O Xangô de Baker Street, um filme esquecível
O libro de Jô Soares, intitulado O Xangô de Baker Street é uma produção peculiar. Que tem bons momentos de humor e sacadas espertas. Contudo, ao transpô-lo para as telonas, o diretor Miguel Faria Jr. dilui muitos destes elementos, deixando a obra um tanto vazia.
A montagem e o figurino são bastante interessantes. Mas as interpretações robóticas de Joaquim de Almeida (Velozes e Furiosos 5 – Operação Rio), como o personagem principal e de Marco Nanini (Greta), empobrecem o roteiro e o resultado final.
Em conclusão, como passatempo escapista vai bem. Só não está à altura nem do romance e, muito menos, da caracterização bacana que poderiam dar para o maior detetive do mundo.
Sinopse de O Xangô de Baker Street:
Um valioso violino Stradivarius, presente de D. Pedro II à baronesa Maria Luíza, desaparece misteriosamente. Então, o renomado detetive Sherlock Holmes é chamado para solucionar o caso. Uma prostituta é encontrada morta, com as orelhas cortadas e uma corda de violino colocada em seu corpo. Ao desembarcar no Rio de Janeiro, Holmes não sabe que perigos o esperam.
NOTA: 5,0
ORÇAMENTO: —
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