A DAMA DE FERRO
Críticas

A DAMA DE FERRO

MERYL STREEP não é só a maior atriz de sua geração, como também uma das maiores do cinema mundial de todos os tempos. Esta é a sua 17ª indicação ao Oscar, sendo que já faturou dois prêmios e tem tudo para levar o terceiro para a casa. A disputa com Viola Davis é dura, mas sua personificação em Margareth Tatcher é sublime.

A diretora PHILLIDA LLOYD, que já havia trabalhado com STREEP em MAMMA MIA!, joga toda a responsabilidade em sua protagonista, pois sabe o que esperar dela e isso é um ponto importante, já que é necessário uma maior liberdade para trazer a realidade necessária e fazer a atriz sumir em sua interpretação.

A produção em si tem seus altos e baixos, mas LLOYD foi inteligente em trazer as idas e vindas no tempo, onde as lembranças de uma mulher já idosa e fragilizada corroboram com as questões mais brutais do governo daquela época (as imagens reais inseridas ali passam um verdadeiro desespero ao espectador).

Em um ambiente dominado por homens, Margareth Tatcher teve que lutar por tudo aquilo que realmente acreditava para conseguir seu objetivo e ser nomeada Primeira Ministra do Reino Unido.
Teve seu maior teste quando o país entrou em conflito com a Argentina para recuperar as Ilhas Malvinas.

A maquiagem é um ponto que deve ser comentado pois a genialidade neste quesito é louvável, sem contar que STREEP tem uma expressão corporal imponente.
Talvez se fosse outra atriz no papel principal, A DAMA DE FERRO não teria a mesma força… sorte a nossa que pudemos ver a magnitude ímpar de uma verdadeira dama outra vez na telona.

Título Original: The Iron Lady
Ano Lançamento: 2011 (Reino Unido)
Dir: Phyllida Lloyd
Elenco: Meryl Streep, Harry Lloyd, Jim Broadbent, Anthony Head, Richard E. Grant, Roger Allam, Olivia Colman

NOTA: 7,5
ORÇAMENTO: 13 Milhões de Dólares

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