ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ

www.adorocinema.com.brÀs vezes a Academia pisa na bola em suas indicações e premiações, como foi o caso do Oscar de Melhor Filme para ‘Crash – No Limite’, pois ‘O Segredo de Brokeback Mountain’ era muito mais completo ou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado para ‘O Senhor dos Anéis’ e não para ‘Cidade de Deus’.

Na maioria das vezes os acertos suprem estes deslizes e ‘Onde os Fracos não tem Vez’, mesmo não tendo o perfil do prêmio, sacramentou a carreira impecável dos Irmãos Coen (‘Queime Depois de Ler’). O roteiro enfatiza a violência como um retrato do nosso próprio dia a dia – e esse ciclo vicioso já está muito enraizado nas entranhas da sociedade moderna – e assim como o Coringa de Heath Ledger em ‘Batman – O Cavaleiro das Trevas’, o personagem Anton Chigurh, interpretado com maestria por Javier Bardem (‘Vicky Cristina Barcelona’) é um agente do caos.

Dividindo a tela com ele, estão Tommy Lee Jones (‘MIB – Homens de Preto’), com o freio de mão puxado e sua indispensável cara de ranzinza em cada frame e Josh Brolin (‘Milk – A Voz da Igualdade’), este sim, tendo interpretação tão digna quanto Bardem e dando uma guinada na carreira.

Após uma caçada de animais mal sucedida, Llewelyn Moss encontra uma maleta lotada de dinheiro no meio do deserto e com vários homens mortos. Mas outros criminosos estão atrás da grana e o psicótico Anton é contratado para recuperá-la, e deste momento em diante o rastro de morte tem início.

A maneira abrupta com que o longa termina pode até parecer tendencioso e sem sentido para alguns, mas assim como na vida real, grande parte das coisas não tem uma coerência ou finais felizes e por isso os diretores não dão trégua e, ajudado por uma esplêndida fotografia voltam a irradiar uma destreza cinematográfica pouco vista nas películas atuais.

NOTA: 8,0
ORÇAMENTO: 55 Milhões de Dólares

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

2 comments

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Diego Janjão

Este filme pra mim foi moh doidera!

mas foi legal!

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Luciana

ahh nao acho que crash nao foi merecido, gostei do filme.

agora esse filme é muito bom, o pessoal adora.

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