos

comments user
Marcelo A.

Cara, o mais impressionante pra mim é saber que isso tudo aconteceu de verdade…
Gostei muito do teu blog! Também me amarro em cinema, quadrinhos, música, etc… Passa lá em casa:

http://www.marcelo-antunes.blogspot.com

Sucesso!

comments user
Pedro Sombra

Assisti Perfume de mulher, pensei: “Porra! Esse cara é muito foda!”, então vi O Poderoso Chefão, pensei novamene: “Caralho! Esse cara é fantástico, melhor atpr que existe!”, vi Tudo Por Dinheiro e “Esse cara é demais, puta merda!”. SUa atuação em Scarface é fantástica, a única coisa que prestou naquela coisa do DePalma. Adoro o Al Pacino, me decepcionei um pouco quando assisti um de seus pultimos filmes, com o De Niro, As Duas Faces da Lei. Então alugo Um Dia de Cão. Não gostei muito, preferi mil vezes O Quarto Poder (com Dustin Hoffman e John Travolta). Atuação do Pacino foi até que boa, mas tive sono e acabei nem assistindo todo. Mas até onde assisti o filme era cansativo, senti muita falta de trilha sonora, tornando uma coisa crua. Sem boa fotografia também. Não é um filme que eu faça tanta questão de terminar de assistir.

Você não pode copiar o conteúdo desta página

GeraLinks - Agregador de linksTrends Tops - Trending topicsÀ toa na net