Seu nome completo é Michael Thomas Mann e nasceu em Illinois, dia 05 de fevereiro de 1943. Tornou-se respeitado pelos profissionais de cinema, por conseguir fundir excelentes tomadas com um visual diferenciado e lotado de referências documentais.
Primeiramente, escreveu o roteiro de ‘Liberdade Condicional’, que tinha como protagonista Dustin Hoffman, mas Mann não foi creditado por este trabalho. Seu primeiro longa metragem de destaque foi ‘Condenado à Vitória’ (1979), que saiu diretamente para a televisão. É um drama que se passa dentro de uma penitenciária de segurança máxima na Califórnia.
Dois anos mais tarde, traz James Caan como protagonista em ‘Profissão Ladrão’, iniciando sua filmografia no gênero policial. Aqui no Brasil, também recebeu o título de ‘Ruas de Violência’, mas é outro dos trabalhos pouco conhecidos do diretor.
Aqui em “Caçador de Assassinos” (1986), ele apresenta ao mundo da sétima arte, um personagem que ficaria imortalizado por Anthony Hopkins, conhecido como Hannibal Lecter. Assistido hoje em dia, o filme consegue ser um bom thriller, com muito suspense, mas a óbvia falta de Hopkins, incomoda um pouco.
Três anos depois, cria outra obra policial que sai direto para a TV. Com nomes pouco conhecidos, talvez Daniel Baldwin seja o grande astro do elenco, “Os Tiras de Los Angeles” foi esquecido com o tempo, mesmo tendo todas as características como a crueza e a câmera ágil, que permeiam a carreira de Mann.
“O Último dos Moicanos” é tratado, hoje em dia, como uma grande obra, mas na época do lançamento, as bilheterias demonstraram que os americanos não estavam tão interessados em um épico que contava a luta do povo indígena, que se viu no meio da guerra entre franceses e ingleses. Mesmo assim, venceu o Oscar de Melhor Som e concorreu ao Globo de Ouro na categoria Melhor Trilha Sonora Original.
“O Informante” foi seu próximo trabalho e colocou desta vez Russell Crowe e Al Pacino para dividirem a tela, neste drama que conseguiu indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro. Michael Mann saiu de mãos abanando.
Com Will Smith em grande forma, Mann resolveu filmar a biografia de Muhammed Ali, em “Ali”. Talvez este seja um dos filmes mais controversos de sua carreira, pois há quem ame e há quem odeie, mas o fato é que tem excelentes momentos, mas uma duração maior que o necessário.
Em 2006, o diretor tira do baú “Miami Vice”, série de grande sucesso nos anos 70 – que ele produzia. Esqueça as roupas extravagantes, coloque uma dose de seriedade, narcotráfico e uma dupla de agentes que não brinca em serviço. A química entre Colin Farrell e Jamie Foxx é perfeita e a fotografia mais ainda. Merecia maior reconhecimento, porque é uma obra prima.
E por último, em 2009, ele recria a época das diligências em ‘Inimigos Públicos‘. O embate entre Johnny Depp (em um de seus últimos papeis dignos de nota) e Christian Bale é excelente e os tiroteios são orquestrados com maestria por este gênio.
Já estou com saudades de ir no cinema ver um projeto com a assinatura de Mann, e vocês?