O Albergue 2: um filme que era fadado ao fracasso

Primeiramente devemos falar que os noventa minutos de O Albergue era uma homenagem descerebrada àquele tipo de terror trash das antigas. Então, mesmo com baixos orçamentos eles divertiam. Mas a brincadeira ficou séria demais, Eli Roth (Cabana do Inferno) viu seu filme ser tratado como uma obra incrível e este foi seu maior deslize.

Neste O Albergue 2 investida no mundo dos “maníacos endinheirados”, o diretor tenta dar profundidade (!?), bem como explicar as motivações daqueles que pagam para matar.

Com isso, litros de sangue e membros expostos são economizados e as atrizes principais estão lá para serem inofensivas. O pior é presenciar Roth tentando colocar ambiguidade num roteiro tão raso quanto uma xícara de café.

O auge desta besteira se encontra no desfecho, quando garotos jogam futebol usando uma cabeça humana. Ao subirem os créditos, a frustração será enorme e a vontade de pedir seu dinheiro de volta, certamente, lhe ocorrerá. Escolha de olhos fechados qualquer capítulo de Jogos Mortais e O Albergue – Parte 2 ficará ‘no chinelo’.

Sinopse de O Albergue 2

Três jovens americanas vão para Roma. Ao fazer um passeio de final de semana elas são atraídas por uma bela modelo, que conhecem no caminho para uma região remota da Eslováquia. A modelo lhes oferece que conheçam um spa exótico, onde poderiam relaxar, rejuvenescer e se divertir. Elas aceitam o convite, sem imaginar que serão vítimas de um leilão em que participam pessoas ricas e doentes de diversos países.

NOTA: 2,0
ORÇAMENTO: 10 Milhões de Dólares