10 melhores filmes de Meryl Streep
É muito difícil escolher os 10 melhores filmes de Meryl Streep, pois é uma das maiores atrizes de sua geração, com uma carreira de quatro décadas e uma impressionante variedade de papéis.
De Kramer vs. Kramer a The Post, não há como negar que ela sabe passear por papeis densos, seguidos de romances, até em comédias musicais. Lembrando que já venceu três Oscars e conta com dezenas de indicações, seja neste prêmio, no Globo de Ouro, SAG e tantos outros.
10 melhores filmes de Meryl Streep: a musa de Hollywood
Kramer vs. Kramer (1979)
Em Kramer vs. Kramer, dirigido por Robert Benton, Streep interpreta Joanna Kramer, uma mulher que abandona o marido e o filho para encontrar a si mesma, mas depois retorna para lutar pela guarda da criança.
A performance da atriz é emocionante e cheia de nuances. Ou seja, ela consegue transmitir a dor e a complexidade da protagonista, uma personagem que poderia facilmente ser vista como vilã, mas que conquista uma humanidade por conta dessa atuação, Esta foi sua primeira indicação ao Oscar, como Melhor Atriz Coadjuvante.
A Escolha de Sofia (1982)
Considerada por muitos como a melhor atuação da carreira da atriz, A Escolha de Sofia é poderoso e devastador. Baseado no romance de William Styron, acompanhamos Sophie, uma sobrevivente do Holocausto que carrega um segredo terrível de seu passado.
Streep aprendeu a falar polonês fluentemente e sua imersão total no papel foram impressionantes. A cena em que Sophie é forçada a fazer uma escolha impossível no campo de concentração é marcante – um filme que deve ser redescoberto pelos cinéfilos. Segunda indicação, desta vez como Melhor Atriz.
Entre Dois Amores (1985)
Dirigido por Sydney Pollack, Entre Dois Amores é um épico romântico baseado na vida da escritora dinamarquesa Karen Blixen, interpretada por Meryl Streep. O roteiro fala sobre a época em que esteve no Quênia, além disso, relata o casamento fracassado e um romance com o caçador Denys Finch Hatton, vivido por Robert Redford.
Desta vez, precisou ficar ‘afiada’ no dinamarquês e transmitiu toda a força e a vulnerabilidade de Karen. Sucesso de crítica e público, ganhando sete Oscars, incluindo Melhor Filme, e fazendo com que a musa fosse considerada uma das maiores atrizes da geração, já naquela época.
As Pontes de Madison (1995)
Meryl Streep, como Francesca Johnson, entrega uma atuação de tirar o fôlego. Sua personagem fica dividida entre o dever familiar e o desejo de viver uma paixão que nunca experimentou. A protagonista de As Pontes de Madison é solitária e luta internamente com esses sentimentos crescentes.
Há uma timidez inicial, passando pela entrega emocional, quando o romance com Robert aflora. Contudo, há uma desfecho comovente, de quem sabe que o amor nem sempre é suficiente para mudar o curso de uma vida. A cena em que Francesca segura a maçaneta do carro, decidindo se fica ou vai com Robert, é um dos momentos mais poderosos do filme e a química com o ator e diretor Clint Eastwood é algo raro de se ver.
O Diabo Veste Prada (2006)
Baseado no romance de Lauren Weisberger, O Diabo Veste Prada segue a jovem Andy Sachs enquanto ela navega pelo mundo implacável da moda sob o comando de Miranda, editora-chefe de uma revista.
Streep trouxe uma presença magnética ao papel, criando um ícone da cultura pop que se tornou sinônimo de poder e sofisticação. Sua performance equilibra a dureza de Miranda com momentos de vulnerabilidade. Sucesso de bilheteria, arrecadando mais de US$ 320 milhões ao redor do mundo, deu a atriz sua 14ª indicação ao Oscar.
Dúvida (2008)
Em Dúvida, Streep interpreta a irmã Aloysius Beauvier, uma freira rígida e determinada que suspeita que um padre está abusando de um aluno. Dirigido por John Patrick Shanley, que também é o comandante da obra teatral que foi usada como inspiração, explora temas de fé, moralidade e a natureza da dúvida.
Sua atuação foi elogiada pela crítica e pelo público, e ela recebeu sua 15ª indicação ao Oscar. O confronto entre Streep e Philip Seymour Hoffman é um dos momentos mais eletrizantes, destacando a química e o talento dos dois atores.
Mamma Mia (2008)
A atriz e todo o elenco, composto por Amanda Seyfried, Pierce Brosnan, Colin Firth, Christine Baranski e Julie Walters, se divertem nesse musical que é baseado numa peça teatral que utiliza as canções do clássico grupo ABBA para contar sua história.
É leve e descompromissado e, por conta disso, das atuações e da direção de Phyllida Lloyd, que os 109 minutos passam rapidinho – e mesmo você, que não curte o gênero, poderá apreciá-lo. A musa de nossa lista foi Indicada na categoria de “melhor atriz – comédia/musical” no Globo de Ouro.
Julie & Julia (2009)
Em Julie & Julia, Meryl Streep interpreta a icônica chef Julia Child, em uma narrativa que alterna entre a vida de Julia e a de Julie Powell, uma mulher que decide cozinhar todas as receitas do livro de Child em um ano.
Ao lado de Amy Adams, a musa do cinema capturou a energia contagiante e o charme peculiar de Julia Child, adotando sua voz única e sua postura exuberante. O filme é uma celebração da paixão pela culinária e da determinação de duas mulheres em diferentes épocas.
A Dama de Ferro (2011)
Em A Dama de Ferro, temos Margaret Thatcher sendo vivida por Streep. Essa foi a primeira-ministra britânica que liderou o Reino Unido durante os anos 1980. Há certos excessos da direção, mas é a musa que segura o longa.
Aqui, ela ganhou seu terceiro Oscar por esse papel, sem contar que a obra gerou controvérsias por sua representação da política de Thatcher.
The Post – A Guerra Secreta (2017)
Dirigido por Steven Spielberg, The Post – A Guerra Secreta é um thriller político que narra a história do jornal The Washington Post e sua decisão de publicar os Pentagon Papers, documentos secretos que expuseram a verdade sobre a Guerra do Vietnã.
Como já é de costume, a atriz não só recebeu outra indicação ao Oscar (sua 21ª), como entregou uma performance sutil e poderosa, capturando a determinação e a vulnerabilidade de sua personagem enquanto enfrenta pressões políticas e pessoais. O filme foi elogiado por sua relevância contemporânea e pela química entre Streep e Tom Hanks.
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