A Pixar entrou, definitivamente, no mercado das animações e ganhou a liderança do público e da crítica mundial com Toy Story, Monstros S.A. e etc. Coube às outras produtoras correrem atrás do prejuízo e soarem um bocado para recuperarem o espaço perdido.
Desde o primeiro momento, percebemos que Madagascar vem para agradar, basicamente, o público infantil. Tem lições de moral rasas e um roteiro oscilante ao extremo. Porém, uma ou outra piadinha nos faz abrir um sorriso e, por isso, a película não é uma total perda de tempo.
O estilo cartunesco é um acerto, bem como o tratamento em relação à trilha sonora. A modelagem dos personagens e o ambiente que o cercam é competente e só faltou uma pitada de novidade.
Longe de mim menosprezar tal trabalho, só que, depois da Pixar, o nível de exigência ficou mais difícil e injusto.
Sinopse de Madagascar:
Alex, um leão que é a atração principal do zoológico. Ele foge para conhecer outros lugares e seus amigos (a zebra Marty, a girafa Melman e o hipopótomo Glória) vão atrás para buscá-lo. Depois de criarem um tumulto generalizado no centro da cidade, um grupo de defensores dos direitos dos animais, decide ‘despachá-los’. Só que um acidente no caminho os faz perder a direção e acabam parando na ilha que dá nome ao filme.
NOTA: 6,0
ORÇAMENTO: —